A cantora e violonista de bossa nova Joyce (Joyce Silveira Moreno), nasceu no 31 de janeiro de 1948, no Rio de Janeiro, RJ. Seu nome de batismo era Joyce Silveira Palhano de Jesus, foi criada na Zona Sul do Rio, começou a tocar violão aos 14 anos de idade, observando seu irmão, o guitarrista Newton, amigo de músicos da bossa nova como Roberto Menescal e Eumir Deodato. Mais tarde, estudou com Jodacil Damaceno (violão clássico e técnica) e Wilma Graça (teoria e solfejo).
Em 1963, participou pela primeira vez de uma gravação em estúdio, no disco Sambacana, de Pacífico Mascarenhas, convidada por Roberto Menescal. A partir daí, gravou vários jingles e começou a compor.
Em 1967, classificou sua canção Me disseram no II Festival Internacional da Canção (RJ). Em 1968 lançou seu primeiro LP, "Joyce", com texto de apresentação assinado por Vinicius de Moraes. Em 1969, gravou seu segundo disco, o LP Encontro marcado.
Em 1967, classificou sua canção Me disseram no II Festival Internacional da Canção (RJ). Em 1968 lançou seu primeiro LP, "Joyce", com texto de apresentação assinado por Vinicius de Moraes. Em 1969, gravou seu segundo disco, o LP Encontro marcado.
Entre 1970 e 1971, fez parte, juntamente com Nélson Ângelo, Novelli, Toninho Horta e Naná Vasconcelos, do grupo vocal e instrumental A Tribo, chegando a gravar algumas faixas no disco Posições, lançado pela Odeon. Em 1973, gravou com Nélson Ângelo, o LP "Nélson Ângelo e Joyce".
Entre os anos de 1971 e 1975, afastou-se das atividades musicais, dedicando-se exclusivamente às filhas Clara e Ana, nascidas em 1971 e 1972, respectivamente. Retomou a carreira em 1975, substituindo o violonista Toquinho, ao lado de Vinicius de Moraes em turnê pela América Latina.
Foi convidada, em seguida, para participar dos shows do poeta pela Europa, já com Toquinho de volta ao grupo. As apresentações geraram, na Itália, a gravação do LP "Passarinho urbano", produzido por Sérgio Bardotti para a etiqueta Fonit-Cetra em 1976. Nesse disco, a cantora interpretou músicas de compositores brasileiros que naquele momento estavam tendo sua obra censurada pela ditadura militar, como Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Maurício Tapajós e o próprio Vinícius de Moraes. O disco teve lançamento discreto no mercado brasileiro no ano seguinte.
Em 1977, apresentou-se em temporada de seis meses em Nova York, gravando o CD "Natureza", em parceria com Maurício Maestro, para o mercado exterior, mas que não chegou a ser comercializado. A partir de 1978 começou a se destacar como compositora, entrando para o repertório de cantores como Milton Nascimento, Elis Regina,Maria Bethania, Boca Livre, Nana Caymmi,Quarteto em Cy,Joanna, Fafá de Belém e Ney Matogrosso.
Em 1980, participou do Festival de Música Popular Brasileira da TV Globo, classificando a canção Clareana. Nesse mesmo ano, gravou o disco Feminina, (foto) com destaque para a canção título, também gravada com sucesso pelo Quarteto em Cy, Mistérios (Joyce - Maurício Maestro), Essa mulher (Joyce - Ana Terra), Da cor brasileira (Ana Terra - Joyce) e Clareana, sucesso de vendagem e responsável pela primeira grande exposição da cantora na mídia.
Ainda na década de 1980, lançou os LPs Água e luz (1981), que trazia o hit Monsieur Binot (Joyce), Tardes cariocas (1984), Saudade do futuro (1985), que trazia Minha gata Rita Lee (Joyce), Wilson Batista: o samba foi sua glória (1986), Tom Jobim: anos 60 (1987), com Gilson Peranzzetta, Negro demais no coração (1988), com destaque para sua regravação de Samba da Benção de Baden e Vinícius de Moraes, e Joyce ao vivo" (1989), trazendo, entre outras, Mulheres do Brasil (Joyce). Lançou, em 1990, o LP Music inside" e, no ano seguinte, o LP "Language of Love".
Em 1993, realizou em Londres um show para um público de 2.000 pessoas, passando a fazer grande sucesso entre o público de drum'n'bass e acid-jazz europeu. Em 1994 a EMI-Odeon lançou o CD Revendo amigos, songbook de seus sucessos em duetos com outros cantores.
Ainda na década de 1990, gravou os discos "Delírios de Orfeu" (1994), "Live at Mojo Club "(1995), "Sem você" (1995), em parceria com Toninho Horta, e "Ilha Brasil" (1996). Em 1997, publicou o livro "Fotografei você na minha rolleyflex", uma coletânea de crônicas e histórias da música popular brasileira. Lançou os discos "Astronauta" (1998), um tributo a Elis Regina, e "Hard bossa" (1999).
Ainda na década de 1990, gravou os discos "Delírios de Orfeu" (1994), "Live at Mojo Club "(1995), "Sem você" (1995), em parceria com Toninho Horta, e "Ilha Brasil" (1996). Em 1997, publicou o livro "Fotografei você na minha rolleyflex", uma coletânea de crônicas e histórias da música popular brasileira. Lançou os discos "Astronauta" (1998), um tributo a Elis Regina, e "Hard bossa" (1999).
Divulgando a música brasileira em seguidas turnês internacionais, ministrou workshops, em 2000, no Rytmisk Konservatorium de Copenhagen (Dinamarca) e em Soweto (África do Sul). Ainda nesse ano, seu CD "Astronauta" foi indicado para o Grammy Latino, na categoria Melhor Disco de MPB. Também em 2000, gravou o disco "Tudo bonito", que contou com a participação de João Donato.
Em 2001 teve seu nome alterado para Joyce Silveira Moreno em função do registro civil de seu casamento com o baterista Tutty Moreno. Nesse mesmo ano, lançou o CD "Gafieira Moderna". Em 2003 sairam "Just A Little Bit Crazy" e "Bossa Duets". Em 2004 lançou "Banda Maluca".
Tem centralizado a divulgação de seus trabalhos principalmente no mercado europeu, onde é considerada uma das artistas brasileiras de maior influência.
Joyce canta e encanta.