Tuesday, May 12, 2009

CARLOS LYRA, É MUITA BOSSA.

A Editora " Casa da Palavra" publicou o livro Carlos Lyra Eu & A Bossa que tem a seguinte sinopse:
No texto desse CD-BOOK, Carlos Lyra conta a sua própria história e põe a História no seu devido lugar. O livro é um filão de casos inéditos da Bossa Nova e situa a música no contexto da política, da cultura e dos costumes do fascinante Brasil que a gerou. É leitura obrigatória para os jovens de hoje. Quanto aos dois CDs que acompanham o book, despertarão os comentários de sempre.

Para quem nãoi vai ler o livro saiba que o violonista,vocalista e compositor Carlor Lyra nasceu no 12 de maio de 1939, é um dos precursores do movimento bossa nova, ao lado de Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli, Edu Lobo e Nara Leão, seus colegas de juventude.

Cantava e tocava violão em festinhas e na casa de amigos, até que, por volta de 1954, começou a participar de festivais e concursos, com composições próprias, e em 1955 Silvia Teles gravou "Menina" num compacto pela Odeon.

Sua carreira deslanchou mesmo em 1959, quando João Gilberto gravou o disco "Chega de Saudade", que incluía três de suas composições: "Maria Ninguém", "Lobo Bobo" e "Saudade Fez um Samba", as duas últimas em parceria com Bôscoli.


No mesmo ano gravou seu primeiro disco solo pela Philips. Nos anos 60 gravou outros discos, musicou filmes e peças, incluindo o musical "Pobre Menina Rica", com Vinicius de Moraes, que mais tarde virou disco, lançando sucessos como "Minha Namorada" e "Primavera".

Em 1962 participou do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova York. Ironizou a descendência estrangeira da bossa nova em "Influência do Jazz".

Através do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE) promoveu uma aproximação da bossa nova com os sambistas de morro, incluindo uma parceria com Zé Kéti, o "Samba da Legalidade".

Passou uma temporada no México na segunda metade dos anos 60, onde compôs para filmes, peças e comerciais. Voltou ao Brasil em 1971 lançando um LP com participação de Chico Buarque.

Três anos depois partiu para nova temporada o exterior, dessa vez em Los Angeles, onde foi estudar astrologia, tendo lançado no Brasil um livro a respeito. Dedicou-se mais a peças e filmes nas década de 80 e 90, além de shows na Europa e Japão com outros nomes da Bossa Nova.


Trabalhei com a sua mulher, a americana Kate Lyra que ficou conhecida no Brasil pelo jargão "brasileiro é muito bonzinho", durante evento internacional em Manaus (na mesma ocasião conheci John Voigt, com quem travei agradável bate-papo sobre sua carreira e Jennifer Lopez, que filmavam nas cercanias da cidade o famigerado "Anaconda"), e ela me disse que ninguem consegue é mais brasileiro e simpatico, no jeito de ser, do que Carlos Lyra.


Nota do Blog - Recomendo os seguintes discos: Songbook Carlos Lyra, A musica Brasileira deste século por seus autores e intérpretes - Carlos Lyra, Carlos Bossa, Bossa Nova no Carnegie Hall.





Fonte - Livro (foto do post)

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