Sunday, January 31, 2010

JOYCE, A SEGUNDA GERAÇÃO DA BOSSA NOVA


A cantora e violonista de bossa nova Joyce (Joyce Silveira Moreno), nasceu no 31 de janeiro de 1948, no Rio de Janeiro, RJ. Seu nome de batismo era Joyce Silveira Palhano de Jesus, foi criada na Zona Sul do Rio, começou a tocar violão aos 14 anos de idade, observando seu irmão, o guitarrista Newton, amigo de músicos da bossa nova como Roberto Menescal e Eumir Deodato. Mais tarde, estudou com Jodacil Damaceno (violão clássico e técnica) e Wilma Graça (teoria e solfejo).
Em 1963, participou pela primeira vez de uma gravação em estúdio, no disco Sambacana, de Pacífico Mascarenhas, convidada por Roberto Menescal. A partir daí, gravou vários jingles e começou a compor.
Em 1967, classificou sua canção Me disseram no II Festival Internacional da Canção (RJ). Em 1968 lançou seu primeiro LP, "Joyce", com texto de apresentação assinado por Vinicius de Moraes. Em 1969, gravou seu segundo disco, o LP Encontro marcado.
Entre 1970 e 1971, fez parte, juntamente com Nélson Ângelo, Novelli, Toninho Horta e Naná Vasconcelos, do grupo vocal e instrumental A Tribo, chegando a gravar algumas faixas no disco Posições, lançado pela Odeon. Em 1973, gravou com Nélson Ângelo, o LP "Nélson Ângelo e Joyce".
Entre os anos de 1971 e 1975, afastou-se das atividades musicais, dedicando-se exclusivamente às filhas Clara e Ana, nascidas em 1971 e 1972, respectivamente. Retomou a carreira em 1975, substituindo o violonista Toquinho, ao lado de Vinicius de Moraes em turnê pela América Latina.
Foi convidada, em seguida, para participar dos shows do poeta pela Europa, já com Toquinho de volta ao grupo. As apresentações geraram, na Itália, a gravação do LP "Passarinho urbano", produzido por Sérgio Bardotti para a etiqueta Fonit-Cetra em 1976. Nesse disco, a cantora interpretou músicas de compositores brasileiros que naquele momento estavam tendo sua obra censurada pela ditadura militar, como Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Maurício Tapajós e o próprio Vinícius de Moraes. O disco teve lançamento discreto no mercado brasileiro no ano seguinte.
Em 1977, apresentou-se em temporada de seis meses em Nova York, gravando o CD "Natureza", em parceria com Maurício Maestro, para o mercado exterior, mas que não chegou a ser comercializado. A partir de 1978 começou a se destacar como compositora, entrando para o repertório de cantores como Milton Nascimento, Elis Regina,Maria Bethania, Boca Livre, Nana Caymmi,Quarteto em Cy,Joanna, Fafá de Belém e Ney Matogrosso.
Em 1980, participou do Festival de Música Popular Brasileira da TV Globo, classificando a canção Clareana. Nesse mesmo ano, gravou o disco Feminina, (foto) com destaque para a canção título, também gravada com sucesso pelo Quarteto em Cy, Mistérios (Joyce - Maurício Maestro), Essa mulher (Joyce - Ana Terra), Da cor brasileira (Ana Terra - Joyce) e Clareana, sucesso de vendagem e responsável pela primeira grande exposição da cantora na mídia.
Ainda na década de 1980, lançou os LPs Água e luz (1981), que trazia o hit Monsieur Binot (Joyce), Tardes cariocas (1984), Saudade do futuro (1985), que trazia Minha gata Rita Lee (Joyce), Wilson Batista: o samba foi sua glória (1986), Tom Jobim: anos 60 (1987), com Gilson Peranzzetta, Negro demais no coração (1988), com destaque para sua regravação de Samba da Benção de Baden e Vinícius de Moraes, e Joyce ao vivo" (1989), trazendo, entre outras, Mulheres do Brasil (Joyce). Lançou, em 1990, o LP Music inside" e, no ano seguinte, o LP "Language of Love".
Em 1993, realizou em Londres um show para um público de 2.000 pessoas, passando a fazer grande sucesso entre o público de drum'n'bass e acid-jazz europeu. Em 1994 a EMI-Odeon lançou o CD Revendo amigos, songbook de seus sucessos em duetos com outros cantores.
Ainda na década de 1990, gravou os discos "Delírios de Orfeu" (1994), "Live at Mojo Club "(1995), "Sem você" (1995), em parceria com Toninho Horta, e "Ilha Brasil" (1996). Em 1997, publicou o livro "Fotografei você na minha rolleyflex", uma coletânea de crônicas e histórias da música popular brasileira. Lançou os discos "Astronauta" (1998), um tributo a Elis Regina, e "Hard bossa" (1999).
Divulgando a música brasileira em seguidas turnês internacionais, ministrou workshops, em 2000, no Rytmisk Konservatorium de Copenhagen (Dinamarca) e em Soweto (África do Sul). Ainda nesse ano, seu CD "Astronauta" foi indicado para o Grammy Latino, na categoria Melhor Disco de MPB. Também em 2000, gravou o disco "Tudo bonito", que contou com a participação de João Donato.
Em 2001 teve seu nome alterado para Joyce Silveira Moreno em função do registro civil de seu casamento com o baterista Tutty Moreno. Nesse mesmo ano, lançou o CD "Gafieira Moderna". Em 2003 sairam "Just A Little Bit Crazy" e "Bossa Duets". Em 2004 lançou "Banda Maluca".
Tem centralizado a divulgação de seus trabalhos principalmente no mercado europeu, onde é considerada uma das artistas brasileiras de maior influência.
Joyce canta e encanta.

CHARLIE MUSSELWHITE, A GAITA BRANCA DO BLUES


O gaitista e bandleader Charlie Douglas Musselwhite lll, nasceu no 31 de janeiro de 1944 em Kosciuskono, Mississippi EUA , é um musico americano não-negro que se destacou no cenário do blues no início dos anos 1960. O que o diferenciava era o fato de ser branco, daí o apelido de “White Blues Man”.



Musselwhite foi citado por Dan Aykroyd como inspiração para o filme “Blues Brothers” (Os Irmãos Cara de Pau). Musselwhite ainda criança, mudou-se para terra de Elvis, Memphis. Ele frequentou a escola com o irmão de Johnny Cash, Tommy, e morava perto de lendas como Johnny Burnette e Slim Rhodes. Charlie absorveu toda música de Memphis com o entusiasmo de um devoto. Mas foi o blues que conquistou o seu coração.



Na adolescência, fez amizade com os grandes do blues tradicional como o guitarrista Furry Lewis, Will Shade e os outros sobreviventes do Memphis Jug Band. Não durou muito para o jovem gaitista começar a tocar com seus amigos mais experientes e fazer seu próprio nome. Com dezoito anos, Charlie pegou sua harmônica e seguiu a estrada em direção norte para tentar sua sorte em Chicago, com a intenção de conseguir um trabalho em uma fábrica na “Windy City”. O que encontrou, porém, foi o blues urbano com toda sua glória.



Tocando com pessoas como Little Walter, Muddy Waters, Big Joe Williams e Howlin’ Wolf, Charlie decidiu que estava na hora de desenvolver seu próprio estilo. “Chicago era como se estivesse em “Fat City”, disse Charlie, “Eles me deram inspiração. Eles me incentivaram a encontrar meu próprio som”.



No meio da década de 60, junto com Paul Butterfield, Charlie decidiu que era hora de introduzir o blues da gaita ao público jovem do rock and roll. Musselwhite e Butterfield tocavam o blues, mas injetaram nele a energia do rock. Em 1966, a Vanguard Records assinou um contrato com o jovem Charlie e lançou o álbum clássico de Musselwhite - “Stand Back!”. Foi um dos primeiros álbuns direcionados ao público do rock.



Seus álbuns da década de 60, estabeleceram Charlie como um talento mundial e, como um crítico escreveu, “o herdeiro natural para carregar a tocha do blues das grandes cidades”. Depois de gravar três álbuns para Vanguard, Charlie se mudou para São Francisco, onde ainda reside.


Durante duas décadas, ele gravou pela Capitol, Paramount, Artholie, Cherry red, Crystal Clear, Kicking Mule, Blue Rockit, Crosscut(Alemanha) e Blue Horizon (Inglaterra). Ajudou a estabelecer a costa oeste como uma “Meca” para o desenvolvimento dos harpistas do blues e do estilo de Chicago. Durante esses anos ele participou de mais de vinte e cinco álbuns de artistas tão diferentes como Doc e Merle Watson, Mike Bloomfield, Tracy Nelson e John Lee Hooker.


Artistas tão diversos como Kim Wilson e Norton Buffalo, Carlos Santana, e a compositora Phoebe Snow, citam Charlie como uma das inspirações principais de seus trabalhos. Infelizmente, Musselwhite, tal como acontece com muitos de seus colegas do meio artistico, foram vítimas de alcoolismo, por sua própria admissão , ele nunca tinha sido sóbrio no palco até depois que ele parou de beber inteiramente em 1987.



Charlie participou em alguns filmes destacando sua performance na grande banda criada para o filme "The Blues Brothers 2000" The Lousiania Gator Boys, que reuniu grandes nomes do Blues.


Em 2002, ele apresentou em homenagem a Bo Diddley no álbum Hey Bo Diddley - Uma Homenagem! cantando e tocando em "Hey Bo Diddley".
Charlie toca, "Blues,Why Do You Worry Me"
Reference - Charliewhite website

BENNY MORTON


O trombonista de jazz Benny Morton, nasceu no 31 de janeiro de 1907, em Nova York. Sua carreira teve o apogeu durante a era do swing. Seu talento e versatilidade eram muito elogiados pelo também trombonista Bill Watrous, entre outros.


Trabalhou com Clarence Holiday (o pai de Billie) e chegou a se apresentar com a própria Billie Holiday, já quase em fim de carreira no "The Sound of Jazz". Nos anos 60 integrou a banda dos Jazz Giants com "Wild" Bill Davidon (corneta), Herb Hall ( clarineta e sax alto), Claude Hopkins (piano), Arvell Shaw (baixo) e Buzzy Drootin (bateria). Fizeram turnés pelos Estados Unidos e frequentemente no Canadá e gravações para a Gravadora Sackville.


Benny Morton se destacou na Orquestra de CountBasie e Fletcher Henderson.

Benny faleceu, em dezembro de 1985.

Acompanhe Sliphorn Outing com Benny Morton.

http://www.youtube.com/watch?v=2FI3dKDngM4





Jazz trombonist Benny Morton, was born on January 31, 1907 in New York City and was most associated with the swing genre. He was praised by fellow trombonist Bill Watrous among others.








One of his first jobs was working with Clarence Holiday (Billie's father), and he appeared with Clarence's daughter Billie Holiday towards the end of her life on The Sound of Jazz. In the 1960s he was part of the Jazz Giants band: "Wild" Bill Davison (cornet), Herb Hall (clarinet and alto), Claude Hopkins (piano), Arvell Shaw (bass) and Buzzy Drootin (drums). They toured the U.S. and frequently in Canada where they did some recording for Sackville Records.





Towards the end of the 60's he played with an offshoot of the Jazz Giants under the leadership of Drootin, called "Buzzy's Jazz Family", with Herman Autrey replacing Davison, Buzzy's nephew Sonny Drootin replacing Hopkins, and Eddie Gibbs replacing Shaw. That stated he is probably best known for his work with Count Basie and Fletcher Henderson.





Benny pased away on December,1985.


Fonte - Wikipédia
Tradução de Humberto Amorim

MANAUS,DOMINGO,MEIO DIA,JAZZ,BILL HENDERSON,ASTOR PIAZZOLLA.

(Mardi Gras, Carnaval em New Orleans, cidade-berço do jazz)
Daqui a pouco, pontualmente ao meio dia, no programa "Momentos de Jazz" pelas ondas da radio Amazonas FM 101,5 http://www.radioamazonas.com.br/ faremos uma homenagem ao compositor argentino Astor Piazzolla, mestre do bandoneón, pela passagem da data de seu aniversário, ontem, e em seguida, passaremos a audição do antológico registro do encontro entre o fabuloso cantor de jazz Bill Henderson como o pianista canadense Oscar Peterson e seu trio (Ray Brown e Ed Thigpen). Bill realizada leitura intimista e sincera dos clássicos do GASB como "I Wish you Love", "You Are The Sunshine" e "At Long Last Love", enquanto Oscar, tranquilamente, esbanjando talento natural, improvisa solos inesquecíveis.


A trilha sonora do filme musical "De- Lovely" que conta a vida do mestre compositor Cole Porter, é sem duvida alguma, a reunião maior de grandes nomes estrelados da atualidade, fazendo a leitura das composições eternas do compositor do "beautiful people". Robbie Williams, Diana Krall, Natalie Cole, Vivian Green e John Barrowman, são alguns destes. Audição imperdivel.


A cantora de jazz Darby Dizard, segue a tendência, que nos últimos anos se consolida cada vez mais, aumentando no cenário musical onde está presente o jazz, o numero de talentosas cantoras de jazz que supera em muito o numero de cantores masculinos. Desconhecida da arena jazzistica, fora dos Estados Unidos, demonstra talento e musicalidade suficientes, para consolidar carreira bem sucedida. Confiram.



Como outros cantores de rock e pop têm feito nos últimos tempos, (Charlie White, Ringo Starr, Rod Stewart, Art Garfunkle) o cantor e baterista Phil Collins, dizendo-se inspirado pelo também baterista de jazz Buddy Rich , apresentou-se ao vivo a frente de sua big band na Cidade Luz. O resultado, contido no CD "A Hot Night in Paris", é o que iremos conferir. O disco conta com a participação especial do saxofonista de jazz Gerald Albright, que aproveita a ocasião para arrasar no improviso.



O melhor ainda está por vir!!



Em 2010, quinze anos de jazz pela 101,5 FM.



Humberto Amorim

Produtor/Locutor



Nota do Blogger - Participantes da promoção do programa (32165504) estarão concorrendo a uma garrafa de vinho de alta estirpe, oferecida pela Panificadora N.S. de Fátima.

Saturday, January 30, 2010

ASTOR PIAZZOLLA, EL GRAN TOCADOR DE BANDONEÓN



O compositor e bandoneonista argentino Astor Piazzolla, nasceu no 30 de janeiro de 1921 em Mar del Plata, a 420 quilometros a sul de Buenos Aires. Sendo um grande inovador da música e do tango, ele tranferiu o tango dos clubes e boates de Buenos Aires para auditorios de concerto.


Aos treze anos de idade Piazzolla for para Nova Iorque, onde foi escolhido para um papel em El Dia Que Me Quieres, o filme do grande mestre Carlos Gardel. Quando regressou a Argentina, tocou na famosa banda de Anibal Trilo. Depois da morte de Trilo em 1975, Piazzolla compôs o tema Suite Troileana. Devido à má situação politica na Argentina , partiu para Paris em 1970.



Em 1976, Astor Piazzolla forma o quinteto de tango "Quinteto Tango Nuevo", do qual faziam parte Fernando Suares Paz, Pablo Ziegler, Horacio Malvicino, Hector Console, e o próprio Piazzolla.


É interessante que Piazzolla compôs uma série de musicais em alusão ao Campeonato Mundial de Futebol na Argentina, que foi "viciado" pelo regime dictatorial vigente na Argentina em 1976. Nessa altura ele recebeu uma bolsa de estudos para continuar a sua instrução com Natalie Boulanger, em Paris. Boulanger encourajou-o a descobrir o seu talento e a dedicar-se exclusivamente ao tango.


O tango de Piazzolla não é só música para dança; o seu tango tem influências de jazz e de música clássica, e é mais apropriado para grandes auditórios do que para salões de dança.


Para além de composições para concerto, música para mais de quarenta filmes, Piazzolla compôs numerosas obras mais curtas – que para muitos não se podem classificar como tango.



Astor Piazzolla é considerado muldialmente como um dos maiores compositores do século XX.


Piazzolla faleceu em Buenos Aires em 1992.



Astor e Quinteto Tango Nuevo "Adios Nonino"






Fonte - El Tango Nuevo

GENE KRUPA, O COMEÇO E O FIM DE TODOS OS BATERISTAS.



O maior baterista de jazz de todos os tempos Gene Krupa, nasceu no 30 de janeiro de 1909, em Chicago e foi o primeiro músico a tocar um solo de bateria na sala de concertos mais famosa de Nova York, o Carnegie Hall.

Gene Krupa foi um baterista excepcional desde o começo de sua carreira. Em 16 de dezembro de 1927, fez sua primeira gravação. A interpretação de "Nobody's Sweetheart", com a Austin High Gang, não marcou apenas o seu início na indústria fonográfica, mas logo uma revolução: pela primeira vez um músico se atreveu a gravar baixo e bateria. Por problemas técnicos, os engenheiros de som recusavam-se, até então, a gravar o baixo. A agulha de gravação saltava do rolo de cera, inutilizando o trabalho.


Isso até surgir Gene Krupa, que, com 18 anos, já tinha uma noção muito clara do papel do baterista numa formação. Ele queria ser mais do que um mero marcador de compasso e, além do mais, sabia tocar o baixo sem fazer a agulha saltar na gravação. Mas a pequena revolução ocorrida nos estúdios Okeh, de Chicago, não seria a única sensação envolvendo o seu nome.


Com o concerto de Benny Goodman no Carnegie Hall, em 16 de janeiro de 1938, um dia após o aniversário de Krupa, se escrevia mais uma página na história do jazz. Pela primeira vez o templo da música clássica abria suas portas para o jazz e, pela primeira vez, os espectadores escutaram um solo de bateria.


Krupa tornara-se um músico muito requisitado desde 1927. Vários nomes que hoje contam entre as lendas do jazz foram seus chefes, colegas ou amigos. Ele tocou com Benny Goodman e Glenn Miller, por exemplo, nos musicais da Broadway Strike Up The Band e Girl Crazy. Krupa tocou durante quatro anos com Benny Goodman And His Orchestra, formação na qual pode destacar-se. Contudo, depois do solo de bateria em Sing, Sing, Sing, o público queria ouvir um solo do músico de Chicago em todas as canções. Goodman não gostou e Krupa acabou se desligando do grupo. Em abril de 1938 surgia Gene Krupa And His Orchestra, que marcou o início de seu grande sucesso.


Com suas técnicas, Gene Krupa tornou-se o grande mestre dos bateristas, ao mesmo tempo ídolo e professor de toda uma geração de músicos. The Gene Krupa Drum Method é o título de seu livro. Em 1941 criou o concurso Gene Krupa Drum Contest, (a batalha das baterias).


A seguir, rodou vários filmes em Hollywood, foi preso e condenado supostamente por posse de drogas. Nos anos 50 tocou com todos os grandes músicos da era, o clarinetista Buddy De Franco, o saxofonista Charlie Ventura e o trompetista Red Rodney, entre outros.



Mas nunca se ateve a um só estilo, experimentando constantemente com os ritmos e novos elementos na bateria. Embora fosse o primeiro baterista a tocar um solo no Carnegie Hall, Krupa conhecia os seus limites: "Eu sempre olhei bem para o público, ao fazer um solo, e quando notava uma certa agitação nas pessoas, sabia que era a hora de parar com o show e dar espaço para o grupo voltar a tocar", diz o lendário baterista.


A saúde obrigou-o a limitar suas atividades nos anos 60. Gene Krupa tinha dores nas costas, teve leucemia e um enfarte também debilitou sua saúde. Em 1972 e 1973, ainda tocou algumas vezes com a Benny Goodman Reunion Band.



Sua arte nunca foi superada, dizem os críticos e entendidos. Gene Krupa foi "o começo e o fim de todos os bateristas", disse Buddy Rich em seu túmulo, elogio que vale dobrado, vindo de um colega e concorrente.



Gene Krupa, faleceu em outubro de 1973.
Gene, "Having a Good Time"

ARTIE SHAW, O REI DA CLARINETA


O bandleader, compositor e clarinetista Arthur Jacob Arshawsky, conhecido musicalmente como Artie Shaw, nasceu no 30 de janeiro de 1910, em Nova York e aos cinco anos tocava o ukelele, aos doze sagrou-se vencedor em um concurso de calouros. Na adolescencia formou a "Peter Pan Novelty Orchestra", com outros estudantes e aos quinze foi contratado para tocar como saxofonista na bigband de Johnny Cavallaro, onde aprendeu a tocar a clarineta e adotou o nome profissional de Artie Shaw.


No ano seguinte foi contratado para tocar na Orquestra de José Cantor em Cleveland. Conheceu o pianista, Claude Thornill, com quem manteve uma longa e proficua amizade. Foi para Hollywood para incorporar-se como saxofonista na orquesta de Irving Aaronson denominada "The Commanders".


Depois de atropelar uma pessoa com seu carro, perdeu a permissão para tocar voltou para Nova York e passou a frequentar os clubes do Harlem e no "Pods and Jerry", conheceu o pianista, Willie "The Lion" Smith, que depois de ouvir o seu som, o contratou.. En 1932, passou a ser o primeiro saxofonista da orquesta da "Columbia Broadcasting System" regida por Freddy Rich.


Com sua banda "Artie Shaw and his New Music", em 1935, foi contratado para tocar no Hotel Lexington, em substituição ao grupo de Bing Crosby. A grande guinada na sua carreira deu-se após a gravação de "Beguine the Beguine". O éxito foi tamanho que, desafiando o preconceito racial da época contratou como crooner, a maravilhosa Billie Holiday, e com ela gravou "Any Old Time", uma das mais singelas interpretações de "Lady Day".


Entre 1935 y 1939, Artie Shaw, ficou famoso, ganhou publicidade e dinheiro, mas no final da década de 30, adoeceu e se retirou da míusica por uns tempos. No verão de 1940 voltou a gravar com os "Gramercy Fives" voltando a exibir o seu talento jazzistico. Entre as musicas famosas que gravou destaque para a celebre "Frenesí" uma magnifica adaptação do jazz latino e "My Blue Heaven", além do inesquecível e lendário "Bloomy Sunday".


Depois de servir na Marinha voltou para Nova York e formou nova orquestra para qual contratou o trompetista, Roy Eldridge, o guitarrista, Barney Kessel e o sax tenor, Herbie Steward. Com a decadencia das grandes orquestas, Artie Shaw, dissolveu a sua e so voltou em 1949, quando atuou como convidado de honra na "National Symphony Orchestra" no Carnegie Hall.

Entre 1949 e 1952 formou e dissolveu sua orquestra várias vezes e publicou a sua autobiografia entitulada "The Trouble with Cinderella". Em 1955, foi morar em Girona, (Espanha) onde residiu por uma temporada. Artie Shaw, tinha a fama de ser um homem de sangue frio. Casou oito vezes entre suas esposa consta a bela Ava Gardner.



Artie fez a fusão da musica classica com o jazz adicionando cordas nos seus arranjos, fez experiancias com o bebop e formou "chamber jazz groups", grupos de camara em jazz que utilizavam os sons, então emergentes, da musica Afro-cubana.

Artie tinha uma personalidade dificil, e não passou para a história do jazz como inovador.

Artie faleceu em Dezembro de 2004.
A Orquestra de Artie Shaw leva "Begin the Beguine" (78rpm)


TUBBY HAYES


British jazz multi-instrumentalist Edward Brian "Tubby" Hayes was born on January 30, 1935 in St.Pancras,London,England, and was best known for his tenor saxophone playing in groups with fellow sax player Ronnie Scott and with trumpeter Jimmy Deuchar.


Hayes was born and brought up in London. His father was a BBC studio violinist who gave his son violin lessons from an early age. By the age of ten Hayes was playing the piano, and started on the tenor sax at eleven.


One much repeated story about Hayes' early career was told by Ronnie Scott. Scott was playing at a club near Kingston, and was asked if he minded if a local player sat in: "This little boy came up, not much bigger than his tenor sax. Rather patronisingly I suggested a number and off he went. He scared me to death."


After a period spent playing with various semi-professional bands around London, Hayes left school and started playing professionally at the age of fifteen.In 1951, when he was sixteen, Hayes joined Kenny Baker's sextet, later playing for big-band leaders such as Ambrose,Terry Brown,Tito Burns, Roy Fox, Vic Lewis, and Jack Parnell. In 1955 he formed his own octet, with which he toured the UK for eighteen months. Hayes took up flute and vibraphone during this time, but it was as a tenor-saxophone player that he made and retained his reputation.


From 1957 to 1959 he joined Ronnie Scott in co-leading a quintet, The Jazz Couriers, perhaps the most fondly remembered of British Modern Jazz groups. Subsequently, Hayes reformed his quartet, and toured Germany with Kurt Edelhagen. Then in 1961 he was invited to play at the Half Note Club in New York; a new transatlantic Musicians' Union agreement meant that, in exchange, Zoot Sims played at Ronnie Scott's.



While in America, Hayes recorded (Tubbs in NY) with Clark Terry,Eddie Costa and Horace Parlan, and in 1962 he returned for another visit, this time recording Return Visit with James Moody,Roland Kirk,Walter Bishop Jr., Sam Jones, and Louis Hayes. He played at the Half Note again in 1964, and at the Boston Jazz Workshop the same year, and at Shelly Manne's Manne-Hole in Los Angeles in 1965.


Back in London, Hayes formed his own big band, working in television,film and radio, and even having his own television series (1961–1962, and 1963). He stood in for Paul Gonsalves in February 1964 (with whom he also recorded twice in 1965 (Just Friends and Change of Setting)) when the Ellington orchestra played at the Royal Festival Hall.



Despite all this, regular gigs were hard to come by for jazz musicians, and especially for his big band; first rock and roll and then the Beatles had pushed most jazz out of Britain by the late sixties. Matters were made worse for Hayes by his development of a drugs habit, which came to badly affect his health. In the late 1960s he underwent open-heart surgery; he was able to start performing again in 1971 (though he had more heart surgery that same year), and in 1972 toured Norway and Sweden.


In 1973 he died during another heart operation, at the age of thirty-eight.


Hayes left a legacy of recordings which are now sought after collectors' items, many of which have been re-issued on CD.

Tubby's Big Band "You Know I Care"
http://www.youtube.com/watch?v=F-iHCpTimNY

Recommended CDs



1959: Tubby Hayes and the Jazz Couriers
1959: The Last Word
1961: Tubbs in NY
1962: Late Spot at Scott's
1962: Down in the Village
1963–65: Live in London vols 1 & 2 (tapes made by Les Tomkins at the Old Place in Gerrard Street, London.
1963–66: Night and Day
1965: Just Friends - with Paul Gonsalves
1966: Jazz Tête à Tête
1967: For Members Only
1969: 200 Percent Proof
1972: Quartet in Scandinavia





Reference - Wikipédia

Friday, January 29, 2010

SALENA JONES, HER JAZZ IS HERE,THERE AND EVERYWHERE

A cantora de jazz Joan Elizabeth Shaw, nasceu no 29 de janeiro de 1944, em Newport News, na Virginia, mesma cidade de outra ilustre figura da música americana e mundial, Ella Fitzgerald.

Admiradora incondicional de Sarah Vaughan e fascinada pela elegância de Lena Horne. Daí, o “Sa” de Sarah e “Lena” de Lena Horne, o que resultou em Salena...Nos anos 60 já rodava o mundo cantado pela Europa, América do Sul, África e Ásia.


Em 1964 o respeitado e temido Leonard Feather, crítico musical da revista Down Beat elegeu Salena Jones como uma das cantoras do ano, ao lado de Peggy Lee, Ella Fitzgerald e Nancy Wilson.O circuito de Salena pela Europa abrange países como Inglaterra, França, Alemanha, Suíça, Bélgica, Turquia, Áustria, Itália, Suécia, Espanha e Holanda.Com vários shows também na TV e emissoras de rádio, quando ela está na Europa, é geralmente acompanhada pelo seu Trio e pela Big Band da BBC de Londres.


Salena já fez diversas apresentações pela Austrália, África, América do Sul, China, Canadá e Hong Kong. Sem falar na Indonésia, Tailândia e Japão, lugar onde desde que foi a primeira vez em 1978, volta todos os anos para uma série de apresentações em teatros, emissoras de rádio, TV e nos Blue Note Jazz Clubes de Tóquio, Osaka, e Fukuoka.

No Rio de Janeiro, gravou o CD "Salena Sings Jobim with The Jobims" no qual participam o filho de Jobim, Paulo Jobim, o neto Daniel Jobim e proprio Tom de forma muito especial tocando e cantando com ela, duas de suas famosas composições. O disco é considerado um dos melhores de sua carreira

Atualmente, Salena mora na Inglaterra.



Jazz and cabaret singer Salena Jones, was born Joan Elizabeth Shaw, January 29, 1944, in Newport News,Virginia, same home town as Ella Fitzgerald. "I loved Sarah Vaughan so much and adored Lena Horne's elegance, I put them together as ‘Salena.’ It looked good. And I kept Joan in ‘Jones.’” And that's how Salena Jones was born.






Jones began singing in church, school and began club work at the age of fifteen. After winning a talent contest in New York's Apollo Theater, singing "September Song". She began making demonstration records for Peggy Lee and Lena Horne, acquired her own contract. Her first disc was "He Knows How to Hucklebuck", with the Paul William Orchestra—and she toured and sang throughout the 1950s with Louis Armstrong, Arthur Prysock,Cab Calloway,Duke Ellington and Big Maybelle—sharing bills with fellow Newport News natives the The Five Keys as well as LaVern Baker, before touring in Spain (1965) and Britain (1966), where she appeared for an extended season at Ronnie Scott's Jazz Club. Since then she has appeared at most leading concert halls and clubs in Europe, Africa, South America and Asia, and appeared regularly on radio and TV, with her own series in the United Kingdom.





Since visiting Japan for the first time (1978) she appeared there annually, memorably in the Unesco Save The Children Telethon (1988), and on a concert tour with the Royal Philharmonic Orchestra (1992). In 1964, Down Beat jazz critic Leonard Feather chose Salena Jones as one of the female vocalists of the year, alongside Peggy Lee,Ella Fitzgerald and Nancy Wilson.






Salena has also appeared throughout Britain, France, Germany, Switzerland,Spain,Italy, Denmark, Sweden, Turkey, Austria and Bulgaria. She has also made numerous television and radio broadcasts in Britain, and throughout Europe, often supported by the BBC Big Band. Also performed in Australia, Africa, South America, China,canada,Hong Kong,Indonesia,Thailand and Japan. Since her first visit to Japan in 1978 she has returned at least annually, appearing in concert halls, on television, radio and regularly at the Blue Note Jazz Clubs in Tokyo,Osaka and Fukuoka.






In her career to date Salena has recorded over forty albums, covering nearly five hundred songs, and sold over 500,000 albums worldwide and her album entitled "My Love" recorded in Tokyo won her an award in Japan for outstanding sales.





Salena's musical biography includes many distinguished musicians, band leaders and other artists with whom she has performed or recorded. These include such performers as King Curtis,Herman Foster, Arthur Prysock, Tom Jones, The Coasters, Count Basie Orchestra, Adelaide Hall, Art Farmer, Brook Benton, Barney Kessel, Art Themen, Sarah Vaughan, Hank Jones, Maynard Ferguson, Dudley Moore. . . . and many more.



In Rio de Janeiro not long before Antonio Carlos Jobim's death she recorded "Salena Sings Jobim With The Jobims" (1994) (licensed from Japanese Victor by Vine Gate Music UK), Jobim's hits sung in English, with Paulo Jobim on vocals, flute and guitar, grandson Daniel Cannetti Jobim on piano and the composer himself on two duets, Kenny Burrell on one track: 14 Jobim songs plus Michael Frank's tributes "Antonio's Song (The Rain- bow)" and "Abandoned Garden", and including two duos with Antonio Carlos "Tom" Jobim himself. A beautiful recording and one of her best.


In the 1990s Salena made a sequence of six albums all consisting of standards and, incidentally, completed in six weeks, including mixing. Some of these albums, including Dream with Salena, Journey with Salena, Broadway and Hollywood are themed with songs appropriate to the titles.



Early 2ooo saw Salena starring at the Lionel Hampton Jazz Festival in Idaho, backed by the Hank Jones Quartet including such current luminaries as Russell malone, Lewis Nash, and also featuring trumpeter Roy Hardgrove, singer Diane Reeves and Freddie Cole.








January 2001 saw Salena return to Israel for eight sell-out shows, and she took her trio to Japan in May for two weeks appearing for Cartier, the exclusive jewellers, at their prestigious trade fairs throughout the country. In May 2006, Salena was thrilled to sing again in China opening the Shanghai International Jazz Festival (opened in 2005 by Diana Krall). Salena opened with Lee Ritenour, and Tower of Power.






She is now based in the United Kingdom.


Salina Jones canta em dueto com Tom Jobim.
http://www.youtube.com/watch?v=kkNFh3xI8ns

ED SHAUGHNESSY, THE TONIGHT SHOW DRUMMER


O baterista do ritmo swing e bebop Edwin "Ed" Shaughnessy, nasceu no 29 de Janeiro de 1929, em Jersey City, Nova Jersey e tornou-se conhecido do grande público através de sua longa associação ao trompetista Doc Severinsen, que regia a banda do programa televisivo "The Tonight Show", e era comandado pelo lendário apresentador e comediante Johnny Carson.



Ed cresceu em Nova York e começou musicalmente com o pianista George Shearing, Jack Teagarden e Charlie Ventura. Nos anos 50, colaborou com as bandas de Benny Goodman e Tommy Dorsey. Antes de se juntar a turma da banda do Tonight Show, tocou com a orquestra do pianista e bandleader Count Basie.


Quando o guitarrista Jimi Hendrix esteve no programa The Tonight Show (pode-se fazer o down load no youtube), Ed foi o acompanhante do famosa apresentação do rockqueiro em 1969.


Ed gravou inúmeras vezes durante a sua brilhante carreira e ficou famosa a "batalha das baterias" que disputou com o também exímio baterista Buddy Rich.


Apesar de ser considerado como baterista de "big bands", Ed tem compartilhado seu talento com formações bem menores e acompanhado nomes famosos do jazz, e ao longo dos anos, continua se apresentando em famosos clubes de jazz de Nova York como o Birdland.



Atuou também na noite de Los Angeles e alguns articulistas do jazz creditam a ele o mérito de ter descoberto a cantora Diane Schuur, que ele apresentou no Monterrey Festival em 1976, outros, atribuem ter sido do saxofonista de jazz Stan Getz a descoberta.





Swing music and bebop drummer Edwin Thomas "Ed" Shaughnessy, was born on January 29, 1929), in Jersey City, New Jersey, is best known for his long association with trumpeter Doc Severinsen and the Tonight Show Band on the Tonight Show with Johnny Carson.


Ed grew up in the New York City area, working in the 1940s with George Shearing, Jack Teagarden and Charlie Ventura. In the 1950s he worked in the Benny Goodman and Tommy Dorsey bands. In the 1960s he played for Count Basie prior to joining the Tonight Show band. In 1969 Ed was the Tonight Show session drummer during the performance of Jimi Hendrix.



Shaughnessy recorded extensively throughout his career and was known for his drum competition with Buddy Rich.


Although best known as a big band drummer, Shaughnessy's considerable skills spilled over into small group work with Gene Ammons, Roy Eldridge, Billie Holiday, Mundell Lowe, Teo Macero, Charles Mingus, Shirley Scott, Jack Sheldon, Horace Silver and many others.



For several years Shaughnessy was a member of the house band at Birdland and other New York clubs. In the early 70s he was doing similar work in Los Angeles and is credited with discovering Diane Schuur, whom he introduced at the 1976 Monterey Jazz Festival.
Ed em "Sing,Sing,Sing"
Fonte - AAJ
Tradução de Humberto Amorim

Thursday, January 28, 2010

RONNIE SCOTT, NIGHT AND DAY JAZZ


Jazz saxophonist and jazz club owner Ronald Schatt (Ronnie Scott) was born on January 28th,1927, in Aldgate, East London. The son of a musician, Scott began playing in small jazz clubs at the age of sixteen. He toured with jOhnny Claes, the trumpeter, from 1944 to 1945, and with Ted Heath in 1946, as well as working with Ambrose,Cab Kaye, and Tito Burns. Eventually, as the owner of the Ronnie Scott's Jazz Club, UK's most famous jazz club, his name was virtually synonymous with jazz in the country.


Working on the Atlantic oceanliners in the late 1940s, Scott got to hear modern jazz being played by the likes of Charlie Parker, Dizzy Gillespie and Miles Davis at first hand.


He returned to London convinced that he would play this same kind of jazz in Britain, even if there was not yet a public ready to hear it. He played and recorded in the modern style with like-minded musicians in London's Club Eleven, and after stints with various other bands, formed his own nine-piece group in 1953, with a line-up that included the critic and writer Benny Green on baritone sax.


In 1957 he jointly fronted the Jazz Couriers with fellow-tenorist Tubby Hayes, and this band lasted until Scott (and his partner Pete King, another saxophonist) opened the first Ronnie Scott's night club . He frequently played with his own groups at the club, in between presenting the cream of the world's jazz musicians in an ideal setting for London audiences.


His subsequent premises in Frith Street became one of the world's most celebrated jazz rooms, complete with its own inbuilt studio and (eventually) its own record label. His tenor playing remained among the very best in Britain, and his groups included many famous figures in British jazz, including pianist Stan Tracey and organist Mike Carr. Between stints with his own group and acting as MC at his club, he played in Europe, notably with the Kenny Clarke -Francy Boland Big Band.


Scott is perhaps best remembered for co-founding, with former tenor sax player Pete King, the Ronnie Scott's Jazz Club, which opened on 30 October, 1959 in a basement at 39 Gerrard Street in London Soho district, with the debut of a young alto sax player named Peter King (no relation), before later moving to a larger venue nearby at 47 Frith Street in 1965. The original venue continued in operation as the "Old Place" until the lease ran out in 1967, and was used for performances by the up and coming generation of domestic musicians.


Scott regularly acted as the club's genial Master of Cerimonies, and was (in)famous for his repertoire of jokes, asides and one-liners. A typical introduction might go: "Our next guest is one of the finest musicians in the country. In the city, he's crap".


After Scott's death, King continued to run the club for a further nine years, before selling the club to theatre impresario Sally Greene in June 2005.




Ronnie Scott passed in London on December 23, 1996.

Ronnie Scott does "On Green Dolphin Street"
http://www.youtube.com/watch?v=AqXJcKYSUxU


Reference -AAJ

OS 63 ANOS DA ORQUESTRA TABAJARA CONTADOS EM LIVRO.



A Orquestra Tabajara é um caso raro de longevidade na música brasileira. Na ativa desde 1933, o maestro Severino Araújo e um time de músicos de primeira continuam animando bailes, festas, noites de gala e de muita diversão - principalmente no Rio de Janeiro, onde se apresentam em várias unidades do Sesc e até na famosa casa de shows Circo Voador.


O escritor Carlos Coraúcci aceitou o desafio de recontar a saga da orquestra em livro. "Não fosse a Tabajara, a música brasileira não teria se modernizado. Tem integrantes seus em todos os discos importantes do Brasil. É só olhar nas fichas técnicas de alguns álbuns do Chico Buarque, da Elza Soares e outros", diz Coraúcci.



O livro começa com a história do maestro Araújo. Relata sua infância em Limoeiro, no Recife - ainda no tempo em que cortava cana e ajudava na fabricação de cachaça. O autor percorre desde o tempo das apresentações em coretos até o período pós-revolução dos anos 30 para mostrar a criação da Tabajara e a formação de músicos extraordinários (que, é claro, foram se sucedendo ao longo de tanto tempo de estrada). "Todos os ritmos da música brasileira estão presentes na vida da Tabajara. Acho que o auge foi na década de 50, durante os anos dourados."


Atualmente, a orquestra é formada por 22 músicos, que se apresentam de 10 a 15 vezes por mês. No auge, a turma do maestro Araújo fazia cerca de 34 shows por mês, de tarde e nas madrugadas.


"Hoje, o mercado mudou muito. A logística para a orquestra tocar fora do Rio é difícil e cara, mas onde a Tabajara vai, a lotação é certa", diz Coraúcci.


Fonte - Agencia Estado
Nota do Blogger:
Carlos Coraúcci é escritor e memorialista. Nascido em Franca, Estado de São Paulo, é autor do livro “Um show de rádio – a vida de Estevam Sangirardi” – Editora “A Girafa” e organizador do livro “Histórias... que a História não contou” – fatos curiosos em 60 anos de rádio e TV – de Paulo Machado de Carvalho Filho – Companhia Editora Nacional.
O maestro pernambucano Severino Araújo completa em 2010, sessenta e três anos ininterruptos regendo a Orquestra Tabajara, a mais longeva do mundo, com mais de 15.000 apresentações. Atualmente com noventa e três anos, ainda toca seu clarinete com grande maestria. Mora no Rio de Janeiro.
Acompanhe "Tea for Two" com a Orquestra Tabajara.

Wednesday, January 27, 2010

RADAMÉS GNATALLI



O pianista, compositor e regente brasileiro Radamés Gnatalli, nasceu em Porto Alegre no 27 de janeiro de 1906 e era filho de Adélia Fossati, pianista gaúcha, e do italiano Alessandro Gnattali, que tocava piano, bandolim e contrabaixo.



O casal Gnattali mostrou sua paixão pela ópera ao batizar os filhos com nomes de personagens de Verdi: Radamés, Ernani e Aída.Radamés, aos seis anos, iniciou os estudos de piano e violino com sua mãe. Com apenas nove anos, foi premiado pelo cônsul da Itália em uma festa, depois de reger uma orquestra infantil, com arranjos feitos por ele. Aos 14 anos, ingressou no Conservatório para estudar piano, aprender violão e cavaquinho e aperfeiçoar-se no violino. Teve como professor e fiel incentivador Guilherme Fontainha.Estudou para ser concertista e tocou no Cine Colombo, acompanhando filmes mudos. Além disso, tocou em bailes e deu aulas particulares de piano para ganhar algum dinheiro.



Em 1924, Radamés apresentou-se como pianista no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro. De volta a Porto Alegre, concorreu ao Prêmio Araújo Viana e ganhou a medalha de ouro.Mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro no início dos anos 1930. A partir de 1931, dedicou-se com afinco à composição. Foi regente da orquestra da Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e autor de seis mil arranjos, sendo considerado o melhor arranjador de música popular no Brasil. Para o programa "Um Milhão de Melodias", que ficou 13 anos no ar, chegava a criar nove arranjos por dia.



Em 1941, passou oito meses em Buenos Aires, contratado pela "Hora do Brasil", da Rádio Municipal, da capital argentina. De 1963 a 1967, o compositor trabalhou na TV Excelsior. A partir de então e até 1986, foi arranjador e regente da TV Globo.Entre suas composições figuram as dez "Brazilianas", quartetos e trios e 26 concertos - entre eles um concerto para piano e orquestra, concertos para harpa e clarineta e um Concerto para Harmônica de Boca, dedicado a Eduardo Nadruz (Edu da Gaita).




Em 1986, Radamés sofreu um derrame que o deixou com o lado direito do corpo paralisado. Dois anos depois, sofreu outro derrame, falecendo no dia 13 de fevereiro de 1988 no Rio de Janeiro.



Tom Jobim dedicou-lhe o poema: "Alô Radamés, já comprei amendoim"

Radamés toca "Carioca" ao piano, acompanhando um filme mudo.
http://www.youtube.com/watch?v=B0dAWxMc0KA


Fonte - Uol

JEROME KERN, AND THE WAY YOU LOOK TONIGHT.


O compositor americano de musica popular Jerome David Kern, nasceu no 27 de janeiro de 1885, em Nova York, filho de Judeus Alemães (Fanny e George Kern) que o chamaram de Jerome por viverem perto do Parque Jerome, assim chamado em homenagem ao avô (Leonard Jerome) do primeiro-ministro da Inglaterra Winston Churchill, um lugar que ambos gostavam muito.



Jerome cresceu nas imediações da Rua 56, localizada na área central de Manhattan, onde frequentava a escola pública. Sua mãe Fanny foi quem o incentivou a estudar piano. O pai, Henry, era comerciante e negociava pianos, entre outros artigos. Henry queria que o filho tocasse o negócio com ele, mas Jerome optou pela música.



Jerome escreveu mais de setecentas composições, incluindo as famosas "Ol'Man River", "Can't Help Lovin'Dat Man", "A Fine Romance", "Smoke Gets in Your Eyes", "All The Things You Are", "The Way You Look Tonight" e 'Who?". Sua brilhante carreira abrangeu a inclusão de suas composições em musicais da Broadway e filmes de Hollywood, desde 1902 até a sua morte.



Apesar de Jerome ter escrito a maioria de suas canções para o teatro e filmes, a riqueza harmonica de suas composições permitiu a adaptação delas ao idioma jazzistico (cuja principal caracteristica enfatiza o improviso, baseado na estrutura harmonica da canção). Por essa razão, as melodias de Jerome Kern foram adotadas por músicos de jazz e transformadas em standards.


O fabuloso Jerome Kern faleceu em Novembro, de 1945



Acompanhe a melhor leitura de todos os tempos de "The Way You Look Tonight" por Fred Astaire.






American composer of popular music Jerome David Kern, was born on January 27th,1885 in New York City to Fanny and George Kern, both German Jews.They named him Jerome because they lived near Jerome Park, (named after Wiston Churchill's granfather Leonard Jerome) a favorite place of theirs. Kern grew up on 56th Street in Midtown Manhattan, where he attended public school. His mother Fanny Kern encouraged him to take piano lessons. His father, Henry Kern, was a merchandiser and sold pianos among other items. Although Henry wanted his son to go into business with him, Jerome insisted on staying with music.


Jerome Kern wrote around 700 songs, including such classics as "Ol'Man River", "Can't Help Lovin'Dat Man", "A Fine Romance", "Smoke Gets in Your Eyes", "All the Things You Are", "The Way You Look Tonight", "Long Ago (and Far Away0" and "Who?".


His career spanned dozens of Broadway musicals and Hollywood films from 1902 until his death. Although Kern wrote almost exclusively for musical theatre and musical film, the harmonic richness of his compositions lends them well to the jazz idiom (which typically emphasizes improvisation based on a harmonic structure) and many Kern melodies have been adopted by jazz musicians to become standard tunes.


While in high school Kern composed his first musical shows, one for the Ramblers organization at the high school; the second for the Newark Yacht Club. Some of these tunes were eventually recycled for the score of Showboat.


Kern studied at the New York College of Music and then briefly in 1904, in Heidelberg, Germany. From 1905 on, Kern spent large blocks of time in London, contributing songs to numerous London shows. In 1909 he took a boat trip on the River Thames with some friends, and when the boat stopped at Walton-on-Thames, Kern went to a pub and inn called the Swan to have a drink. The proprietor's daughter, Eva Leale, was working behind the bar, and on October 25, 1910, the two were married at St. Mary's in Walton.


In New York, he started working as a rehearsal pianist, initially contributing numbers for interpolation into other composers' scores. On May 1, 1915, Kern was supposed to accompany Charles Frohman to London on board the RMS Lusitania, but overslept after staying up late playing poker. Frohman died in the sinking of the ship.


At the end of 1915, Kern was contracted by producer George Kleine to supply the music for an early movie serial, Gloria's Romance from 1916. (One of the first starring vehicles for Billie Burke, this 16-part serial is now considered a lost film.) In the style of silent film music, he supplied a series of themes for basic characters and turns of plot.


Kern's biggest hit of his early career was the song "They Didn't Believe Me" (lyric by Herbert Reynolds) that was interpolated into the 1914 production The Girl from Utah.



Kern composed sixteen Broadway scores between 1915 and 1920, with the most notable being the shows he wrote for the Princess Theatre, a small (299-seat) house built by Ray Comstock. Comstock and agent Elizabeth Marbury joined forces to produce intimate, small-cast, low-budget musicals and hired Kern and librettist Guy Bolton. These shows were unique on Broadway not only for their small size, but their coherent plots, integrated scores and naturalistic acting.


The 1920s were an extremely productive period in American musical theatre and Kern created at least one show per year for the entire decade.

In 1927, Kern and Hammerstein wrote Show Boat, which musical theatre historian Miles Kreuger has hailed as "the greatest single step forward in American musical theatre, enabling composers, lyricists and librettists to introduce more mature subject matter into their shows." Based on the novel of the same name by Edna Ferber, the sprawling work featured an unusually serious plot highlighting racism and miscegenation. The score is, arguably, Kern's greatest and includes the well-known songs "Ol'Man River" and "Can't Help Lovin'Dat Man" as well as "Make Believe", "You Are Love", "Life Upon the Wicked Stage", "Why Do I Love You", and "Bill".


Although Ferber's novel was filmed unsuccessfully as a part-talkie in 1929 (using few songs from the Kern score), the musical itself was filmed twice, in 1936, and, with Technicolor, in 1951. Both the 1936 and 1951 films were box-office successes; the 1936 film was especially acclaimed by critics.


While most Kern musicals have largely been forgotten except for their songs, Show Boat remains well-remembered and frequently seen. It is a staple of stock productions and has been revived numerous times on Broadway and in London.


Kern passaed away on November,1945.
Reference - Wikipédia
Tradução de Humberto Amorim

CAMBADA BOLSA VINHO, DÁ A LARGADA EM 2010.

As preciosas "gold nuggets" degustadas pelos enófilos da Cambada.
Os agradecimentos à Baco, em nome da Cambada.

Joaquim recebe de Ernesto o livro "Borbulhas, Champagnes e Espumantes", mimo por mim ofertado.


Hélio, cheio de nove horas, recebe do Edson o CD "Coletânia Brasileira", pelo primeiro lugar na degustação "cega".




Meu momento Cmt.Raul.




Te acalma ai!!!!


Enófilos, Joaquim,Célio, Stenio e Hélio defumam com os "puros Cohiba robustos", o ambiente da Galateria La Farruca, para 2010.






Hermanos, o gostinho é do Caribe!!!


Servido?


O Porto e os Puros, sendo apresentados por Joaquim e Célio.



A decoração do quarto do botafoguensezinho Thiago, filho do Hélio, agora está completa.


Depois de revisitar os inesquecíves momentos da natação do Rio Negro Clube (ela brilhou como grande campeã), Sandra brinda feliz da vida.


Do you wanna sip?

Célio desejando o melhor do melhor, para todos.



A classe do Pedro Stenio é a mesma, o visual outro.


As outras seriam absolutas, se não existisse a Touriga Nacional? Certo, Joaquim?


Ernesto Costa de visual novo, no novo ano.



Pardon me boys.......


O "Trio Ternura" dos enófilos da Barelândia. Tchubidu,bidu.....



Os barulhentos e felizes integrantes da Cambada Bolsa Vinho, movimento de enófilos que através da degustação "cega", que acontece mensalmente sempre em alguma excelente casa de pasto de Manaus, e que visa o fortalecimento dos laços de amizade entre nós, enquanto saboreamos iguarias irrecusáveis e vinhos da mais alta estirpe, provenientes das melhores vinicolas espalhadas pelo mundo, voltou a se reunir na Galateria La Farruca, para dar a largada em direção as inigualáveis festivas de 2010.
O enófilo Hélio Uchoa sagrou-se como o grande campeão da tarde e recebeu o mimo ofertado pelo Edson Costa. Joaquim Nogueira faturou com galhardia o livro por mim ofertado, pela segunda posição.
A degustação dos "puros", levados por mim, foi regada pelo excepcional Vinho do Porto providenciado pelo Joaquim Nogueira. As fotos contam melhor a história deste escontro sem igual.
Destaque para o vinho libanês Chateau Kefraya, do Pedro Stenio.
O melhor ainda está por vir.


EDSON COSTA, SANDRA SANTOS, ERNESTO COSTA, HÉLIO UCHOA, CÉLIO CRUZ, JOAQUIM NOGUEIRA, PEDRO STENIO E HUMBERTO AMORIM.

Tuesday, January 26, 2010

STÉPHANE GRAPELLI, O VIOLINISTA DO JAZZ


O legendário violinista de jazz Stéphane Grappelli, nasceu no 26 de janeiro de 1908, em Paris, França. Filho de pais italianos, foi encaminhado a um orfanato após a morte de sua mãe quando tinha apenas quatro anos e seu pai foi combater na Primeira Guerra Mundial. Grappelli iniciou sua carreira musical nas ruas de Paris e Montmartre com um violino.


Ele começou seus estudos de violino aos 13 anos de idade e estudou no Conservatório de Paris estudando piano, entre 1924 and 1928. Fundou o Quintette du Hot Club de France com Django Reinhardt, que durou de 1934 até 1939.



Em 1940, Grappelli começou a sua parceria com o pianista inglês cego, George Shearing, mas também se reunia com Django, esporadicamente até a sua morte em 1953.


Após a guerra Grapelli apareceu em centenas de gravações incluindo o pianista Oscar Peterson, o violinista Jean-Luc Ponty, vibrafonista Gary Burton, o cantor pop Paul Simon, o bandolinista David Grisman, o violinista clássico Yehudi Menuhin, o maestro André Previn, e o violinista Mark O'Connor.



Também colaborou com o guitarrista britânico Diz Disley, gravando 13 álbuns com seu trio e com o renomado guitarrista britânico Martin Taylor.


Stephane Grapelli faleceu em dezembro de 1997.
Stéphane toca magistralmente "as Time Goes By"". Talvez você não tenha jamais assistido nada igual e tão inesquecível!!!
Fonte - ATJ

PAGE CAVANAUGH, A FINE JAZZ PIANIST


Jazz pianist, vocalist and arranger Page Cavanaugh,was born on January 26,1922 in Cherokee, Kansas and his his first steady work was in the territory band, the Ernie Williamson Orchestra, in the late nineteen thirties . During the Second World War stationed in Sacramento, California, , Cavanaugh was the replacement pianist for an Army trio called "The Three Sergeants", and in that group made the acquaintance of Al Viola and Lloyd Pratt who would form a musical partnership after their military service was over.


By the mid forties, now based in Los Angeles, the small unit called "The Page Cavanaugh Trio" began to get club work in the Southern California area. They patterned their musical style after the King Cole Trio and developed a unique vocal sound which consisted of soft voiced unison singing. Soon they were garnering great reviews and spreading popularity. They began recording for small West Coast labels and soon found a few musical spots in motion pictures.


The first recordings by the three man unit were for the ARA label. These include “Air Mail Special” / “Saipan”, and “Fish And Chips” and “After You've Gone”, "The Three Bears" and "Vine Street Hayride".


“All Of Me” and a remake of “The Three Bears” was released on RCA. “Bears” was a good seller for the group and gave them name recognition especially on the West Coast. Johnny Desmond sang with the trio on “I'll Close My Eyes” and “Guilty”, and Jane Harvey did the vocal honors on “Foggy River” and “My Number One Dream Came True”. “Heartbreakin” and “Walking My Baby Back Home” followed, as did “Love's Got Me In A Lazy Mood” on.


In addition to the recordings, they had an admirer of their work in Frank Sinatra. They did a number of appearances on the radio show Songs By Sinatra on the CBS radio network during late 1946 and early 1947. They even backed up Sinatra on “That's How Much I Love You” and “I Got A gal I Love” on Columbia.

In the late 1940s the trio also found themselves doing work in motion pictures. First was Record Party a Name Band Musical short, then in 1948 came Big City and A Song Is Born with Page doing a dramatic turn, and then “Jingle Jangle Jingle” and most importantly, Romance On The High Seas which starred Doris Day in her first leading role.


Besides the many club dates in Los Angeles and vicinity, the trio headed East for a big appearance at the Strand Theater in New York with Sarah Vaughn. They recorded “Anything For You” and “Ok'l Baby Dok'l”, “Daisies Don't Tell” and “We're From Afar”.
Pianist Page Cavanaugh passed way on December,2008.


The Page Cavanaugh do "Daddy- O"
http://www.youtube.com/watch?v=vouv68GzmEU

Recommended CDs

Next Page (1966)
Page Three (1967)
Digital Page
Great Songs of the Swing Era
Crazy Rhythm
Return to Elagance - Page Cavanaugh Trio (2006)




Reference - Answers.com

Monday, January 25, 2010

TOM JOBIM, A BOSSA NOVA EM PESSOA.



O maior compositor brasileiro de todos os tempos, Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, nasceu no 25 de janeiro de 1927 no Rio de Janeiro. Artista talentoso, com formação musical erudita, tornou-se o compositor brasileiro, mais reconhecido internacionalmente.


Tom Jobim, como era popularmente conhecido, era pianista, maestro e arranjador e compôs canções ao mesmo tempo sofisticadas e acessíveis ao gosto popular. Ao lado de João Gilberto e Vinícius de Morais, foi um dos criadores da bossa nova.



Desde a infância viveu em Ipanema, um dos bairros mais sofisticados do Rio e já tocava violão quando, aos 13 anos, interessou-se pelo piano. Foi aluno de Lúcia Branco, uma das melhores professoras de música da cidade em sua época, e, a partir de 1941, do alemão Hans-Joachim Koellreutter, mestre de muitos compositores eruditos brasileiros. Em 1946 iniciou o curso de arquitetura, mas abandonou a carreira para dedicar-se à música.



Tocou em casas noturnas e no estúdio da gravadora Continental, onde também foi arranjador e conviveu de perto com o maestro e compositor Radamés Gnatalli. Seu primeiro sucesso como compositor foi uma parceria com Billy Blanco, "Teresa da Praia", gravada em 1954 por Lúcio Alves e Dick Farney.



Dois anos depois, Vinícius de Morais pediu a Tom para musicar sua peça Orfeu da Conceição, logo depois adaptada para o cinema pelo francês Marcel Camus. Nasceram assim clássicos da música popular brasileira, como "Se Todos Fossem Iguais a Você" e "A Felicidade", esta última composta para o filme.



Tom Jobim foi diretor artístico da gravadora Odeon até 1958, ano em que Elisete Cardoso gravou várias de suas canções com Vinícius no disco "Canção do Amor Demais", marco na história da música no Brasil. Em 1959, com o lançamento do disco "Chega de Saudade", de João Gilberto, Tom ficou conhecido como um dos principais compositores da bossa nova. As faixas de maior sucesso do disco foram, além da canção-título, "Desafinado" (1958) e "Samba de uma nota só" (1960), compostas com Newton Mendonça e que se tornaram a base da sólida carreira internacional do "maestro da bossa nova", introdutor de arranjos que renovaram as estruturas tradicionais da música popular brasileira.



Em novembro de 1962, Tom apresentou-se no Festival de Bossa Nova, no Carnegie Hall, em Nova York, com outros músicos brasileiros. No ano seguinte gravou um disco com o saxofonista Stan Getz e, em 1967, com Frank Sinatra.



Em 1968, Sabiá, de Tom e Chico Buarque, venceu o Festival Internacional da Canção. Nas décadas seguintes, Tom teve canções interpretadas por grandes nomes como Ella Fitzgerald e Elis Regina, musicou filmes e produções para televisão. Tom teve muitos parceiros musicais, entre os quais Dolores Duran (Por causa de você) e Aluísio de Oliveira (Dindi), mas a parceria com Vinícius foi das mais prolíficas e gerou sucessos como "Chega de Saudade" (1958), "Eu sei que vou te amar" (1958) e "Ela é Carioca" (1963), além de "Garota de Ipanema", que chegou a figurar entre as dez canções mais executadas em todo o mundo.



Também compôs sozinho alguns clássicos e na maioria deles revela seu amor ao Rio de Janeiro, como em "Corcovado" (1960), "Samba do Avião" (1963) e "Lígia" (1973). Letrista e compositor refinado, autor de inúmeras canções inspiradas na natureza, como Wave (1969), "Águas de Março" (1972) e "Passarim".


A partir de Urubu, de 1976, Tom Jobim passou a fazer arranjos mais complexos, repletos de efeitos orquestrais. Da década de 1980 em diante, os temas de suas composições voltaram-se cada vez mais para a riqueza da natureza brasileira.


Antônio Carlos Jobim morreu em 8 de dezembro de 1994, em Nova York.



Tom canta e toca "Aguas de Março" com Elis Regina.






Fonte - E-biografias

LENY ANDRADE, SAMBA E JAZZ


A cantora brasileira de samba, bossa nova e jazz Leny Andrade de Lima, famosa como Leny Andrade, nasceu no 25 de janeiro de 1943, na Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro. Aos 15 anos estreou profissionalmente como "crooner" da orquestra de Permínio Gonçalves. Mais tarde cantou nas boates Bacará (com o trio de Sergio Mendes) e Bottle's Bar.



Em 1965 alcançou grande sucesso no show "Gemini V" atuando com Pery Ribeiro e o Bossa Três na boate Porão 73, que foi lançado em disco, gravado ao vivo. Leny cantou ao lado de artistas como Dick Farney, Luiz Eça, Wagner Tiso, Eumir Deodato, Francis Hime, Gilson Peranzzetta e João Donato.



Ela acabou se firmando como a maior cantora brasileira de jazz, conhecida por sua notável capacidade de improvisação e teve vários hits nas paradas brasileiras, e em 2007, dividiu um Grammy Latino com César Camargo Mariano para Melhor Álbum MPB ao Vivo.

Por um tempo morou no México e passou boa parte de sua vida, vivendo nos Estados Unidos e Europa.


Leny Andrade se apresentou com Paquito D'Rivera, Luiz Eça, Dick Farney, João Donato, Eumir Deodato e Francis Hime. O instrumentista latino Paquito D'Rivera, declarou considerar Leny, como a mais completa cantora que conhece e com quem trabalhou. Para ela, Paquito compôs For Leny, uma bela balada.


O estilo eclético de Leny Andrade é uma síntese do samba e do jazz. Por essa razão é considerada por muitos, a maior cantora de jazz brasileiro. Leny nunca alcançou grande sucesso comercial, mas é uma artista muito respeitada por seu talento singular.


Nota do Blogger : Em julho do ano passado, foi minha a recomendação de seu nome, à Secretaria de Cultura do Amazonas, para participação no Festival de Jazz. A sugestão foi acatada e Leny esteve em Manaus, encantando a platéia em praça pública, com sua simpatia contagiante e musicalidade de alto nivel, no último dia do evento.



Leny passeia pela bossa nova.



Embraceable you (1993) CD


Nós (1994) CD


Maiden Voyage (1994) CD


Coisa fina (1994) CD


Antonio Carlos Jobim, letra e música (1995) CD


Luz negra - Nelson Cavaquinho por Leny Andrade (1995) CD


Bossas Novas (1998) CD


Leny Andrade canta Altay Veloso (2000) CD


E quero que a canção seja você (2001) CD


Momentos da bossa ao vivo (2008) CD


Fonte - Samba Brasil

BENNY GOLSON, JAZZ MASTER


O saxofonista de jazz Benny Golson, nasceu a 25 de janeiro de 1929, na Philadelphia. Ele hoje é conhecido como um compositor, arranjador, letrista, produtor e saxofonista de fama mundial. Um dos fatos mais emblemáticos de sua extensa e profícua carreira musical, reside em ele ser também o compositor do standard do jazz "Killer Joe", que tornou-se mundialmente conhecido através dos arranjos e excuções de Quincy Jones.
Sua influência tem tido grande impacto sobre o mundo do jazz, tanto por causa das turnês, das trilhas sonoras de filmes, televisão e em discos.
Estudante da Universidade de Howard, Golson começou sua carreira jazzística na Filadélfia, onde morava, depois mudando suas atividades para Nova York. Foi na Big Apple que ele começou a ganhar fama como saxofonista, tocando em bandas como as de Dizzie Gillespie, Art Blakey, Lionel Hampton, Benny Goodman, The Farmer/Golson Jazztet e em seu próprio grupo.
Mudou-se para Hollywood por alguns anos, escrevendo neste meio tempo partituras para filmes e séries de TV. Sua rotina de produção musical inclui músicas para Nancy Wilson, Carmen McRae, Ella Fitzgerald, Peggy Lee, Oscar Peterson, Sammy Davis, Jr., Benny Goodman, Mel Torme, Miles Davis, George Shearing, Dinah Washington, Quincy Jones, John Coltrane, Dizzy Gillespie e outros.
Além de ser um conferencista em grandes universidades, ele é um artista internacional, que já gravou mais de 30 álbuns próprios e inúmeros outros com outros grandes músicos. Benny continua a gravar intensamente suas músicas, muitas das quais se tornaram standards do jazz.
Seu mais recente trabalho, para audiófilos de bom gosto, está registrado no CD "New Time New 'Tet", 2009, (foto) que tem recebido os melhores comentários da critica especializada. Um "must buy, must have" na sua cdteca.
Aproveite para assistir o filme " O Terminal" com Tom Hanks, que tem uma passagem muito interessante com a participação de Benny Golson e sua musica. No mesmo embalo, compre o CD da trilha original do filme, imperdível.
Benny Golson sola "Killer Joe"
Fonte - CDJJ

Cds recomendados pelo blogger
1957
New York Scene
Original Jazz
1959
Gettin With It
Original Jazz
1962
Time Speaks
Timeless
1990
Benny Golson Quartet
Delta
1992
I Remember Miles
Evidence
1998
Tenor Legacy
Arkadia

ETTA JAMES, MATRIARCH OF THE BLUES


A cantora de blues, R&B, jazz e gospel Jamesetta Hawkins, conhecida no mundo da musica como Etta James, e também pelo carinhoso apelido Miss Peaches, nasceu no 25 de janeiro, 1938 em Los Angeles,California, filha de Dorothy Hawkins, uma afro-americana, mãe solteira aos 16 anos.


Nascida de duas raças diferentes, Etta procurou saber quem era seu pai, desconhecido até então, sua mãe diz ser Minnesota Fats e do qual ela recebia pensão na condição de manter segredo sobre sua paternidade.


Começou a sua educação musical aos 5 anos de idade, em aulas com James Earl Hines, diretor musical da escola Echoes of Eden da igreja batista de St. Paul, em Los Angeles.



Foi com a família para Sào Francisco, California em 1950, e em 1952, Etta e mais duas amigas formaram o trio "As Creolettes", o qual viria a chamar a atenção de Johnny Otis. Otis inverteu as sílabas do seu nome para lhe dar uma melhor sonoridade assim surgindo o seu nome artístico, Etta James. A partir daí Otis investiu na garota começando a gravar os seus primeiros temas.



Sua primeira gravação, e seu primeiro êxito R&B, foi de sua própria autoria, "The Wallflower (Dance with Me, Henry)", uma música-resposta para a músia de Hank Ballard, "Work with Me, Annie". Em 1954, Etta gravou juntamente com a banda de Otis e com Richard Berry, o qual cantava a segunda voz. A canção não estava totalmente boa, e foi re-escrita por Georgia Gibbs, ganhando o título de "Dance with Me, Henry". Também gravou momentaneamente o Etta James & the Peaches, com diversos hits e foi contratada mais tarde pela Chess Records em 1960.



Saiu em turnê com Johnny "Guitar" Watson juntamente com Otis nos anos '50 e foi citada por Watson como a penúltima influência em seu estilo.
Ela lançou vários duetos com Harvey Fuqua dos The Moonglows, do qual surgiu o seu maior sucesso já gravado, a belissima e clássica "At Last". A canção, que apareceu juntamente com outros êxitos como "All I Could Do Was Cry" e "Trust in Me", foi incluída no seu álbum de estreia, "At Last".


Etta james teve um sério problema de drogas e romances mal sucedidos, que interferiram em sua carreira. Posteriormente ela tem problemas com a obesidade (chegando a ter quase 200kg), que levaram-na a fazer uma cirurgia gástrica em 2003, fazendo-a perder quase 100kg.


Em 2003 Etta James recebe uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.Atualmente, Etta faz tours pela América junto com seus dois filhos, Douto e Sametto.

O filme "Cadillac Records" que conta a história da vida de Leonard Chess' (Adrien Brody) da gravadora Chess Records e o dos artistas que nela gravaram como Muddy Waters (Jeffrey Wright), Little Walter (Columbus Short),Chuck Berry (Mos Def), Willie Dixon (Cedric The Entertainer) tem como grande destaque a maravilhosa Etta James, interpretada no filme pela não menos maravilhosa, Beyoncé Knowles. A abordagem do filme foca em situações de sexo, violencia, conflitos raciais e rock and roll, na Chicago dos anos 50 e 60, desnudando passagens das vidas notáveis e turbulentas de algumas legendárias figuras da musica americana naquela época.
Etta canta "At Last"
Discos recomendados:
At Last! - (1960)
Stickin' to My Guns (1990)
The Right Time (1992)
These Foolish Things : The Classic Balladry Of Etta James (1995)
Matriarch of the Blues - (2000)
Blue Gardenia - (2001)
Burnin' Down the House: Live at the House of Blues (2002)
Blues to The Bone (2004)
All the Way (2006)

Sunday, January 24, 2010

ALICE BABS, THE SWEDISH JAZZ VOCALIST.



A cantora e atriz sueca Hildur Alice Nilsson, mais conhecida como Alice Babs, nasceu no 26 de janeiro de 1924 em Kalmar, Suécia. Estabeleceu inicialmente, reputação intrenacional como cantora de jazz, devido aos seu envolvimento com o genero. Em 1939, cantava em clubes noturnos.




Seu primeiro sucesso foi com a canção "Swing it Magistern" -(Suinga, professor!), quando ela era apenas uma adolescente de 15 anos de idade, em 1940. Como atriz, Alice participou de vários filmes produzidos em seu país.

Em 1958, Alice Babs foi a primeira cantora a representar a Suécia no Festival Eurovisão da Canção, terminando a competição em 4º lugar, interpetando a canção "Lilla Stjärna" (Estrelinha).




Em 1963 inicou um período de colaboração com o bandleader Duke Ellington que rendeu a sua participação no segundo e terceiro "Sacred Concerts" de Duke que escreveu partes da música, especialmente para ela. A voz de Babs tinha um grande alcance e Ellington disse que quando ela não cantava as partes que eram para ela, ele tinha de usar três diferentes cantoras. Quando Ellington esteve em turnê com sua banda pela Europa,em 1973, ela participou também de alguns shows. Infelizmente, um disco notável que ela gravou com Ellingtom, continua até os nossos dias, sem republicação.




Alice Babs, atualmente, vive os seus anos de outono, se apresentando em publico, esporadicamente.


Alice Babs canta em Sueco, o seu primeiro sucesso "Swing It magistern!"



http://www.youtube.com/watch?v=m7_94j2qYbk




Alice Babs, one of Europe's top jazz singers was born on January 24th, 1924 in Kalmar,Sweden and since she was a teenager, she is a celebrity in her native Sweden and a legend in Europe, while in the United States (where she has rarely visited) she is chiefly known for her occasional association with Duke Ellington.




Since Babs was an early nickname, she adopted Alice Babs as her stage name, at the beginning of her career.


She began making records when she was only 15, having a hit with "Swing It Magistern"( Swing it Teacher). Babs'cheerful style, youthful enthusiasm and ability to incorporate occasional yodeling into her singing made her the symbol of swing in Sweden, while her versatility and impressive musicianship allowed her to have a long career.



Alice Babs also worked as an actress in the 1940s, appearing in more than a dozen films in Swedish, although most of her recordings were of swing standards in English. While open to aspects of bebop, she was not really a bop singer, although her tone and sense of swing fit into the 1950s Swedish cool jazz movement quite confortably. She recorded steadly sometimes with violinist Svend Asmussem, the Harry Arnold Orchestra or altoist Arne Domnerus, and a occasionally ventrured outside the world of jazz into pop and classical music.



In 1963, Babs recorded a notable album with Duke Ellington that unfortunatelly remains out of print. She later worked with Ellington on his second and third Sacred Concerts sounding particularly beautiful on "Heaven". She also performed with Ellington during part of his European tour, in 1973.


While less active, since the early 1990s, Alice Babs still makes occasional public appearances.




Reference - Scott Yannow


Tradução de Humberto Amorim


JOE ALBANY


O pianista de jazz Joseph Albani, conhecido como Joe Albany, nasceu no 24 de janeiro de 1924 em Atlantic City, Nova Jersey. Joe estudou piano desde criança e em 1943 foi para Costa Oeste tocar na orquestra de Benny Carter. Foi um dos poucos músicos brancos a acompanhar o saxofonista Charlie Parker. Ele também tocou com Miles Davis.



Durante a carreira musical trabalhou com vários nomes do jazz, e na vida pessoal, muito complicada, envolveu-se com heroína, passou um tempo recluso na Europa e acabou por se casar várias vezes.


Um documentário de 1980 "Joe Albany.. a Jazz Life" e o livro "Low Down, Junk, Jazz and other Fairy Tales from Childhood" escrito por sua filha, Amy Jo, contam a sua história.


Jope Albany faleceu em New York City em 1988.

Joe Albany toca o clássico "Al The Things You Are"
http://www.youtube.com/watch?v=Zajxjq3_NSQ

Jazz pianist Joseph Albani, known as "Joe Albany", was born on January 24th, 1924, in Atlantic City, New Jersey, and studied piano as a child and by 1943 he was working on the West Coast in Benny Carter's orchestra. It is remarked on his being among the few white pianists to have played bebop with Charlie Parker. He also played with Miles Davies.



He continued for a few years afterward and was on an album by Warne Marsh album in 1958. Despite that, most of the 1950s and 1960s saw him battling a heroin addiction or living in seclusion in Europe. He also had several unsuccessful marriages in the period. He returned to jazz in the 1970s and produced a few albums.


He was the focus of a documentary in 1980 titled "Joe Albany ... A Jazz Life" and his daughter Amy Jo "AJ" wrote the memoir "Low Down: Junk, Jazz, and Other Fairy Tales From Childhood" concerning him. The book received favorable reviews.


Joe Albany passed away in New York City, in 1988.
Referencia - Jazzmusic
Tradução de Humberto Amorim