Thursday, June 04, 2009


O saxofonista e clarinetista Paquito D'Rivera nasceu em La Havana, Cuba, no 4 de junho de 1948 e equilibrou sua carreira entre o jazz latino e incursões na música clássica, como compositor e performances junto a orquestras sinfônicas.


Com a idade de cinco anos começou a aprender teoria musical com seu pai. Com a idade de sete anos ele se tornou o músico mais jovem a tocar um saxofone Selmer. Três anos depois, ele tocou com a Orquestra de Teatro Nacional de Havana. Embora ele tocasse sax-soprano inicialmente, D'Rivera o trocou pelo contralto depois de aprender a tocá-lo através do método Jimmy Dorsey.


Depois de desenvolver seu conhecimento musical e suas técnicas de execução, D'Rivera começou a estudar no Conservatório de Havana de Música em 1960. Em 1965, D'Rivera se tornou um solista destacado na Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba. Depois de tocar na banda do exército cubano, D'Rivera se uniu ao pianista Chucho Valdez para fundar a Orquestra de Musica Moderna Cubana. D'Rivera se tornou maestro da banda durante dois anos. D'Rivera se uniu a oito membros da Orquestra para formar a banda Irakere, em 1973. O grupo, que fundia jazz rock, música cubana clássica e tradicional, se tornou o primeiro grupo pós-Castro a assinar com uma gravadora americana. Junto com a banda, D'Rivera viajou por todo o mundo, que se tornou um conjunto de jazz de alto nível.


Em 1981, D'Rivera fugiu de Cuba e se mudou para os Estados Unidos. Não demorou muito, ele já estava tocando com músicos americanos do nível de um Dizzy Gillespie, David Amram e Mario Bauza. De acordo com Bauza, D'Rivera é "o único músico que eu conheço que toca um jazz latino verdadeiro, todos os outros estão tocando jazz afro-cubano".


O seu álbum de estréia foi "Paquito Blowin", lançado em junho de 1981, e o seguinte foi "Mariel", um ano depois. Em 1988, D'Rivera foi convidado a se tornar compositor do grupo de Gillespie, a United Nations Orchestra. No mesmo ano, ele foi solista convidado da National Symphony Orchestra para tocar "David Street Blues" em sua primeira performance mundial no John F. Kennedy Center.


D'Rivera continuou se envolvendo com uma variedade de projetos. Além de tocar na Paquito D'Rivera Big Band, no Paquito D'Rivera Quintet, no grupo de música de câmara Triangulo e numa banda de calipso e salsa, o Caribbean Jazz Project, ele começou a aceitar trabalhos para compor para grupos de câmara e orquestras. Em 1989, ele compôs "New York Suite" para o Gerald Danovich Saxophone Quartet. Cinco anos depois ele compôs "Aires Tropicales" para o Aspen Wind Quintet. Essa peça foi executada subseqüentemente por pelo menos quatro quintetos.


Em 1997, o álbum "Portraits of Cuba", recebeu o Grammy como "Best Latin Jazz Performance". Durante o verão de 1999, D'Rivera colaborou com a Orquestra de Câmara Werneck da Alemanha numa série chamada "D'Rivera Meets Mozart".


D'Rivera é artista-residente da New Jersey Performing Arts Commission e diretor artístico encarregado da programação de jazz da New Jersey Chamber Music Society.



Fonte -CDJ

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