Saturday, June 24, 2006




SBAV/AM - TRÊS ANOS, LÍQUIDOS E CERTOS!

JUNHO É O MÊS MAIS ALEGRE DO NORTE E NORDESTE DO BRASIL. NELE EVOLUEM AS QUADRILHAS E DANÇAS , OS BOIS VERMELHO E AZUL BRILHAM NO FESTIVAL DE PARINTINS, OS MELHORES E DELICIOSOS QUITUTES E IGUARIAS TIPICAS DA ÉPOCA COMO O ALUÁ E BOLOS PODRES, SÃO PREPARADOS, MENOS QUE ANTES, MAS COM O MESMO ESMERO TODOS OS ANOS.
EM UM PASSADO NÃO TÃO DISTANTE, ARDIAM AS FOGUEIRAS NA FRENTE DAS CASAS, O “CORRE CAMPO” E “LUZ DE GUERRA”, BOIS DE PANO DA MINHA INFÂNCIA, VISITAVAM AS RESIDÊNCIAS NA VÉSPERA DAS NOITES DE SANTO ANTONIO, SÃO JOÃO E SÃO PEDRO E ERAM “DIVIDIDOS” PELO PAI FRANCISCO E CAZUMBÁ EM PEDAÇOS, PARA ATENDER AOS DESEJOS DA GRÁVIDA CATIRINA, E SEREM OFERECIDOS ÀS PESSOAS IMPORTANTES NA AUDIÊNCIA DA APRESENTAÇÃO NA SEGUINTE FORMA: E O PEDAÇO DO PEITO? VAI PRO PREFEITO. E O PEDAÇO DO FILÉ? VAI PRO PADRE JOSÉ.
AS CRIANÇAS ERAM QUEM MAIS CURTIAM TUDO O QUE ACONTECIA DURANTE AQUELA MARCANTE E INESQUECÍVEL PEÇA TEATRAL DE RUA.
FOI JUSTAMENTE NESTE MÊS DE ALEGRIA QUE UM GRUPO DE AMIGOS, ENTRE OS QUAIS TENHO A HONRA DE ME INCLUIR, LIDERADOS PELO EMPRESÁRIO E ENÓFILO CLAUDIO ALBERTO FELSENTHAL, EM UM MOMENTO DE EXTREMA LUCIDEZ, FUNDOU EM MANAUS NOS IDOS DE 2003, A “FILIAL BARÉ” DA SOCIEDADE BRASILEIRA DOS AMIGOS DO VINHO: A SBAV DO AMAZONAS - SBAV/AM.
DESDE ENTÃO O MOVIMENTO FLORESCEU E SISTEMATICAMENTE SÃO COLHIDOS OS FRUTOS QUE AMADURECEM NOS ENCONTROS MENSAIS E QUE SERVEM PARA SOLIDIFICAR CADA VEZ MAIS OS LAÇOS DE AMIZADE ENTRE OS ENÓFILOS QUE, ATRAVÉS DE UM CONVÍVIO SAUDÁVEL, DEMONSTRAM ENTENDER MUITO BEM AS PALAVRAS DO GRANDE POETA MARIO QUINTANA, QUANDO DISSE QUE “O MELHOR VINHO SÓ TERÁ O SEU REAL VALOR SE FOR DEGUSTADO NA COMPANHIA DE BONS E DILETOS AMIGOS”.
AS ALEGRES E DESCONTRAÍDAS REUNIÕES ENOGASTRONÔMICAS DA SBAV/AM, SEMPRE REGADAS POR EXCELENTES VINHOS PRODUZIDOS NO VELHO E NOVO MUNDO, SÃO ANCORADAS POR CARDÁPIOS ELABORADOS POR RENOMADOS CHEFS-GOURMETS DE MANAUS E JÁ ATRAIRAM “ENO-EXPERTS” DE PLAGAS FAMOSAS PELA PRODUÇÃO DE GRANDES VINHOS, QUE AQUI ESTIVERAM PARA TROCA DE INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS SOBRE A HISTÓRIA, AS VINÍCOLAS, AS UVAS E TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO E CONSUMO DO NOBRE FERMENTADO.
DENTRE AS VÁRIAS PERSONALIDADES QUE NOS DERAM A HONRA DA PRESENÇA, É UM “MUST” CITAR O MÉDICO E ENÓFILO EDÉCIO ARMBRUSTER DE MORAES (PRESIDENTE DA SBAV/SP), O VIGNERON MATTHIEU PÉLUCHON (DIRETOR DA IMPORTADORA TERROIR), O SOMMELIER DIONÍSIO PINTO CHAVES (BI-CAMPEÃO BRASILEIRO E VICE-CAMPEÃO LATINO-AMERICANO DE SOMMELIERS), O SOMMELIER ÂNGELO CARLO FORNARA (EXPAND WINE EDUCATOR DA EXPAND GROUP), O ENÓLOGO E VIGNERON MÁRCIO MARSON (DA VÍNICOLA MARSON), O ENÓLOGO E VIGNERON JOÃO VALDUGA (DA CASA VALDUGA), O ENÓLOGO PHILIPPE MÉVEL (DA MOET & CHANDON - FRANÇA), O ENÓLOGO MIGUEL ESTEVES RMÉDIOS (DA VINICOLA JMF - JOSÉ MARIA DA FONSECA, DE PORTUGAL), ENTRE OUTROS.
A SBAV/AM CONTA COM A PARTICIPAÇÃO DE 50 CONFRADES E CONFREIRAS QUE POSSUEM COMO OBJETIVO MAIOR A DIVULGAÇÃO, O APRIMORAMENTO DOS CONHECIMENTOS E A TROCA DE EXPERIÊNCIAS EM TORNO DO VINHO.
CLÄUDIO ALBERTO FELSENTHAL FOI O PRIMEIRO PRESIDENTE, E DURANTE A SUA GESTÃO BUSCOU ARDOROSAMENTE CONSOLIDAR E HARMONIZAR, ALÉM DE VINHOS E IGUARIAS, A AMIZADE ENTRE OS PARTICIPANTES DA ENTIDADE.
NO ANO PASSADO O BASTÃO FOI PASSADO PARA O MAIS PRESTIGIADO “CONNAISSEUR” DE NOSSA REGIÃO, O ENÓFILO PEDRO MISSIONEIRO DOS SANTOS, QUE OSTENTA VASTA EXPERIÊNCIA E PROFUNDO CONHECIMENTO, PRINCIPALMENTE SOBRE AS CASTAS E VINHOS FRANCESES, E SE DESTACA PELA COLABORAÇÃO COM A REVISTA “VINHO MAGAZINE”, PELO TREINAMENTO QUE DÁ A COLABORADORES DE BARES E RESTAURANTES E, RECENTEMENTE, PARA ALEGRIA DE TODOS OS SEUS AMIGOS E ADMIRADORES, PASSOU A INTEGRAR O FECHADÍSSIMO “THE WINE CENTURY CLUB”, COM SEDE EM NOVA YORK (USA), E QUE POSSUI EM SEU QUADRO DE AFILIADOS SOMENTE 91 APRECIADORES DE VÁRIOS PAÍSES DO MUNDO, DOS QUAIS APENAS 6 BRASILEIROS.
OS ENÓFILOS DA SBAV/AM NÃO ESPERAM POR BAIXAS TEMPERATURAS PARA QUE O PRAZER DA DEGUSTAÇÃO DE UM BOM VINHO SEJA OBSERVADO, PRAZER ESTE QUE TEM SIDO CADA VEZ MAIS FACILITADO PELO FATO INQUESTIONÁVEL DE QUE, CONCOMITANTE (FELIZMENTE PARA OS ENÓFILOS EM GERAL) COM A IMPLANTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DOS AMIGOS DO VINHO EM MANAUS, GARRAFAS DE EXCELENTES VINHOS PASSOU A PROLIFERAR NAS PRATELEIRAS DOS SUPERMERCADOS, ADEGAS DO PORTE DA TOP INTERNACIONAL, VINO Y VIDA, PALAZZOLO (DISTRIBUIÇÃO DA MISTRAL / MARSON / CASA VALDUGA) E DI BACCO, INCREMENTARAM AINDA MAIS AS SUAS ATIVIDADES E ATÉ MESMO ALGUMAS FARMÁCIAS (ACREDITE SE QUISER...), LEVANDO AO EXTREMO OS PODERES TERAPEUTICOS DO VINHO, PASSARAM A PRATICAR A SUA COMERCIALIZAÇÃO.
LÁ SE FORAM 03 (TRÊS) ANOS INESQUECIVEIS DE MUITA AMIZADE E FRATERNIDADE. OUTROS MELHORES COM CERTEZA ESTÃO A CAMINHO! POR ISSO, ERGO MINHA TAÇA DE CARMÉNÈRE E ROGO AO DEUS BACO PELA SAÚDE, FELICIDADE, SORTE E LONGA VIDA DE TODOS OS MEUS QUERIDOS CONFRADES E CONFREIRAS QUE, PELO PRIVILÉGIO DE APRECIAREM E DEGUSTAREM A MAIS HIGIÊNICA E SAUDÁVEL DAS BEBIDAS, LEVAM SUAS VIDAS DE MODO INQUESTIONAVELMENTE LÍQUIDO E CERTO!
Veni, Vino, Vici !!!


Humberto Botelho de Amorim
SBAV/AM - Diretor de Relações Públicas e Divulgação
22 de junho de 2006.

Thursday, June 22, 2006







Festival Internacional

É assim que se toca Jazz

Com o objetivo de incluir o Amazonas no roteiro dos grandes festivais internacionais de Jazz e valorizar o conhecimento da população amazonense será realizado nos dias 20 a 23 de julho o “1º Festival Internacional de Jazz”, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (SEC) e empresa Coca-Cola. O evento ainda conta coo shows, palestras, oficinas e worshop irão acontecer no Teatro Amazonas e Centro Cultural Largo São Sebastião.
Estudioso do gênero
Um dos convidados locais, Humberto Amorim (55), que também será um dos palestrantes, é um profundo conhecedor do gênero. Durante o evento, ele conta que promoverá palestra sobre a história do Jazz e influências do Jazz em todo o mundo. Entre uma explicação e outra, ele apresentará sua banda All That Jazz Band, que tocará músicas do primeiro disco de jazz (gravado em 1919) do grupo Odjb – Old Dixieland Jazz Band. “Essa apresentação será feita para que as pessoas que não conhecem tenham noção do que é este gênero verdadeiramente”, comenta.
A banda All That Jazz Band é formada por seis integrantes: Humberto Amorim(vocal), Leonardo Pimentel(bateria), Roger Vargas(baixo acústico), Robson Silva(piano), Cláudio (trompete) e Cleider (clarineta). “O grupo está em formação há três meses. Estamos ensaiando todas as quintas-feiras e já temos mais de 50 músicas no repertório”, disse. Artistas como Billie Holiday, Ella Fitzgerald e Ted Wilson são algumas das referências do grupo. O grupo se apresenta todos os sábados no Café Adrianopolis (na rua Salvador, 195).
Humberto Amorim, também é jornalista e apresentador do Programa Encontro com o Povo (Amazon Sat) e “Programa Momentos do Jazz” (Rádio Amazonas Fm), além de Tradutor, Intérprete Simultâneo de Eventos diplomado pela University of Michigan (USA) e University of Cambridge (England), e Enófilo. No inicio da década de 70 morou nos Estados Unidos e lá despertou para o gênero musical através do saxofonista Stan Getz, que morava perto de sua casa. Segundo ele, Stan Getz foi uma referência mundial.
O palestrante Humberto ainda conta que por meio do seu programa de rádio “Momentos do Jazz”, ele está prestes a entrar no Guiness Book, livro dos recordes. “O programa existe há 11 anos, vai ao ar todo domingo, de 22h à meia-noite. E o Guinness Book está pesquisando sobre o programa, que é o único programa de jazz apresentado por um mesmo locutor, na mesma emissora e no mesmo horário há tanto tempo”, declara. Para participar desta pesquisa, Humberto conta que ele prencheu dois formulários e já foi informado que estão investigando se realmente o programa é o único no Brasil. Caso seja confirmado ele entrará para o livro dos recordes. “Eu pessoalmente acho que o fato do programa ser em Manaus, no coração da selva amazônica, como eles acham, foi o que os deixou com a pulga na orelha”, comenta.
Amazonense de destaque
Outro destaque dos artistas locais convidados é Ítalo Jimenez (foto), que começou na música muito cedo, destacando-se como músico instrumentista-saxofonista. Jimenez participou de diversos grupos instrumentais em Manaus, como Blues na Floresta, Jazzmania, Codajazz e Brasilis; e em São Carlos (interior de São Paulo) desenvolveu um trabalho com o grupo instrumental Selva Caipira. Atualmente é saxofonista solista da Orquestra Amazonas Band – regida pelo maestro Rui Carvalho e também ministra aulas particulares e no CCCS de saxofone, despertando o interesse dos jovens pela música e é claro pelo saxofone! Gravou um CD solo intitulado “Codajazz” dentro do projeto “Valores da Terra”, lançado oficialmente em São Paulo e o CD “Pela Margem” com o grupo instrumental Blues na Floresta.
Segundo Ítalo, já tocou ao lado de grandes nomes do jazz, como Maestro Branco, Proveta, Vinicius Dorin, Daniel Barry e Steve Mostovoy através do projeto “Amazonas Band Convida” e com Nivaldo Ornelas, Mauro Senise e Idriss Boudrioua, em outros momentos. Durante o festival Ítalo Jimenez e Grupo Brasilis, trazem no repertório grandes composições como: Codajazz (Italo Jimenez/Bernardo Lameiras); Lamentos (Pixinguinha); A rã (João Donato) e Capivara (Hermeto Pascoal). Os integrantes da banda são: Ítalo Jimenez (sax alto, soprano e flauta), César Serafim (teclados), Stanley Wagner (guitarra), Hudson Alves (baixo elétrico), Lucio Flávio (bateria) e Knison (percussão).
O Secretário de Cultura, Robério Braga antecipou a programação e informou que para a realização deste evento serão gastos 500 mil reais, sendo 350 mil patrocinado pela Coca-cola e 150 mil pelo Governo do Estado.
Audrey Bezerra - Jornal Amazonas em Tempo - 22.06.2006

Tuesday, June 13, 2006


Tortura e Êxtase dos Torcedores: Viva o Futebol Mundial.

Por Humberto Amorim* em 10/06/2006

Tenho assistido pela televisão com muito entusiasmo a reapresentação dos melhores momentos das Copas do Mundo. O roteiro obedece à narração impecável em perfeita sintonia com imagens emocionantes que colocam o telespectador numa gangorra sentimental; ora em câmara lenta, ora em “close-up” que mostram toda alegria e desespero dos torcedores, principalmente quando o jogo é decido nos pênaltis.Embora saiba dos resultados, não importa, é impossível exorcizar a tensão perturbadora de uma final de copa decidida nos pênaltis. Alguém que viu, consegue esquecer o chute do Baggio para fora? Reparou no silêncio e a angústia quando o juiz apita o fim da partida, quando todo mundo – os de lá e os da nossa torcida, percebem que o título vai ser decidido em cinco chutes? A decepção e tristeza no rosto dos torcedores quando o pênalti é desperdiçado. Impossível por exemplo, apagar da memória quando o Zico, hoje técnico do Japão, apunhalou o coração de tantos brasileiros ao errar aquele pênalti na Espanha.O bom mesmo é a alegria e o alívio que seguem com a bola quando ela fulmina o fundo da rede adversária. De repente, em um chute, o nosso time vence e o desvario é geral. Gritamos até perder o ar dos pulmões, pulamos abraçados a estranhos, fazemos gestos obscenos e xingamos os adversários. Gente que você nunca viu. Tudo é a mais completa alegria desvairada.Alegria? pelo quê? A vitória do time traz algum beneficio real? Claro que não. Acrescenta alguma coisa a sua vida? Também não. E a fúria? De onde vem este ódio tão sanguinolento quanto injustificável quando o juiz, o bandeirinha cometem um erro ou o jogador adversário uma jogada desleal?Então por que sofremos, nos alegramos e nos enfurecemos por um time, uma coisa com a qual não temos nenhum vinculo palpável? O que há no futebol que causa tanta comoção? A resposta para estas perguntas é a mais simples possível: o torcedor gosta de futebol por causa da emoção. De repente pode sorrir e chorar incontrolavelmente.Estão falando que esta seleção de 2006 está igual a de 1982, muito tranqüila, cheia de si. Segundo os “experts”, isso não é bom. Otimismo demais faz com que os jogadores esqueçam que todos têm como objetivo derrotar a Seleção pentacampeã do mundo.Quer saber de uma coisa? Eu não estou preocupado com nada disso. Sendo botafoguense por toda minha vida, aprendi que o bom de tudo isso é que no final, foi tudo uma grande e emocionante brincadeira. A vida volta a seguir o seu curso normal após a partida. Uns celebrando a vitória e outros falando mal do time e da mãe do juizNão tem problema. Na segunda a gente enfrenta a gozação e na terça ninguém mais se lembra. Todos já estão se preparando mental e emocionalmente para mais outra grande partida. ou será que é melhor dizer desforra?Que ninguém ouse duvidar: vamos torcer com paixão sem limites para que a seleção canarinho traga o Hexa para os filhos e filhas desta mãe gentil , a nossa Pátria Amada, Brasil. Que vença o melhor!

Thursday, June 08, 2006



Diga espelho meu:
-Existe alguém mais feliz que eu?

Aniversário do meu amado filho Nicholas Artanis. Na foto ao lado, ele sendo abraçado pelas sua irmãs, minhas filhas Deborah e Nicole Amorim.
07 de junho.