UM GÊNIO DA MUSICA BRASILEIRA
Alfredo da Rocha Vianna, flautista, saxofonista, compositor, cantor, arranjador e regente. Nasceu no dia 23 de abril de 1897, no Rio de Janeiro.
Pixinguinha era conhecido como "Pizindin" (menino bom) apelido dado por sua avó Edwiges, que era africana. Três de suas irmãs afirmaram, certa vez, em um depoimento, que quem deu esse apelido a Pixinguinha foi uma prima, Eurídice, e que a família acabou transformando "Pizindin" em "Pizinguim" (que segundo Almirante significa pequeno bobo em dialeto africano.
Sua primeira composição é de 1911, o choro Lata de Leite. Segundo o livro Filho de Ogum Bexiguento, essa música "foi inspirada no costume dos chorões de beberem o leite que os leiteiros já haviam deixado nas portas das casas quando, de madrugada, retornavam das tocatas com seus instrumentos".
No final da 1º guerra (1919), em decorrência à gripe espanhola, as salas de cinema ficavam vazias, pois todo mundo temia ficar em lugares fechados com medo de ficar doente. Então, para atrair o público, o Cinema Odeon contratou Ernesto Nazareth para tocar piano na sala de espera. Preocupado com a concorrência, Isaac Frankel, gerente do Cinema Palais que ficava quase em frente ao Odeon, convidou Pixinguinha a formar um conjunto para tocar na sala de espera. Assim surgiu o conjunto Oito Batutas.
Pixinguinha era conhecido como "Pizindin" (menino bom) apelido dado por sua avó Edwiges, que era africana. Três de suas irmãs afirmaram, certa vez, em um depoimento, que quem deu esse apelido a Pixinguinha foi uma prima, Eurídice, e que a família acabou transformando "Pizindin" em "Pizinguim" (que segundo Almirante significa pequeno bobo em dialeto africano.
Sua primeira composição é de 1911, o choro Lata de Leite. Segundo o livro Filho de Ogum Bexiguento, essa música "foi inspirada no costume dos chorões de beberem o leite que os leiteiros já haviam deixado nas portas das casas quando, de madrugada, retornavam das tocatas com seus instrumentos".
No final da 1º guerra (1919), em decorrência à gripe espanhola, as salas de cinema ficavam vazias, pois todo mundo temia ficar em lugares fechados com medo de ficar doente. Então, para atrair o público, o Cinema Odeon contratou Ernesto Nazareth para tocar piano na sala de espera. Preocupado com a concorrência, Isaac Frankel, gerente do Cinema Palais que ficava quase em frente ao Odeon, convidou Pixinguinha a formar um conjunto para tocar na sala de espera. Assim surgiu o conjunto Oito Batutas.
Foi lá que conheceram Arnaldo Guinle, milionário e fã do grupo que patrocinou uma temporada para os Oito Batutas em Paris. Em janeiro de 1922 eles embarcaram para a Europa, mas com o nome de Os Batutas (em francês "Les Batutas"). O sucesso foi imediato.
Os Oito Batutas voltaram com influência jazzística na bagagem. Pixinguinha ganhou um saxofone de Arnaldo Guinle que muitos anos depois iria substituir a flauta.
Em 17 de fevereiro de 1973, Pixinguinha teve o segundo enfarte, durante um batizado no qual seria padrinho. Apesar de ter sido socorrido às pressas, Pixinguinha morreu ali mesmo, dentro da igreja, aos 74 anos.
Pixinguinha escreveu, aproximadamente, duas mil músicas. Foi um dos mais férteis compositores da MPB.
Em 17 de fevereiro de 1973, Pixinguinha teve o segundo enfarte, durante um batizado no qual seria padrinho. Apesar de ter sido socorrido às pressas, Pixinguinha morreu ali mesmo, dentro da igreja, aos 74 anos.
Pixinguinha escreveu, aproximadamente, duas mil músicas. Foi um dos mais férteis compositores da MPB.
Fonte: Livro "Filho de Ogum Bexiguento"
2 comments:
Humberto,
Realmente Pixinguinha é um gênio da música popular brasileira, nos deixou músicas maravilhosas como Carinhoso e Desprezado. Homenagem mais do que justa essa que você presta a esse grande mestre do choro.
Parabéns!!!
Luciana Dias
Pixinguinha...
Ah se voltássemos a produzir músicas com o mesmo conteúdo das composições deste grande mestre. Sincronia de letra e melodia de causar inveja aos "profissionais" de hoje em dia.
Parabéns pelo Blog Humberto!
Forte Abraço,
Lívya Braga
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