Saturday, December 26, 2009

JOHN SCOFIELD, MR. GUITARMAN


O guitarrista de jazz e compositor John Scofield, nasceu no 26 de dezembro de 1951 em Dayton, Ohio, e começou a tocar guitarra aos 11 anos de idade.


Após conhecer a música de Wes Montgomery, Jim Hall e Pat Martino começou a se interessar por jazz. De 1970 a 1973 estudou na afamada Berklee College of Music em Boston na qual teve como um dos professores Gary Burton, com o qual ele tocou alguns anos mais tarde.



Após ficar conhecido como membro da banda de Billy Cobham e George Duke, tocou com vários nomes de peso tais como Charles Mingus, Herbie Hancock, Chick Corea, Joe Hensderson, Pat Metheny, Gerry Mulligan, McCoy Tyner, Jim Hall e Chet Baker. Entre 1982 e 1986 tocou com o trompetista Miles Davis.



Em seu disco "Überjam", de 2002, ao final da faixa "Offspring", pode-se ouvir o trecho inicial da canção "Adeus Maria-Fulô", como gravado pela banda brasileira Os Mutantes, em seu disco de estréia, "Os Mutantes", de 1968.

John, Joey e Pat arrasam em "Sunny" para platéia de jazzófilos italianos em Umbria.

http://www.youtube.com/watch?v=p2RRUVAD9Mc




Reference - Wikipédia

2010:VEM DISCO NOVO DE JAMIE CALLUM POR AÍ.


O músico inglês, Jamie Cullum, informou que apresentará uma série de concertos em Março do próximo ano nos Estados Unidos e Canadá para coincidir com o lançamento do seu novo álbum, “The Pursuit (Verve)”.



Este é o seu quinto disco solo e o primeiro em quatro anos do artista nominado para o Globo de Ouro e o Grammy, cuja excursão o fará cruzar os Estados Unidos da Costa Leste a Oeste com paradas em Nova York, Chicago e Los Angeles, além de apresentações em Toronto e Vancouver no Canadá.“The Pursuit”, que foi lançado em Novembro na Europa e no Reino Unido, alcançou a décima-quarta posição na lista dos cem melhores álbuns da “Billboard European”, e alcançou o topo dos 10 mais baixados no “iTunes” no exterior.



Cullum é apresentado como cantor, compositor, pianista e multi-instrumentista, e as catorze faixas do álbum apresentam nove composições de Cullum. As composições alheias já fazem parte do seu repertório.Cullum necessitou fazer uma pausa após passar, aproximadamente, dois anos excursionando e fazendo publicidade do seu CD exitoso,“Catching Tales”, e do igualmente bem sucedido “Twentysomething” de 2003.“Eu passei um ano completamente fora do circuito” declarou Cullum, 30 anos, em seu “Web site”. “Eu toquei com bandas de outras pessoas, trabalhei com outros artistas, banquei o DJ, fiz música para dança com meu irmão e viajei.”



Cullum , também, aproveitou seu tempo fora das suas atividades normais para construir seu próprio estúdio em Londres, ao qual foi dado o nome de “Terrified Studios”, em razão da sua falta de conhecimento sobre tecnologia.



Muitas das canções de “The Pursuit” começaram neste período e foram buriladas em Los Angeles, onde o álbum foi concluído no verão norte-americano de 2008.O lançamento do disco sofreu um atraso após Cullum ter sido convidado por Clint Eastwood para co-escrever e apresentar uma canção em seu sucesso de bilheteria “Gran Torino”. A canção título do filme foi nominada para o Globo de Ouro no ano passado na categoria de melhor canção original. Cullum também atuou em “Grace is Gone”, a música do filme de mesmo nome de John Cusack , que, também, recebeu uma nominação para melhor canção original em 2007.



Inclui-se em seu currículo de Hollywood a voz de “Frankie The Frog” um filme de desenho animado da Disney , que apresenta “Meet The Robinsons”, além de ter sua música mostrada no show popular “So You Think You Can Dance and Dancing with the Stars”.


Jamie canta e toca "What a Difference a Day Made"





Fonte : JazzTimes / Aubrey Everett

Friday, December 25, 2009

CAB CALLOWAY, O REI DOS ENTERTAINERS


O famosos cantor de jazz, ator e líder de banda Cabell "Cab" Calloway III, nasceu no dia de Natal em 1907 em uma familia de classe média em Rochester, Nova York. Em 1931, gravou a famosa "Minnie the Moocher" (que mais tarde apareceria no famoso desenho da Betty Boop, assim como as músicas "St James Infirmary Blues" e "The Old Man of the Mountain", ambas cantadas por Cab).


Calloway tinha um estilo enérgico de cantar e liderou uma das mais famosas big bands dos Estados Unidos, no começo de 1930 até o final de 1940. A orquestra de Calloway contava com instrumentistas que incluia os trompetistas Dizzy Gillespie e Adolphus "Doc" Cheatham, saxofonista Ben Webster e Leon "Chu" Berry, o violonista de Nova Orleães, Danny Baker, e baixista Milt Hilton.


Gravou inúmeros filmes, onde se mostrava um ótimo ator e cantor, como também um excelente dançarino, misturando elementos de sapateado com passos que remetiam à dança de rua popularizada somente nos anos 70.



Cab Calloway continuou a atuar até sua morte em 1994, com 86 anos.


Veja o video de Betty Boop "Minnie the Moocher" que foi proibido pelo uso de droga em 1934 .




Fonte - Wikipédia.

ERNIE ANDREWS,BEST LIVE PERFORMANCE IN L.A.


Jazz vocalist Ernie Andrews was born on December 25,1927 in Philadelphia ,Pa., but has made Los Angeles his home for 60 of his 77 years, in the process becoming a legend among local jazz and blues fans by consistently presenting one of the best live performances in town.
Die-hard fans of the blues/jazz singer appreciated Verve's reissue of the album, "This is Ernie Andrtews" first recorded in '64 for Dot Records. Andrews is at his finest when delivering songs that tell a story and tunes which are heavily steeped in the blues. His rendition of the classic "Parker's Mood," a heartfelt tribute, is easily the best tune of the set. With minimal accompaniment, his take on "I've Grown Accustomed to Her Face" is effectively delivered at a near-glacierly pace, adding to the song's sense of pathos. Unfortunately, the remaining songs on the album are lyrically and musically very dated. "This is Ernie Andrews" was recorded 41 years ago, and Andrews' rich baritone has since gotten deeper and more resonant.
In performance, his shows are sassy and fun-filled. This album comes nowhere near capturing the man's vocal talents, stage presence, ability to interact with an audience, or sense of humor. Ernie Andrews is best appreciated live.
Enjoy Ernie's singing, backed up by Harry "Sweets" Edison, Teddy Edwards and Gerry Wiggins
Reference - American Musicians

PETE RUGOLO, LEGENDARY JAZZ COMPOSER.



Jazz composer and arranger Pete Rugolo, was born on December 25,1915 in San Piero Patti, Sicily. His family emigrated to the United States in 1920 and settled in Santa Rosa, California. He started his musical career playing the baritone, like his father, but he quickly branched out into other instruments, notably the French horn and the piano. He received a bachelor's degree from San Francisco State College, and then studied composition with Darius Milhaud at Mills College in Oakland, California.


After he graduated, he was hired as an arranger and composer by guitarist and bandleader Johnny Richards. He spent World War II playing with Paul Desmond in an army band. After WWII Rugolo went to work for Stan Kenton who headed one of the most progressive big bands of the time. Rugolo provided arrangements and original compositions that drew on his knowledge of 20th century music, sometimes blurring the boundaries between the ballroom and the concert hall.


While Rugolo continued to work occasionally with Kenton in the 1950s, he spent more time creating arrangements for pop vocalists, including June Christy, Peggy Lee and the Four Freshmen. During this period he also worked for a while on musicals at MGM, and served as an A&R director for Mercury Records in the late 1950s. Among his many albums were Adventures In Rhythm, Introducing Pete Rugolo, Rugolomania, Reeds In Hi-Fi and Music For Hi-Fi Bugs.


In the 1960s and 1970s Rugolo did a great deal of work in television, contributing music to a number of popular shows including Leave It to Beaver, Thriller, The Fugitive, The Challengers, and Family. He also provided scores for a number of TV movies and a few theatrical features. Rugolo's small combo jazz music featured in a couple of numbers in the popular movie Where The Boys Are, under the guise of Frank Gorshin's “Dialectic Jazz Band.”




While his work in Hollywood has often demanded that he suppress his highly original style, there are some striking examples of Rugolo's work in both TV and film. The soundtrack for the last movie on which he worked, This World, Then the Fireworks (1997), demonstrates his gift for writing music that is both sophisticated and expressive .

Rugolo at the Stan Kenton Sound Concert


Reference - Allaboutjazz

EDWARD "KID" ORY


O trombonista de jazz e também líder de bandas Edward "Kid" Ory, nasceu no 25 de dezembro de 1886 em La Place, Louisiana. .


Kid Ory começou a tocar com instrumentos, que ele próprio construía em criança e, já na sua juventude, liderou uma banda no sudeste da Louisiana. Até aos 21 anos, Ory manteve-se em La Place, devido a questões familiares, viajando depois para Nova Orleães, com a sua banda.



Na década de 1910, Kid Ory liderou uma das bandas mais conhecidas nesta época, contratando alguns dos melhores músicos, como o cornetista Joe King Oliver,Mutt Carey e Louis Armstrong; e clarinetistas como Johnny Dodds e Jimmie Noone.



Em 1919, muda-se para Los Angeles, tal como muitos outros músicos de Nova Orleães, gravando em 1922, com uma banda que incluía Mutt Carey, Dink Johnson (clarinete e piano) e Ed Garland (contrabaixo). Garland e Carey tocavam juntos há algum tempo e, no regresso de Ory, nos anos 40, voltaram a tocar com Kid Ory.


Em 1925, Ory viaja para Chicago, tendo sido uma das suas fases mais activas, tocando e gravando com Louis Armstrong, Jelly Roll Morton, "King" Oliver, Johnny Dodds entre outros..
Durante o período da Grande Depressão, Ory retirou-se da música em 1933, só voltando a tocar em 1943. De 1944 a 1961, liderou uma das bandas mais importantes do jazz de Nova Orleães. Para além de Mutt Carey e Ed Garland, juntaram-se à sua banda os trompetistas Alvin Alcorn e Teddy Buckner; os clarinetistas Darnell Howard, Jimmie Noone, Albert Nicholas,Barney Bigard e George Probert; os pianistas Buster Wilson e Don Ewell; e o baterista Minor Hall.


Á excepção de Probert, Buckner e Ewell, todos eram oriundos de Nova Orleães. A banda de Kid Ory teve uma importante influência no renascer do jazz de Nova Orleães, gravando, e fazendo algumas intervenções na rádio, como nos programas de Orson Welles (Orson Welles' Mercury Theatre broadcast), e num programa dedicado à história de jazz, patrocinada pela empresa Standard Oil


Da obra de Kid Ory, salientam-se as composições Muskrat Ramble, Ory's Creole Trombone, e Savoy Blues. Ory retirou-se da música em 1966, e passou os seus últimos anos no Havai.


Kid Ory faleceu em Honolulu em Janeiro de 1973.
Kid com sua banda tocam sua famosa composição "Muskrat Rumble"
Fonte - Wikipédia

Thursday, December 24, 2009

RAY BRYANT



Jazz pianist and composer Raphael Homer Bryant, best known as Ray Bryant, was born on December 24, 1931 in Philadelphia,Pennsylvania.


Ray Bryant began playing the piano at the age of six, also performing on bass in junior High School. Turning professional before his age of majority, Bryant has accompanied many other leading players such as Miles Davis, Sonny Rollins, Melba Liston, and Coleman Hawkins, as well as singers Carmen McRae and Aretha Franklin.



From the late 1950's, he led a trio, performing throughout the world, and also worked solo. In addition, he is a noted Jazz composer, with well-known themes such as "Cubano Chant," "The Madison Time," "Monkey Business," and "Little Susie" to his credit.


The musicians Kevin Eubanks and Robin Eubanks are his nephews. His brothers are the bass player Tommy Bryant (May 21, 1930 – March 1, 1982) and Len Bryant, who plays drums and is also a singer.


Both Tommy and Ray Bryant formed a trio with Oz Perkins as the back-up band for the off-Broadway run of the comedy show Cmbridge Circus, at Square East in 1964. The show starred John Cleese, Bill Oddie, Tim Brooke-Taylor, David Hatch, Jo Kendall, Graham Chapman, Jonathon Lynn, and Jean Hart.


The Ray Bryant Trio plays "Please Send Me Someone to Love"




Reference - Wikipédia

DISCO "JAZZ SAMBA" NO HALL DA FAMA DO GRAMMY



O disco "Jazz Samba", no qual os músicos Stan Getz e Charlie Byrd interpretam diversas canções da bossa nova, entrou para o Hall da Fama do Grammy. O anúncio foi feito nos Estados Unidos. O álbum foi classificado na categoria jazz.
Lançado em 1962, "Jazz Samba" tem sete músicas, das quais seis são de compositores brasileiros. São elas: "Desafinado" e "Samba de uma Nota Só", ambas de Antônio Carlos Jobim e Newton Mendonça; "O Pato", de Jayme Silva e Neuza Teixeira; "Samba Triste", de Baden Powell e Billy Blanco; "É Luxo Só" e "Bahia", ambas de Ary Barroso. Completa o disco, a música "Samba Dees Days", composta por Charlie Byrd. Tom Jobim tem duas músicas, em parceria com Newton Mendonça, em "Samba Jazz".
Outros cinco discos entraram para a lista do Grammy. O único de rock neste ano foi "Pearl", de Janis Joplin. Já na categoria reggae, passa a figurar "Catch a Fire", de Bob Marley & The Wailers. "Ella and Basie!", de Ella Fitzgerald e Count Basie, e "Louis Armstrong Plays W.C.Handy", de Louis Armstrong & His All-Stars, se classificaram na categoria jazz. "Class Clown", de George Carlin, entrou na categoria comédia.




Também se classificaram 19 músicas, como "As Times Goes By" (Dooley Wilson), "California Girls" (The Beach Boys), "Crazy He Calls Me" (Billy Holiday), "It's a Man's Man's Man's World" (James Brown), "Lazy River" (Louis Armstrong), "Riders on the Storm" (The Doors) e "Twist and Shout" (The Isley Brothers).
Na categoria latina, a única que entrou foi "Feliz Navidad", de Jose Feliciano.
Hall da fama .Os discos e as músicas escolhidas representam, segundo a organização do Grammy, "os triunfos e conquistas da arte de gravar músicas".
O Hall da Fama do Grammy foi criado em 1973 para homenagear gravações com pelo menos 25 anos que tenham "significado histórico ou qualidade duradoura". A seleção leva em conta diversos estilos musicais e a lista, assim como as gravações, ficam expostas no Museu do Grammy, em Los Angeles.




Stan Getz e Charlie Byrd tocam "One Note Samba"








Fonte - Associated Press (Vitor Moreno - Folha OnLine)
Nota do Blogger - 24 de Dezembro 2009 - 17h10 hora Manaus: 10.000 leitores em 93 países. Obrigado à todos.
Blogger's Notice - December 24th, 2009 - 05h10 P.M. Manaus Time: 10.000 hits from 93 countries.
Thank you, all of you people out there, and Merry Xmas.

FREE JAZZ FAZ 50 ANOS COM REINVENÇÕES


Há cinco décadas, o mundo do jazz era sacudido por músicos cansados da mesmice a que o estilo tinha se acomodado. Surgia o free jazz, carregado de dissonâncias, polêmica e rejeição --traços que o acompanham até hoje. Em meio a veteranos sobreviventes, como o pioneiro Ornette Coleman, e músicos mais jovens, o free jazz tem se revitalizado, mas vem mantendo sua aura radical.



Diversificada e abrangente, a atual cena free jazz mostra o quanto o estilo permanece vivo e provocador. E a ampla leva de discos que acaba de chegar ao mercado internacional ilustra esse momento: músicos de diferentes partes do mundo explorando formações instrumentais e parcerias diversas.


Um dos nomes mais atuantes é o saxofonista sueco Mats Gustafsson. Parceiro do guitarrista Thurston Moore, do Sonic Youth, em diferentes projetos, Gustafsson tem procurado fazer uma ponte entre o garage rock e o free jazz. Com seu novo trio, o Fire!, Gustafsson acaba de colocar no mercado "You Liked Me Five Minutes Ago".



Gustafsson é conhecido por suas releituras instrumentais em alta voltagem, que já passaram por faixas como "To Bring You My Love" (PJ Harvey) e "Art Star" (Yeah Yeah Yeahs).
No piano, a grande figura hoje é o americano Matthew Shipp. O músico tem emprestado seu dedilhado a inusitados projetos, tendo gravado com os rappers do Antipop Consortium e com o DJ Spooky. Shipp acaba de preparar "4D", álbum solo no qual ecoam suas andanças além do jazz, que o distanciam da pegada mais clássica de um Brad Mehldau.


Na globalizada cena free jazzística, não faltam brasileiros. O mais destacado é o saxofonista paulista Ivo Perelman. Radicado em Nova York, Perelman, 48, tem mantido uma intensa produção, que supera os 30 álbuns. Acaba de lançar Mind Games, um power trio de sax-baixo-bateria. "O free jazz não apenas permanece vivo como também tem se embrenhado no tecido da própria música contemporânea, se mesclando e ecoando em outros estilos. Como expressão artística, está mais vigoroso que nunca", disse Perelman, de NY, à Folha.


As mulheres estão presentes na cena e, diferentemente do que se está acostumado a ver quando o assunto é jazz, não são majoritariamente nem pianistas nem cantoras. A baixista francesa Joelle Leandre é uma das mais destacadas. Ao lado de William Parker, mostra no novo "Live at Dunois" um raro e sedutor duo de baixos.
O leque de lançamentos traz ainda o último trabalho de Joe Morris, considerado por muitos o grande da guitarra free contemporânea. Morris, munido de uma guitarra sem pedais ou efeitos, cria com seu quarteto um som que pode até parecer suave, mas que oferece pouca facilidade de escuta.


A gênese do free jazz está associada ao nome do saxofonista Ornette Coleman. No fim dos anos 50, Coleman juntou um quarteto com o qual desafiou as regras da época. Em outubro de 59, gravou "Change of the Century" (mudança do século), álbum que trazia a faixa "Free" e anunciava as transformações sonoras que se aproximavam.
No ano seguinte, Coleman intensifica suas pesquisas e cria o seminal álbum "Free Jazz". Revolucionário até em sua formação, que contava com dois bateristas e dois baixistas, além de sopros, "Free Jazz" acabou por batizar o estilo nascente.

Ornette Coleman does "Dancing in Your Head"
http://www.youtube.com/watch?v=72SVN9sO4P4

Fonte - Fabricio Vieira da Folha de São Paulo

Wednesday, December 23, 2009

CHET BAKER


O trompetista de jazz Chesney Henry Baker Jr, famoso mundialmente como Chet Baker, nasceu no 23 de dezembro de 1929 em Yale, Oklahoma. Criado até os dez anos numa fazenda de Oklahoma, parte para Los Angeles no final dos anos 30, quando começa a estudar teoria musical. Chet Baker sempre foi influenciado por seu pai, guitarrista, de quem herdou a paixão pela música e de quem ganhou, aos 10 anos de idade, um trombone. Amante do jazz, não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado como um dos melhores trmpstistas do gênero logo em seu primeiro disco.


Ainda bem jovem, passou a integrar o grupo de renome da música americana da época. Seus primeiros trabalhos foram com a Vido Musso's Band e com Stan Getz, porém Chet só conheceu o sucesso depois do convite de Charlie Parker (Bird) em 1951 para uma série de apresentações na costa ocidental. Em 1952 entrou para a banda de Gerry Mulligan, alcançando grande notoriedade com a primeira versão de "My Funny Valentine". Entretanto, em razão dos problemas de Gerry com as drogas, o quarteto não teve vida longa, sustentando-se por menos de um ano.



O talento de Chet logo o transformaria num ídolo. Apresentou-se por toda América e Europa. Especialistas dividem a vasta obra do músico em duas fases: a cool, do início da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico e a segunda parte, a partir de 1957, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente.
Avesso às partituras, não deixou, entretanto, de integrar as grandes bands americanas. Baker era dotado de extrema criatividade, inaugurando um modo de cantar no qual a voz era quase sussurrada. Chet teria exercido grande influência em músicos brasileiros, como João Gilberto e Carlos Lyra, alguns dos grandes nomes da bossa nova. Esta versão é, contudo, bastante controvertida. Sizão Machado, numa visão chauvinista, chegou a dizer, certa feita, que a Bossa Nova é que teria influenciado os músicos americanos, e não o contrário.


Para tocar as músicas pedia apenas o tom. Econômico nas notas (ao contrário de outros trompetistas que preferiam o virtuosismo, como Dizzy Gillespie), Chet improvisava com sentimento. Certo dia, deram-lhe o tom errado de uma música de propósito, e mesmo assim Chet Baker conseguiu encontrar um caminho harmônico. Valorizava as frases melódicas com notas longas e encorpadas, o que acabou lhe valendo o rótulo de cool


No começo dos anos 60, Chet realizou diversas experiências com o flugelhorn, instrumento de timbre macio e aveludado.
No entanto, sua gloriosa trajetória na música não lhe rendeu uma vida segura, afastada de problemas. Por causa de seus envolvimentos com as drogas, especialmente com a herpína (durante suas crises de abstinência, que eram monitoradas por médicos, usava metadona), Chet foi preso muitas vezes. Conta-se que chegou a ser espancado por não ter pago uma dívida contraída com a compra de drogas. Este episódio teria lhe rendido a perda de vários dentes.
Para alguns especialistas, as falhas em sua arcada dentária teriam contribuído para uma inevitável piora de sua performance. Contudo, para outros, contraditoriamente, tal fato teria obrigado o músico a se enveredar por outras vertentes e nuances do instrumento, alcançando, deste modo, sonoridades ímpares e inconfundíveis.


Em 1985, Chet Baker esteve no Brasil para duas apresentações na primeira edição do Free Jazz Festival. A banda era formada pelo pianista brasileiro Rique Pantoja (com quem Chet já havia gravado um disco no início dos anos 80 - Chet Baker & The Boto Brasilian Quartet), pelo baixista Sizão Machado, pelo baterista americano Bob Wyatt e pelo flautista Nicola Stilo. A primeira apresentação, no Hotel Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, foi considerada decepcionante, mas a apresentação em São Paulo, tida como um sucesso, quase entra para a história do jazz pela porta dos fundos: depois do espetáculo, já em seu quarto, no Maksoud Plaza, Chet surrupiou a maleta do médico que o acompanhava e tomou doses cavalares das drogas que lhe estavam sendo administradas para controlar as crises de abstinência. Chet teve uma oversode e quase morreu.



Neste mesmo ano, iniciou com Rique Pantoja, em Roma as gravações de Rique Pantoja & Chet Baker (WEA, Musiquim), que terminariam em São Paulo, no ano de 1987. O LP foi um sucesso de crítica.


Em maio de 1983, durante uma de suas inúmeras viagens à Holanda, produziu gravações com o pianista Michael Graillier e com o baixista italiano Ricardo Del Fra, parceiro do baterista brasileiro Afonso Vieira.


Baker morreria em Amsterdã, de forma trágica e misteriosa, na madrugada de 13 de Maio de 1988, quando despencou da janela do hotel. Até hoje resistem muitas controvérsias sobre a causa de sua partida: suicídio ou acidente?

Chet foi enterrado em Los Angeles.



Chet canta sua canção assinatura "My Funny Valentine"






Fonte - Wikipédia

FRANK MORGAN


Jazz saxophonist Frank Morgan, was born on December 23, 1933. It is a real rarity for a jazz musician to have his career interrupted for three decades and then be able to make a complete comeback. Frank Morgan showed a great deal of promise in his early days, but it was a long time before he could fulfill his potential. The son of guitarist Stanley Morgan (who played with the Ink Spots), he took up clarinet and alto early on. Morgan moved to Los Angeles in 1947 and was approached by Duke Ellington who wanted the then 15-year-old Frank to go on the road with his band.



Frank's father wanted his son to finish school so the Ellington gig never materialized, but by the time he was 17, Frank was working at LA's Club Alabam, backing the likes of Josephine Baker and Billie Holiday. Morgan worked on the bop scene of early-'50s Los Angeles, recording with Teddy Charles (1953) and Kenny Clarke (1954), and under his own name for GNP in 1955. Unfortunately, around that same time Frank followed his idol and mentor Charlie “Bird” Parker into heroin addiction, and spent most of the next thirty years serving time for thefts to support his habit.



When he was not incarcerated Frank performed occasionally around LA, but it was not until 1985 that Morgan, with the help of artist and future wife Rosalinda Kolb, managed to leave his life of “questionable interests” behind him and once again concentrate on his music. Resuming his recording career after a thirty-year hiatus, Frank was rediscovered and his unique history, combined with his equally unique sound and story-telling ability on his horn, made him a media star. He made multiple appearances on the Today Show in the '80s and '90s; starred in “Prison-Made Tuxedos,” an off-Broadway play about his life, in 1987; was the first subject of Jane Pauley's “Real Life” primetime TV show on NBC in 1990; and won the Downbeat Critics Poll for Best Alto Saxophonist in 1991.



In 1998 a new chapter was added to Frank's inspiring life story when he suffered a stroke while enroute to the Flint Jazz Festival in Michigan. Although doctors initially predicted he would never play again, Frank was gigging within six months. After a series of critically-acclaimed pre-stroke recordings for Contemporary, Antilles, and Telarc, in 2003 Frank signed a new recording agreement with New York-based High Note Records, and today many fans and Jazz writers alike say he has never sounded better.


Frank Morgan's initial recordings for his new label, “City Nights” (HighNote HCD 7129) and “Raising the Standard” (HighNote HCD 7143), have received great reviews and significant airplay both here and abroad. Both albums were recorded live at New York's Jazz Standard on a series of triumphant evenings which heralded the reappearance of a vibrant and important voice in Jazz.


Frank died on December 14, 2007.
Frank does "Parker's Mood" beautifully.

ESTHER PHILLIPS


Singer Esther Mae Jones, aka, Little Esther and Esther Phillips, was born on December 23, 1935 in Galveston,Tx, and began singing in church as a young child. She was perhaps too versatile for her own good, at least commercially speaking; while she was adept at singing blues, early R&B, gritty soul, jazz, straight-up pop, disco, and even country, her record companies often lacked a clear idea of how to market her, which prevented her from reaching as wide an audience as she otherwise might have.



An acquired taste for some, Phillips' voice had an idiosyncratic, nasal quality that often earned comparisons to Nina Simone, although she herself counted Dinah Washington as a chief inspiration. Phillips' career began when she was very young and by some accounts, she was already battling drug addiction during her teenage years; whenever her problems took root, the lasting impact on her health claimed her life before the age of 50.



It was while she was living in Los Angeles in 1949 that her sister entered her in a talent show at a nightclub belonging to bluesman Johnny Otis. So impressed was Otis with the 13-year-old that he brought her into the studio for a recording session with Modern Records and added her to his live revue. Billed as Little Esther, she scored her first success when she was teamed with the vocal quartet the Robins (who later evolved into the Costers) on the Savoy single "Double Crossin' Blues." It was a massive hit, topping the R&B charts in early 1950 and paving the way for a series of successful singles bearing Little Esther's name: "Mistrustin' Blues," "Misery," "Cupid Boogie," and "Deceivin' Blues."



A late-1969 live gig at Freddie Jett's Pied Piper club produced the album Burnin', which was acclaimed as one of the best, most cohesive works of Phillips' career. Despite that success, Atlantic still wanted her to record pop tunes with less grit and when their next attempts failed to catch on, Phillips was let go a second time.



In 1971, she signed with producer Creed Taylor's Kudu label, a subsidiary of his hugely successful jazz fusion imprint CTI. Her label debut, From a Whisper to a Scream, was released in 1972 to strong sales and highly positive reviews, particularly for her performance of Gil Scott-Heron's wrenching heroin-addiction tale "Home Is Where the Hatred Is." She recorded four albums for the label, but none matched the commercial success of her Kudu output and after 1981's "A Good Black is Hard to Crack", she found herself without a record deal.


Her last R&B chart single was 1983's "Turn Me Out," a one-off for the small Winning label; unfortunately, her health soon began to fail, the culmination of her previous years of addiction combined with a more recent flirtation with the bottle.



Phillips died in Los Angeles on August 7, 1984, of liver and kidney failure.
Esther Phillips sings "Home is Where the Hatred Is"

JOHN PATITUCCI


Eletric bass player John Patitucci, was born on December 22, 1959 in Brooklyn, New York. John began playing the electric bass at age ten. He quickly moved from playing soul and rock to blues, jazz and classical music. He began composing and performing at age 12. At age 15, he began to play the acoustic bass and at age 16 began the piano. His eclectic tastes caused him to explore all types of music as a player and a composer.

John studied classical bass at San Francisco State University and Long Beach State University. In 1980, he continued his career in Los Angeles as a studio musician and a jazz artist. As a studio musician, John has played on countless albums with artists such as B.B. King, Bonnie Raitt, Chick Corea, Wayne Shorter, George Benson, Dizzy Gillespie, Was Not Was, Dave Grusin, Natalie Cole and Bon Jovi. In 1986, John was voted by his peers in the studios as the National Academy of Recording Arts and Sciences MVP on acoustic bass.


As a performer, he has played throughout the world with his own band, and with jazz luminaries Chick Corea, Herbie Hancock, Wayne Shorter, Stan Getz, Wynton Marsalis, Joshua Redman, Michael Brecker, Randy Brecker, Freddie Hubbard, Tony Williams, Hubert Laws, Mulgrew Miller, James Williams and scores of others. Some of the many pop and Brazilian artists he has played with include Sting, Milton Nascimiento, Astrud and João Gilberto, Airto and Flora Purim, Ivan Lins, João Bosco and Dori Caymmi.

John has worked with film composers Jerry Goldsmith, Ry Cooder, James Newton Howard, Dave Grusin, Henry Mancini, John Williams, Mark Isham, Michel Columbier, Carter Burwell and Howard Shore.



John plays.





Reference - Sons of Sound

MERRY CHRISTMAS TO ALL MY READERS, FELIZ NATAL MEUS LEITORES.


ALBANÊS - Gezuar Krishtlindje

ALEMÃO - Froehliche Weihnachten

ÁRABE - I'd Miilad Said Oua Sana Saida

ARMÊNIO - Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand

BASCO - Zorionstsu Eguberri. Zoriontsu Urte Berri On

BENGALI - Bodo Din Shubh Lamona

BOÊMIO - Vesele Vanoce

BRETÃO - Nedeleg laouen na bloavezh mat

BÚLGARO - Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo

CELTA - Nadolig Llawen a Blwyddyn Newydd Dda

CINGALÊS - Subha nath thalak Vewa. Subha Aluth Awrudhak Vewa

CHINÊS - Mandarin Kung His Hsin Nien bing Chu Shen Tan

CANTONÊS - Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun

HONG KONG - Kung Ho Hsin Hsi. Ching Chi Shen Tan

COREANO - Sung Tan Chuk Ha

CORNISH - Nadelik looan na looan blethen noweth

CREE - Mitho Makosi Kesikansi

CROATA - Sretan Bozic

CHECO - Prejeme Vam Vesele Vanoce a stastny Novy Rok

DINAMARQUÊS - Gladelig Jul

ESCOCÊS - Nollaig Chridheil agus Bliadhna Mhath Ur

ESPERANTO - Gajan Kristnaskon

ESLOVACO - Sretan Bozic or Vesele vianoce

ESLOVENO - Vesele Bozicne. Screcno Novo Leto

ESPANHOL - Feliz Navidad!

ESTONIANO - Roomsaid Joulu Puhi

FARSI - Cristmas-e-shoma mobarak bashad

FINLANDÊS - Hyvaa joulua

FRANCÊS - Joyeux Noel

FRÍSIO - Noflike Krystdagen en in protte Lok en Seine yn it Nije Jier!

GALÊS - Nadolig Llawen

GREGO - Kala Christouyenna!

HAVAIANO - Mele Kalikimaka

HEBRAICO - Mo'adim Lesimkha. Chena tova

HINDI - Bada - Din Mubarak Ho

HOLANDÊS - Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!

HÚNGARO - Kellemes Karacsonyi unnepeket

ISLANDÊS - Gledileg Jol

INDONÉSIO - Selamat Hari Natal

INGLÊS - Merry Christmas

IRAQUIANO - Saidan Wa Sanah Jadidah

IRLANDÊS - Nollaig Shona Dhuit

ITALIANO - Buone Feste Natalizie

JAPONÊS - Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto

KALA - Khristougena kai Eftikhes to Neon Etos

LETO - Priecigus Ziemas Svetkus un Laimigu Jauno Gadu

LITUANO - Linksmu Kaledu

MANÊS - Nollick ghennal as blein vie noa

MAORI - Meri Kirihimete

NORUEGUÊS - God Jul Og Godt Nytt Aar

POLONÊS - Wesolych Swiat Bozego Narodzenia

PORTUGUÊS - Feliz Natal

RAPA-NUI - Mata-Ki-Te-Rangi. Te-Pito-O-Te-Henua

ROMENO - Craciun Fericit

RUSSO - Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva i s Novim Godom

SÉRVIO - Hristos se rodi

SAMOANO - La Maunia Le Kilisimasi Ma Le Tausaga Fou

SUECO - God Jul and (Och) Ett Gott Nytt Ar

TAGALO - Maligayamg Pasko. Masaganang Bagong Taon

TÂMIL - Nathar Puthu Varuda Valthukkal

TAILANDÊS - Sawadee Pee Mai

TURCO - Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun

UCRANIANO - Srozhdestvom Kristovym

URDU - Naya Saal Mubarak Ho

VIATNAMITA - Chung Mung Giang Sinh

ZULU - Nginifisela inhlanhla ne mpumelelo e nyakeni.





Nota do Blogger - Recebi a felicitação de Natal em vários idiomas da minha amiga querida Berna Monteiro que vive na Italia, mas deixou para trás, um pedaço do seu coração em Manaus.

Tuesday, December 22, 2009

TIM-TIM EM VINTE IDIOMAS!


Você sabia? Eu também não.....


No mundo inteiro, apesar das diferenças culturais, quando os homens bebem e confraternizam, o brinde sempre está presente.



Aqui no Brasil, embora lembre o som de copos se tocando, a expressão Tim-Tim é proveniente da China, onde se fala Chin-Chin. A palavra Chin que dizer felicidade e sua repetição, para o chinês significa "muito".



Então Tim-Tim! Ou melhor... Muita felicidade em 2010!




Veja como se brinda em 20 países:


França: A votre santé!


Espanha: Salud!


Inglaterra:Cheers


Alemanha: Prosit (informal) e Zum Wohl (formal)


Holanda: Poost!


Itália: Salute!


Russo: Za vasheh! ou Nazdorôvia! (Felicidade)


Gaélico: Slainte! (Viva)


Hebraico: Leh hayim! (À vida!)


Grego: Is ihien!Hindu: Aapki sehat!


Indonésia: Selemat minum!


Árabe: Fi sahad tak!


Japão e Coréia: Kan pei! (significa copo vazio)


Lituânia: Svel Kata!


Letônia: Uz vaselibu!


Estônia: Terve!


Finlândia: Maljanne!


Noruega: Skol!


Chinês: Chin-Chin




Fonte - Viticultura



Nota do Blogger - Quem souber como se brinda em outros idiomas e desejar que eu inclua nesta lista, é só enviar.

BEBA VINHO E VIVA MAIS.

Resveratrol, presente no vinho, pode revolucionar ciência. A edição de dezembro de 2007 da revista “Fortune” estampou o seguinte título numa matéria sobre resveratrol, “Beba vinho e viva mais “ (Drink wine and live longer).


A equipe do dr. David A. Sinclair, da Universidade de Harvard e do Laboratório Biomol, estuda a substância que aumenta a enzima Sir2, que estabiliza o DNA e aumenta a vida da célula, diminui o declínio funcional na senilidade e deixa as pessoas mais saudáveis. O resveratrol existe em quantidade considerável nos vinhos tintos.



A descoberta da substância que prolonga a vida está sendo comparada no meio científico a revolução que aconteceu com a descoberta dos antibióticos.Não é de hoje que o vinho é visto como uma bebida terapêutica. Há estudos que comprovam seus benefícios no corpo humano. O resveratrol é um dos 200 polifenóis encontrados no vinho. Eles são poderosos antioxidantes, varredores de radicais livres. Os antioxidantes ajudam na ação antiidade.



Pessoas com mais de 60 anos que tem o hábito de beber duas taças de vinho durante as refeições envelhecem com melhor qualidade de vida. Ano a ano descobrem-se novas funções da bebida do deus Baco.Beber vinho é inteligente. É o que comprova pesquisas desenvolvidas pelo National Institute for Longevity, do Japão, quem bebe vinho moderadamente tem um Quociente de Inteligência (Q.I.) mais elevado do que quem bebe outras bebidas alcoólicas.



Outro estudo da Dinamarca com jovens que consumiam vinho e outros que consumiam cerveja, detectaram que aqueles que tomavam vinho tinham menos distúrbios emocionais, socialmente mais integrados e Q.I. com 18 pontos a mais dos que não consumiam. Apreciar um bom vinho é um ato de inteligência que a preserva.



O médico pneumologista, Elmano Marques, 57 anos, duas vezes presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, em entrevista revista Deguste coloca: “O que se tem constatado nos últimos anos é que o vinho não trás efeitos benéficos apenas para as doenças coronarianas. Sabemos hoje que as doenças ligadas ao sistema nervoso também podem ser tratadas com o uso do vinho, e reduz o risco de acidente vascular cerebral.” Cita também quem faz uso moderado de vinho e de forma continuada tem uma menor propensão para desenvolver a doença de Alzheimer, as chances de um homem desenvolver o câncer de próstata são reduzidas em torno de 50%, o índice de catarata também é bastante reduzido em pacientes que fazem uso de vinho tinto.



Na verdade existem muitas outras doenças que podem ser minimizadas ou deixar de existir por causa do uso continuado de vinho.A analogia mais comum é comparar o vinho ao envelhecimento do ser humano. Alguns chamam de Melhor Idade, outros de Terceira Idade, isso não importa. A grande verdade que consumir vinho moderadamente faz bem, e nos faz envelhecer cada vez melhor, com mais saúde e qualidade de vida.


Fonte - Viticultura

Stan Laurel e o Vinho.
http://www.youtube.com/watch?v=XPIw6eRW_Bg



Nota do Blogger - Não esquecer que beber com moderação ( o vinho é uma bebida alcoolica) é um fator importante para se degustar com segurança os prazeres do vinho, e , também do conselho de nossas tias velhas": "Em excesso até água faz mal".

Monday, December 21, 2009

ALTAMIRO CARRILHO,O MAIOR FLAUTISTA BRASILEIRO


O músico, compositor e flautista brasileiro Altamiro Aquino Carrilho nasceu no 21 de dezmbro de 1924, em Santo Antonio de Pádua,RJ. Altamiro que é considerado um flautista virtuoso transversal já gravou mais de cem discos, compôs cerca de duzentas canções e já se apresentou em mais de quarenta países difundindo o choro brasileiro. Por influência da família de sua mãe, aos cinco anos de idade brincava com uma flauta de bambu, feita por ele. Aos onze anos, já integrava a Banda Lira Árion, tocando tarol.
Em 1940 mudou-se com a família para Niterói (RJ), onde trabalhava como farmacêutico e à noite estudava música com o amigo e incentivador Joaquim Fernandes, flautista amador.
Altamiro não perdia nenhum programa dos grandes flautistas da época, Dante Santoro e Benedito Lacerda. Com uma flauta de segunda mão, inscreveu-se no programa de calouros de Ari Barroso, conquistando o primeiro lugar. Ainda muito moço, pela sua incrível facilidade de improvisar, com seu estilo muito pessoal e cheio de bossa, foi convidado a integrar conjuntos famosos como os de César Moreno, Canhoto e Rogério Guimarães.
Estreou em disco em 1943, participando da gravação de um 78 rpm de Moreira da Silva, na Odeon. Em 1949, gravou o seu primeiro disco na Star, “Flauteando na Chacrinha”. Formou seu primeiro conjunto em 1950, para tocar na Rádio Guanabara, onde permaneceu até maio de 1951, quando foi convidado a integrar o Regional do Canhoto, substituindo Benedito Lacerda. Em 1955, formou a Bandinha de Altamiro Carrilho, e gravou seu maxixe Rio Antigo, que fez grande sucesso, chegando a vender 960.000 cópias em apenas seis meses! De 1956 a 1958 a bandinha ganhou grande prestígio e popularidade com seu programa ‘Em Tempo de Música’, na TV Tupi.
Tornou-se conhecido internacionalmente na década de 60, quando se apresentou em diversos países, dentre eles: Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Egito, México, Estados Unidos e União Soviética. “Um dos maiores e mais afinados solistas do mundo” foi o elogio que Altamiro Carrilho recebeu de Boris Trisno, quando esteve na União Soviética por três meses. O sucesso no exterior foi tanto que chegou a ficar um ano no México, onde fora passar uma temporada de apenas vinte dias. A partir da década de 70, tornou-se um dos flautistas mais requisitados, como solista e como acompanhante.
Em novembro de 1972 apresentou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro o Concerto em Sol de Mozart, sendo muito elogiado pela crítica especializada. Foi convidado pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre para participar de um programa de Concertos onde, sob a regência do Maestro Julio Medaglia, executou o Concerto Nº2 em Ré Maior KV 314 de Mozart, tendo a idéia de colocar nas cadências pequenos trechos de músicas de grandes compositores populares brasileiros, tais como Pixinguinha e Ernesto Nazareth. Tal fato causou enorme impacto no público e principalmente nos membros da orquestra, sendo aplaudido de pé durante dez minutos.
Em 1987, Altamiro Carrilho acompanhou Elizete Cardoso em sua tournée pelo Japão.
Seu disco “Clássicos em Choro” foi premiado com o Troféu Villa-Lobos, como melhor disco instrumental, tendo recebido também Disco de Ouro pelo seu trabalho “Clássicos em Choros Nº 2”. Ganhou o Prêmio Sharp de 1997 como melhor CD instrumental, com o seu “Flauta Maravilhosa”. Recebeu em 1998, das mãos do então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, uma Comenda especial, a Ordem do Mérito Cultural, em reconhecimento ao seu talento e sua incansável luta em prol da Música Brasileira. Ganhou o Titulo de Cidadão Carioca concedido pela Câmara dos Deputados. Em 2003, Altamiro recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Cultural da Magistratura pelos serviços prestados à cultura brasileira.
Compositor de versatilidade extraordinária, compôs cerca de 200 músicas dos mais variados ritmos e estilos. Com 60 anos de carreira, tem mais de 100 gravações em discos, fitas e CDs.
Atualmente apresenta-se com seu conjunto de choro por diversas cidades brasileiras, em um show alegre e descontraído, em que conta algumas histórias da música popular brasileira, também incluindo em seu repertório arranjos de música clássica em ritmos brasileiros. Apresenta-se ainda, com orquestras sinfônicas por todo o território nacional e internacional, exercitando assim o seu lado erudito.
É um gênio vivo e um grande exemplo de perseverança, amor pelo instrumento e à música – dom de Deus, que lhe permite transmitir ao público: alegria e amor.
Veja a performance de Altamiro tocando "Pedacinho do Céu"
Fonte - Choro Brasileiro

PACO DE LUCIA, LA GUITARRA FLAMENCA


Guitarrista flamenco espanhol, Francisco Sánchez Gómez nasceu a 21 de Dezembro de 1947, em Algeciras. O seu nome artístico foi adoptado em homenagem à sua mãe, Lucia Gómez. Começou a ter lições de guitarra aos cinco anos de idade, dadas pelo irmão Ramon e pelo pai António Sanchez. Aos 12 anos largou a escola e começou a ter aulas oficiais de guitarra, ganhando uma importante competição aos 14 anos de idade.Entretanto, a sua família mudou-se para Madrid e Paco ingressou na Companhia de José Greco, como guitarrista, em 1963.



Durante a digressão, conheceu, em Nova Iorque, Sabicas e Mário Escudero, e começou a receber aulas de Nino Ricardo. Entretanto, o seu pai montou um clube de flamenco onde Paco podia ouvir os mais cotados cantores flamenco desse período.Em 1967, iniciou uma digressão com o Festival Flamenco Gitano e gravou o seu primeiro álbum, La Fabulosa Guitarra de Paco De Lucia, registo onde se encontra a enorme influência de Nino Ricardo, Sabicas e Mário Escudero. Em 1968, conheceu Camaron de La Isla, artista com o qual gravaria mais de 10 álbuns, até à morte de Camaron, em Julho de 1992.


Fantasia Flamenca foi editado em 1969 e marcou o início de um período glorioso que culminou com os recitais de Barcelona (1970) e Madrid (1975). Anteriormente, e também em 1973, editou Fuente y Caudal, álbum que inclui um single de enorme sucesso, "Entre Dos Aguas", que lhe conferiu estatuto de vedeta nacional.A partir de 1977, começou a sua colaboração de muitos anos com Al Di Meola, John McLaughlin e Larry Corryel, com os quais participou em inúmeros concertos por todo o mundo.



Deste seu contacto com o jazz emergiu um período de busca de melodias e harmonias neste género musical sem se afastar das suas raízes, o flamenco.Em 1981 formou um septeto: Jorge Pardo na flauta, Carles Benavent no baixo, Rubem Dantas na percussão, Ramon de Algeciras na guitarra e Pepe de Lucia na voz, além do próprio Paco. Este conjunto deu vários concertos, gravando uma série de álbuns ao vivo.



Em 1982 iniciou a sua colaboração com Chick Corea.Quatro anos depois, começaria uma nova fase na sua carreira, encerrando um ciclo e regressando à música da guitarra solo. O sexteto que o acompanhava só voltaria em 1991 e com novos membros.Depois de Siroco (1987), Ziryab (1990) e Live in América (1993), Paco voltou a reunir-se com Al Di Meola e John McLaughlin, 13 anos após o primeiro contacto, gravando o álbum The Guita Trio (1996).



A este disco seguiu-se uma digressão mundial.Dois anos mais tarde, gravou um álbum de tributo à sua mãe, Lucia, e deu início a uma digressão mundial acompanhado por um sexteto completamente renovado.Paco De Lucia é considerado um dos mais talentosos e cotados músicos de flamenco do século XX.
Paco de Lucia sola "Concierto de Arranjuez"
Referencia - Infopédia

CD "VINHO E MUSICA", CD "BROADWAY" E CD "THE BEST IS YET TO COME", OS MELHORES DO CDFs..

Os orgulhosos titulares do CDFs: Roberto Benigno, Oswaldo Frota, Waldir Menezes, Augusto Menezes, Lucio Bezerra (em pé), Salomito Benchimol, Edson Costa, Expedito Theodoro, Acram Isper, Arnaldo Russo e Humberto Amorim. (sentados)
A Patuléia: Chaguinha, Barrozo, Salomito (o novo rei da Patuléia) Roberto Jr., Havas, Luis Carlos.

Arnaldo, Havas (produtor do CD "As Big Bands São Eternas" levou o troféu de melhor CD da Patuléia em 2009) e Salomito Benchimol que faturou o troféu de "Melhor CD da Rave 2009".


O grande vencedor da Patuléia, Luis Carlos Havas.




Humberto Amorim recebe o troféu das mãos de Arnaldo Russo.



Edson Costa ( o grande vencedor do ano 2009 com o CD "Vinho e Música") recebe seu merecido troféu.





Os vencedores da versão 2009 Melhor Cd do Ano do CDFs: Edson Costa (CD Vinho e Música) Arnaldo Russo (CD "Broadway") e Humberto Amorim (CD "The Best is Yet To Come")



Nossos laços de amizade estão cada vez mais fortalecidos, e a nossa paixão pela boa música é inesgotável.
Humberto Amorim


O NOVO CD DO MESTRE BENNY GOLSON.


O octagenário e legendário mestre do sax tenor, Benny Golson, aquele saxofonista que foi destaque nos minutos finais do filme "O Terminal" com Tom Hanks (quem ainda não viu está perdendo), quase uma década após a morte do ex co-líder Art Farmer, reuniu um novo Jazztet, no CD "New Time, New 'Tet", escrevendo novas composições e buscando um distinto rumo para o seu relançamento. Golson reconfigurou seu Jazztet com veteranos que tiveram contato com as famosas faixas dos originais através dos vinis do período de 1959-62.






Os membros do Jazztet de 2009 enredam-se instantaneamente na pegada do “Jazz Messenger” em “Grove´s Groove” de Steve Davis. As palhetas e os metais estão ricamente harmonizados na forma como Mike LeDonne apresenta um tranqüilo e blueseiro acompanhamento improvisado subjacente. Davis, o mais jovem integrante nesta empreitada prazeirosa, assume o primeiro solo no trombone, cheio de emotividade e relaxado, antes de Golson se introduzir com um pouco mais de vigor.






No trompete, Eddie Henderson é pura graça relaxada, preenchendo a ausência de Farmer antes de LeDonne assumir o controle, dirigindo as oitenta e oito teclas do piano para uma plena eloquência. Nós ouvimos o restante da seção rítmica, com Buster Williams solando formidavelmente no baixo e Carl Allen “penteando” saborosamente na bateria.Surpresas são espalhadas ao longo da trajetória, tal qual Golson que temporariamente se apresenta relaxadamente em Broadway (relembre “This Nearly Was Mine” em “Another Git Together?”) em favor de Verdi e Chopin. “L´Adieu” com o trompete surdinado dando à valsa de Chopin o sabor de uma canção de bar, antes de dar uma guinada através de uma referência ao clássico do quinteto de Miles Davis. “Verdi´s Voice” ganha vida como uma abertura de “La Forza Del Destino”, mas Golson lança-se num território latino, antes do toque de valsa de Henderson agitar-se em um suingante 4/4. Até mesmo o familiar “standard” de Golson, “Whisper Not”, é apresentado com uma pegada diferente.








Al Jarreau aparece para uma suave vocalização, que depois se torna animado com um scat liberal, na segunda parte, tão próximo ao característico ritmo de jazz-marcha de Benny Golson, que se mantém por trás. A composição de Sonny Rollins, “Airegin”, inicia tranqüila até ganhar velocidade de cruzeiro, mas “Epistrophy” de Thelonius Monk inicia suave para a seção de metais e palhetas do Jazztet.






Faixas : 1. Grove's Groove 8:33; 2. Airegin 6:44; 3. From Dream to Dream 7:33; 4. Whisper Not 4:35; 5. Epistrophy 8:43; 6. L'Adieu 5:38; 7. Love Me In A Special Way 7:06; 8. Gypsy Jingle-Jangle 7:12; 9. Verdi's Voice 7:23; 10. Uptown Afterburn . (BMI) 7:09






Músicos : Benny Golson (sax tenor); Eddie Henderson (trompete); Steve Davis (trombone); Mike LeDonne (piano); Buster Williams (baixo); Carl Allen (bateria).






Fonte: JazzTimes / Perry Tannembaum

Benny Golson does "Killer Joe"

http://www.youtube.com/watch?v=TW641zgPOqQ


Concord Jazz


Release date: January 20th 2009


Availability: CD, MP3 Download, iTunes


Legendary jazz saxophonistBenny Golson, who appeared on Art Blakey's "Moanin'" alongside Lee Morgan, one of the best jazz albums of all time, reaches 80 and celebrates with his first new album in five years. "New Time, New 'Tet" recalls the famous Jazztet with Art Farmer which Benny Golson co-founded in 1959.The new sextet is: Benny Golson (tenor sax), Eddie Henderson (trumpet), Steve Davis (trombone), Mike LeDonne (piano), Buster Williams (bass) and Carl Allen (percussion). (Photo: Riccardo Schwamenthal)The album features Benny Golson compositions ("From Dream To Dream", "Gypsy Jingle- Jangle", "Uptown Afterburn") together with jazz classics such as Thelonious Monk’s “Epistrophy” and Sonny Rollins’ “Airegin”.



Vocalist Al Jarreau guests on Benny Golson's own “Whisper Not.” There are imaginative arrangements by Benny Golson of two pieces from the classical repetoire – Chopin's "L'Adieu" and a composition by Verdi, renamed "Verdi's Voice". There is also a fine version of the El Debarge standard "Love Me In a Special Way" with finely worked horn harmonisation, possibly the album highlight.Steve Davis is well featured, his trombone playing being a great asset, especially on the opening track, his own composition, "Grove's Groove".



Benny Golson's sax playing is finely judged, just reminiscent enough of Coleman Hawkins to revive memories of that great sax player yet clearly his own. A fine album from a musician who has given so much to jazz over more than fifty years.

Sunday, December 20, 2009

ARNE DOMNÉRUS, THE SWEDISH COOL JAZZ.


The alto saxophonist,clarinettist and bandleader Arne Domnérus, was born on December 20, 1924 in Stockholm, Sweden and was one of the Swedish jazz greats. We have to be honest and admit that the Swedes left the British out of sight when it came to adapting to bebop, the new music that Charlie Parker and Dizzy Gillespie introduced in the mid-1940s. Sure, Tubby Hayes, our tenor player, was a sensation when he played in the land of the cool, but they had half a dozen tenor players who were almost as good, and as far as the other instruments were concerned, they trumped us at every turn.



There was a good reason. After the Second World War and until 1956 there was a total ban on Americanjazz musicians playing in Britain. During that time Domnérus and his mates were jamming happily with Charlie Parker, Stan Getz, Clifford Brown, Quincy Jones, Bud Powell and the cream of the world's style-setters. So the Swedes moved easily to speak the new musical language while British musicians were condemned to learn it phrase by phrase from crackly 78 records.



But Domnérus was a giant in his own country before that. He led his first group in 1942 and began recording with Swedish bands in 1945. He first played with Charlie Parker at the Paris Jazz Fair of 1949 and then again when Parker toured Scandinavia in 1950. In 1952 he made a 14-minute short film, Arne Domnérus spelar, ("Arne Domnerus plays") where he was accompanied by the trumpeter Rolf Ericson and the baritone sax player Lars Gullin, both, like Domnérus, world-class players.



Throughout the 1950s, his fame spread through recordings with Swedish and international all-star bands and soon he became regarded as the leading alto saxophonist in Europe. He was also a fine clarinettist, his playing inspired by Benny Goodman and Barney Bigard, and he seemed equally at home in a variety of jazz idioms, cool and hot.
"Cool" jazz, played with little vibrato and low on emotional content, might have been invented for the Scandinavian temperament. But Domnérus was the exception – although he could play ice cool in the manner of Lee Konitz, his real forte was more the driving melodic style of Johnny Hodges, and it was with this sound that he attracted the jazz multitude to the point that "Dompan", as he was nicknamed, became the Humphrey Lyttelton of Swedish jazz.





In 1966 he and his band provided the soundtrack for Nattlek (Night Games), a film version of her novel produced by Mai Zetterling. Domnérus's Jazz at the Pawnshop album, recorded in 1976, sold half a million copies when it was released – almost unheard of for a European band – and has continued to sell approximately 4,000 a year. It was a live recording made without rehearsal. Domnérus's collection of alto and piano duets on works by Duke Ellington, recorded with the pianist Bengt Hallberg in 1978, was a masterpiece.


Domnérus was a skilled musician, much in demand throughout his career for studio and radio work. He was a member of Harry Arnold's Swedish Radio Big Band from 1956 to 1965 and the leader of the group that succeeded it, Radiojazzgruppen, from 1966 to 1978.
His own band played everywhere, adapting to play with ballet and theatre productions, with choirs and symphony orchestras, and Domnérus appeared frequently as a soloist in various churches. He toured regularly in the United States, Japan and around Europe, and recorded separate albums with the Americans Clark Terry, James Moody, Jimmy Rowles and Joya Sherrill.
Steve Voce
Arne Domnérus, died in Stockholm on September 2008.

Arne does "The Midnight Sun Never Sets"


Reference - Steve Voce - The Independence on Sunday.

MANAUS,DOMINGO,MEIO DIA,JAZZ, NATAL, PAPAI NOEL,SANTA CLAUS


Neste domingo, daqui a pouco a partir do meio dia, no programa "Momentos de Jazz" pelas ondas da Radio Amazonas FM 101,5 , http://www.amazonasfm.com.br/ , o espirito do Natal vai falar, digo cantar, mais alto para alegrar ainda mais os corações dos ouvintes.


Vamos destacar inicialmente as gravações feitas por grupos tradicionais de jazz e cantores de Nova Orleans (Cidade Berço do Jazz), como Big Al Carson with his Santa Claus Revelers, James Andrews, Ingrid Lucia, Heritage Hall Jazz Band, The New Orleans Hot Jazz, John Boutté, New Birth Brass Band e Dukes of Dixieland.


Seguidamente vamos conhecer comos os grandes do blues cantam o Natal : Ray Charles, B.B. King, Topsy Chapman, Emilie-Claire Barlow, Randy Greer, Trio, Riff Ruffin, Mighty Blue Kings.


O cantor Tony Bennett editou no ano passado o CD "A Swingin Christmas" depois de muitos anos sem destacar o Natal em seus trabalhos, que aos pouco se torna antológico. A participação especial da Big Band de Count Basie torna o disco ainda mais exclusivo.


O disco de Natal de fabulosa Diana Krall e a trilha sonora original do filme "The Polar Express" irão encerrar nossos momentos de jazz & blues natalino.


Feliz Natal e Próspero Ano Novo de 2010 e obrigado pela audiência que muito me honra.



EM 2010, QUINZE ANOS DE JAZZ!!!!




Nota do Blogger - O proprietário da Panificadora N.S. de Fátima, Joaquim Nogueira, vai estar no programa para conduzir o sorteio de 2kls de Bacalhau Mohua e uma garrafa de vinho português da mais alta estirpe, entre os ouvintes que participarem da promoção pelo telefone 3216-5504.

Saturday, December 19, 2009

BOB BROOKMEYER, O TROMBONE DE VÁLVULA


O compositor, trombonista de jazz que utiliza trombone de válvula e maestro, Bob Brookmeyer, nasceu no 19 de dezembro de 1929 em Kansas City, está celebrando hoje o seu 80º aniversário.



Além dos créditos como compositor, arranjador e músico, Brookmeyer ensinou vários jazzistas notáveis , incluindo Maria Schneider e Jim McNeely. Brookmeyer, trabalhou regularmente com Stan Getz, Gerry Mulligan, Jim Hall, Mel Lewis, Thad Jones/Mel Lewis Jazz Orchestra, Count Basie e Woody Herman.


Bob toca com Zoot Sims "Blue Skies"
http://www.youtube.com/watch?v=BvDulfmZs5s


Been down to Kansas City and everything is all right. Things swing in Kansas City till the early light…"



As the earth is fertile for the growing of crops, the environment around Kansas City continues to be equally fertile for the fostering of jazz musicians. Although not the perpetual jam session it was in its heyday (the 30s), KC still has that certain something, and once again, the area has produced another individual jazz voice.



Born six days before Christmas, in 1929, and five miles from the heart of town (across the viaduct of the Kansas side), Bobby Brookmeyer is a product of the city's musical tradition, its well developed concern for emotion and feeling and the musical language and procedures of today. He received his training at the Kansas City Conservatory where he studied and played trombone, clarinet and piano. The next step was into the army. After his stint was completed, the parade of bands started: Beneke, McKinley, Prima, Thornhill, Jerry Wald and Woody Herman (on piano for the most part).



It was not until 1953 when Bob joined the Stan Getz group on valve trombone that the jazz population became aware of his vast talent. He brought to the jazz scene a highly sensitized perception, the deep masculine sound of his horn, as well as a capacity to be individual in the way he put his feelings into the jazz language. Critical recognition followed swiftly. The words were glowing and many, the impression deep. The most tangible rewards were the admiration of his fellow musicians and the Down Beat critics' "New Star" award for trombone.



By this time, he had switched almost full-time to trombone, and has since devoted the greatest portion of his playing and recording time to this instrument. However, his occasional forays at the piano are memorable for the probing intelligence of his solo work (Big City Life and Nature Boy in this album), and the excitement set up by his capacity to comp in an ever so insinuating fashion.



Getting to the core could well be the Brookmeyer credo. As a jazz soloist and writer, Bob wastes littler energy on unnecessary curlicues and affected sounds for the sake of an artificial eloquence. This is a sign post of basic musical honesty. At the same time, Bob is dedicated to emotion and the investigation of every nuance beneath the surface of a selection. The result of this approach is a forceful personalized transmission of the emotional content of the musical material to the listening audience.



The Brookmeyer playing style, however, is more than merely indicative of a directness and deftness in interpreting and transmitting emotion; it seems an attempt toward creating a synthesis of tradition and modernity. This musical platform is a most secure one, and enlarges the musician’s scope. In truth, this is the stand of the major jazz musician.



In planning this album, VIK executive Jack Lewis thought it best to record Brookmeyer in three separate contexts in order to showcase him fully, each individual backdrop having its own particular flavor. First, a big band with an interesting instrumentation: four trumpets (Bernie Glow, Joe Ferrante, Al DeRisi and Lou Oles); one valve trombone (Bob Brookmeyer); four saxes (Al Cohn, Ed Wasserman, tenors; Al Epstein and Sol Schlinger, baritones); Osie Johnson, drums; Buddy Jones, bass; Hank Jones, piano. The Tunes – Oh, Jane Snavely, Open Country and Just You, Just Me - were arranged by Brookmeyer and are identified by a functional spareness that proves a provocative framework for the soloist. The construction of the arrangements hint at Basie, but are drawn with a lilting lightness and economy that is Brookmeyer. The solo sections are integral to the music’s appeal and are excitingly handled. The flowing solo statements of Brookmeyer and Al Cohn on Oh, Jane Snavely are most outstanding.Second, a comparatively standard medium size jazz group: three saxes (Gene Quill, alto; Al Cohn, tenor; and Sol Schlinger, baritone); valve trombone, Brookmeyer; trumpet, Nick Travis; and three rhythm (Milt Hinton, bass; Osie Johnson, drums; Hank Jones, piano). The material: a modern blues - Confusion Blues, an excursion into some Latin jazz; Gone Latin, which has some fine solo moments by Bob, Gene Quill and Al Cohn, over cooking Latin rhythm; finally, a standard tune with interesting chord changes, Zing! Went the Strings of My Heart… Again the scores their respects to Basie. I think you will find Al Cohn's arrangement of Zing the most delightful in this grouping, because everything seems to "sit" right.



There is a wonderful opening solo by Brookmeyer, and an exciting barrage of four-bar interchanges among the horns that makes this tune even more exciting.The last session is more serious in nature, for the material and handling of instrumentation tends to make it so. Once again there are eight men: two trumpets (Nick Travis and Bernie Glow); French horn, Joe Singer; tuba, Don Butterfield; trombone and solo piano, Brookmeyer; reeds (Al Cohn, tenor and clarinet; Al Epstein, baritone and English horn); Osie Johnson, drums; and Milt Hinton, bass. The tunes: Big City Life by Bob Brookmeyer, is a nicely developed musing on just that. It features Bob on piano, Al Epstein on English horn and interesting utilization of the instrumentation in creation of sound coloration appropriate to the wistful quality of this piece. Al Cohn’s arrangement of Nature Boy is a study in reflective sadness that plays up the lower portion of the sound spectrum and features Bob on trombone and piano, Al Cohn on clarinet, Joe Singer on French horn, and the depth that is Don Butterfield, on tuba. Finally, in the happier and more obviously jazz-like texture, is Al Cohn's arrangement of I’m Old Fashioned. It is typically rhythmically sound, and Al makes excellent use of the breadth of the lower register instruments for punctuation.As Jack Lewis said as we were having coffee at the session, "This may not be the most experimental music in the world, but if Brookmeyer imprints his name and personality on it, it has that ever so rare thing – soul."



Reference - Burt Korall

FLETCHER HENDERSON,THE UNCROWNED KING OF SWING.



Musician, bandleader, jazz pianist, arranger Fletcher Henderson, was born on December 18, 1897, in Cuthbert, Georgia. Both of his parents and his brother were musicians. He began studying piano at the age of six and was educated in private school. He majored in science at Atlanta University and earned extra money playing piano. Young Henderson arrived in New York in 1920, with the intention of going to graduate school but he began playing piano on a river boat on the Hudson River, and decided to become a musician.


From 1920-1924, he was with the Harry Pace/W.C. Handy Music Company where he worked as a song demonstrator. Later, he became recording director and accompanist for the Pace Phonograph Corporation whose label name was Black Swan. The company was formed in January of 1921, with John Nail and William Edward Burghardt DuBois on the board of directors. William Grant Still was the music director and all of the employees and stockholders in the company were African Americans. Fletcher Henderson toured with the Black Swan Troubadours and Ethel Waters, promoting the company's recordings.


In 1924, Henderson organized a big band. They played regularly at various clubs and ballrooms in New York, and toured widely, recording a great deal. In 1939, Fletcher Henderson joined Benny Goodman's band as staff arranger. During the forties he reorganized his big band to play at the Roseland and Savoy ballrooms for special occasions. He arranged for Benny Goodman again for a short period in 1947 and toured with Ethel Waters again in 1948-1949. In 1950 he led a jazz sextet. He suffered a stroke which forced him into retirement.



Henderson is credited with being the first jazzman to organize a big band. His arrangements for both black and white orchestras were the foundation for what became known as the Swing Era. His orchestra was the first African-American band to broadcast regularly over the radio. Some of the most influential jazz musicians performed with his groups over the years. They include Louis Armstrong, Art Blakey, Coleman Hawkins, Henry (Red) Allen and many others. Henderson never received the credit he deserved and some critics believe that he is rightfully the "King of Swing."



If Benny Goodman was the "King of Swing," then Fletcher Henderson was the power behind the throne. Not only did Henderson arrange the music that powered Goodman's meteoric rise, he also helped launch the careers of Louis Armstrong and Coleman Hawkins, among others. In Fletcher Henderson and Big Band Jazz: The Uncrowned King of Swing, Jeffrey Magee offers a fascinating account of this pivotal bandleader, throwing new light on the emergence of modern jazz and the world that created it.



Drawing on an unprecedented combination of sources, including sound recordings, obscure stock arrangements, and hundreds of scores that have been available only since Goodman's death, Magee illuminates Henderson's musical output, from his early work as a New York bandleader, to his pivotal role in building the Kingdom of Swing. He shows how Henderson, standing at the forefront of the New York jazz scene during the 1920s and '30s, assembled the era's best musicians, simultaneously preserving jazz's distinctiveness and performing popular dance music that reached a wide audience.



Magee reveals how, in Henderson's largely segregated musical world, black and white musicians worked together to establish jazz, how Henderson's style rose out of collaborations with many key players, how these players deftly combined improvised and written music, and how their work negotiated artistic and commercial impulses. And Magee reveals how, in the depths of the Depression, record producer John Hammond brought together Henderson and Goodman, a fortuitous collaboration that changed the face of American music.#


Fletcher was indeed a monumental musician who helped shape an entire musical era.


Fletcher Henderson and his Orchestra introduced by Lena Horne.
http://www.youtube.com/watch?v=-LjNDB2Ci0A

Reference - Jeffrey Magee

CAMBADA BOLSA VINHO, O VALOR DA AMIZADE EM PRIMEIRO PLANO



A geração dourada marcou presença também.


Célio Cruz é so felicidade, depois do mimo que recebeu do Ernesto e Regina. Égua da felicidade!!!


Pedro Stenio com Edson e Ernesto no backdrop.


Minha amiga Sandra Santos.


A bela Ana Elisa emoldurada pelo pai e tios orgulhosos.


Regina Costa e Sandra Santos, amigas sem igual.


Tem algo de bom no horizonte.



Eu e Pedro Stenio brindando à boa vida.



Noblesse oblige. Touché!

Saúde,amizade, longa vida e felicidade.


Eu e meu amigo Edson Costa unidos pelo Carmèneré que ele levou em minha homenagem.


Joaquim e Célio Cruz exibem o "primoroso" a ser degustado.


Joaquim Nogueira exalta as qualidades dos vinhos portugueses.



Ernesto Costa exibe com uma indisfarçavel ponta de orgulho o seu nobre fermentado.



Desta vez, o tudo de bom da Cambada Bolsa Vinho, aconteceu nas dependências do Restaurante La Farruca, uma das melhores casas de pasto em Manaus. Foram horas de puro congraçamento, marcadas pela descontração, inquestionável caracteristica do alegre grupo de enófilos, que correu solta.
A alegria de todos tornou-se ainda maior, pelo retorno da nossa sobrinha Ana Elisa, filha do estimadissimo casal Edson Costa e Sandra Santos, que passou alguns meses na Nova Zelândia aprimorando seus estudos da lingua inglesa.
Os vinhos "indescobríveis" também foram o grande destaque da noitada em que, excepcionalmente, não aconteceu a degustação às cegas. A ordem da noite era celebrar a alegria de viver, a nossa sólida amizade e os grandes e bem sucedidos acontecimentos durante o ano de 2009.
As fotos relatam melhor o clima reinante durante a nossa festiva. Continuamos firmes na crença de que o melhor ainda está por vir.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo de 2010 à todos.
Humberto Amorim