O contra-baixista de jazz Paul Laurence Dunbar Chambers, Jr. nasceu no 22 de abril de 1935, em Pittsburgh, Pennsylvania.
O critico de jazz Nat Hantoff resumiu as influência recebidas por Paul Chambers nos comentários sobre o cd “ Whim of Chambers”: "Oscar Pettiford e Ray Brown, foram os primeiros baixistas que Chambers admirou, seguidos por Percy Heath, Milt Hinton e Wendell Marshall pelo trabalho que desenvolviam no setor rítmico da orquestra, Charles Mingus e George Duvivier pelas técnicas inovadoras e os esforços para ampliação do escopo jazzístico através do baixo, mas, foi Jimmy Blanton, quem lhe impôs influencia mais contundente."
O critico de jazz Nat Hantoff resumiu as influência recebidas por Paul Chambers nos comentários sobre o cd “ Whim of Chambers”: "Oscar Pettiford e Ray Brown, foram os primeiros baixistas que Chambers admirou, seguidos por Percy Heath, Milt Hinton e Wendell Marshall pelo trabalho que desenvolviam no setor rítmico da orquestra, Charles Mingus e George Duvivier pelas técnicas inovadoras e os esforços para ampliação do escopo jazzístico através do baixo, mas, foi Jimmy Blanton, quem lhe impôs influencia mais contundente."
Miles Davis depois de ouvi-lo tocar, contratou-o imediatamente para o seu quinteto na época composto pelo saxofonista Sonny Rollins, o pianista Red Garland, e o baterista. Paul tinha apenas 20 anos de idade mas, se integrou ao grupo como se tocasse ha muito tempo.
Em 1956 Chambers, Garland, Philly Joe Jones, e o “monstro sagrado” saxofonista John Coltrane participaram como convidados da gravação do álbum “Tenor Madness” de Sonny Rollins. Em Setembro de 1957 foi a vez de Coltrane reunir músicos para gravação do antológico cd “Blue Train”, seu único trabalho pelo selo Blue Note. Coltrane convidou Chambers, e o trombonista Curtis Fuller.
Em Maio recebeu novo convite de Miles Davis para participar da gravação do cd “Miles Ahead”, que recebeu os arranjos do pianista Gil Evans.
Em Fevereiro de 1959 lá estavam eles mais uma vez juntos, Kelly-Chambers – Cobb, integrando o “trio de ouro” que deu apoio à Cannonball Adderly no cd “Cannonball Adderly Quintet in Chicago”.
Em março do mesmo ano, Chambers e Cobb participaram da garvação, marco na carreira de ambos, do cd “ Kind of Blue” de Miles Davis, que tornou-se uma referencia mundial do jazz. Um dos mais importante registros da época o cd “ Kind of Blue” produziu dois clássico do gênero; "So What" e "All Blues," ambos marcados pelas brilhantes manifestações introdutórias de Chambers e do pianista Bill Evans. Os solos e improvisações de Chambers em "So What" e "All Blues" tornaram-se uma referencia no repertorio jazzístico de quase todas as formações jazzísticas contemporâneas.
Um mês depois da gravação com Davis em 1959, Kelly e Chambers reuniram-se com o baterista Art Taylor na gravação do cd “Giant Steps”de John Coltrane que se tornou o divisor de águas da carreira do fabuloso saxofonista.
Na faixa com "Naima" (composição de Trane) Chambers faz o acompanhamento de uma composição que ecoou mais tarde nas explorações de Coltrane com a gaita.
No cd “Giant Steps” Coltrane presta tributo ao amigo Paul Chambers ao incluir a balada “bluesy” intitulada "Mr. P.C."
Sobre a participação de Chambers em "Giant Steps", o critico de jazz Nat Hentoff escreveu: "Paul Chambers assegura o pulso essencial à musica. É preciso ouvir este cd com a atenção voltada, primeiramente, aos sons criados por Paul.
Paul Chambers faleceu em janeiro de 1969.
Fonte - The Jazz Network
Tradução - Humberto Amorim
1 comment:
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