Saturday, May 23, 2009




Rosemary Clooney nasceu em Maysville no Kentucky no 23 de maio de 1928. Começou a cantar ainda adolescente com a irmã Betty, em eventos escolares, nas radios locais de Cincinnati e na “big band “ de Tony Pastor.


Ao longo de sua vida construiu uma das mais longas e mais apreciadas carreiras do pop-jazz vocal. Como vários outros cantores nascidos para a arte durante o período das big bands dos anos 30 e 40, a arte de Clooney teve duas fases distintas: até aos finais dos anos 50 e, depois de um hiato nos anos 60 e 70, ressurgindo depois para uma brilhante carreira de concertos e discográfica dos anos ‘80 até ao século XXI.Esta fase da sua carreira ficou marcada por vários duetos (com Guy Mitchell, Marlene Dietrich, Bing Crosby) e importantes êxitos de vendas. Gravou com o sexteto de Benny Goodman e com o quarteto vocal , The Hi-Lo’s.


Em 1956, Rosemary Clooney surpreendeu o mundo do jazz e do pop-jazz com o álbum “Blue Rose”, gravado com a orquestra de Duke Ellington. O próprio Ellington revelou a sua surpresa quando ouviu o LP pela primeira vez (a gravação da voz foi realizada separadamente). Este álbum tem sido reeditado sucessivamente em CD pela Sony Records. É indubitavelmente, um dos mais famosos álbuns vocais da história do pop-jazz .


No cinema, Clooney participou em alguns filmes nos anos 40 e 50, tendo ficado identificada com o maior êxito de sempre da história da música popular, “White Christmas”, de Irving Berlin, ao participar no filme com esse nome de 1954 protagonizado por Bing Crosby.


Na televisão, fez em 1956-57 um programa com grande êxito, o Rosemary Clooney Show, que tinha como diretor musical o grande orquestrador do pop-jazz dos anos 50, Nelson Riddle, e o apoio dos Hi-Lo’s. Embora não tenham sobrevivido em partitura os arranjos de Riddle para grande orquestra, em 1996, John Oddo recuperou através das gravações os arranjos e acrescentou-os, dado que, sendo escritos para TV, tinham em geral apenas dois minutos. Daí resultou, quatro décadas depois, um CD com arranjos de Nelson Riddle (“Dedicated to Nelson”, Concord Jazz).


Seguiu-se um período de semi-afastamento dos estúdios e das salas, durante o qual Rosemary criou os cinco filhos do casamento com o actor José Ferrer (com quem tinha contracenado no filme de 1954, “Deep in My Heart, uma biografia ficcional do compositor de canções Sigmund Romberg).No final dos anos 70, Rosemary Clooney renasceu para o mundo da música pop-jazz, iniciando na editora Concord, de Carl Jefferson, uma impressionante galeria de álbuns de altíssima qualidade onde ficaram registados centenas de standards da melhor música americana do século XX na companhia de grandes músicos de jazz em pequenos agrupamentos (como o saxofonista Scott Hamilton) e grandes orquestras (Count Basie Orchestra, Woody Herman Orchestra).




Agora, é possível parar e rever o impecável catálogo de 25 CDs de Clooney na Concord: álbuns dedicados a compositores (Berlin, Cole Porter, Harold Arlen, Jimmy Van Heusen, Johnny Mercer, Ira Gershwin, Rodgers, Hart & Hammerstein), álbuns temáticos (Segunda Guerra Mundial, Natal, Broadway, baladas), tributos (Bing Crosby, Billie Holiday, Nelson Riddle).




Quando Rosemary Clooney completou 70 anos, a Concord reuniu um CD de tributo (“A Seventieth Birthday Celebration”, 1998) com gravações compiladas de 17 álbuns, a que se acrescentou um tema de James Taylor e, fechando, um tema dos irmãos Gershwin com a participação de K. D. Lang e Linda Rondstadt.Na mesma altura, Rosemary Clooney participou de um episódio de E.R. (Serviço de Urgência), aclamada série de televisão em que então brilhava o seu sobrinho o ator George Clooney.

Rosemary saiu de cena tranquilamente, em junho de 2002.



Nota do Blog - O cd "Brazil" com os convidados especiais John Pizzarelli e Diana Krall virou peça de colecionador e consta como um dos melhores da coleção discográfica da cantora.
Clique para desfrutar Dino e Rose em grande estilo


Fonte - Rosemary's Page.

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