O trompetista de jazz Lee Morgan nascido no 10 de julho de 1938, na Filadélfia, dentro de uma familia musical, inicou seu aprendizado com aulas particulares, e aos 15 deu inicio a uma brilhante carreira profissional, que acabaria tragicamente, no palco, enquanto ele se apresentava.
Foi um instrumentista de enorme técnica e invenção emergiu na cena do jazz em meados de 50 com um som remanescente de Clifford Brown.
Rapidamente, desenvolveu seu próprio estilo, fundindo os clássicos motivos de bebop com modernos ritmos, harmonias e melodias. No verão de 1956 ele se integrou à big band de Dizzy Gillespie, onde tocou até 1958 quando ele foi para o Jazz Messengers. Também em 1956, Morgan gravou sua primeira sessão para a Blue Note, “Presenting Lee Morgan”, o primeiro disco entre quase trinta que gravou para este selo.
Retornou para sua cidade natal em 1961 para trabalhar com o saxofonista Jimmy Heath, entre outros. Lee retornou a New York em 1963 para desenvolver seus projetos de gravação com a Blue Note. Depois de um novo trabalho com Blakey de 1964-65, ele só trabalhou como líder de grupo. Na Blue Note, o maior sucesso de Morgan foi em 1963, com “Sidewinder”, que foi seguido por grandes álbuns como “Search For The New Land”, “Cornbread” e “Delightfulee”.
Acrescenta-se ao seu trabalho como líder, a presença de Morgan como sideman em clássicos álbuns de jazz como "Night In Tunisia"(Gillespie), "Moanin"(Blakey), "Blue Trane"(John Coltrane) e "Evolution"(Grachan Moncur).
Quando Morgan morreu aos 33 anos, já tinha o seu lugar na história do jazz. Uma namorada de muito tempo, Helen More, o assassinou com um tiro, no palco do “Slug”, um nightclub de New York, no dia 19 de fevereiro de 1972. Depois de cometer essa barbaridade, More deixou o nightclub, voltou para casa e se suicidou com um tiro no coração.
Click para ouvi-lo atuando em "You Go to My Head".
http://www.youtube.com/watch?v=dMsBCDVXHGc
Fonte - CDJ
1 comment:
Sugestões para o Programa MDJ
Olá, jazzófilo Humberto Amorim!
Gostaria de sugerir novidades para o seu programa Momentos de Jazz. Uma delas está relacionada a popularização do Jazz através de outros meios de comunicação - como por exemplo em novelas. Por exemplo, no CD Internacional da novela Caminhos da Índia existe a canção I'm in the mood for love - inclusive está passando frequentemente. Neste CD também é encontrado o hit Smoke get in your eyes. Então, proponho que você coloque no seu playlist para os próximos programas estes sucessos já consagrados no Jazz, sendo que eles sejam interpretados por outros intérpretes. Isso faz que outros ouvintes se ambientem com o estilo jazzístico.
Outra sugestão está relacionada com as bandas de Jazz de Manaus. Como você sempre fala sobre as histórias que rondam o mundo do Jazz, por que não incluir em seu roteiro as bandas jazzísticas de Manaus? Uma das curiosidades que tenho sobre essas bandas é sobre seu repertório. Por exemplo, o repertório da banda All That Jazz é baseada em que artista ou em que década de auge do Jazz? Essas instigações podem contribuir para o enraizamento definitivo da cultura jazzística de Manaus.
Gostaria de compartilhar contigo sobre a divulgação do IV Festival Amazonas Jazz. Isso está pouco divulgado mesmo. É provável que esse evento se confunda com XIII Festival de Ópera (pois seu balanço passa mais - TV aberta - que as próximas atrações da SEC). Na Internet, a única publicação do Festival Jazz foi no seguinte link: http://www.sec.am.gov.br/noticia.php?xcod=6319 . Existem diversas programações, uma delas é o maestro e pianista brasileiro Laércio de Freitas.
Talvez nós nos encontremos por lá.
Abraços!
att.: Luciana
P.S.: Nessa semana me defrontei com um grupo que está tocando Jazz na Bemol da Ponta Negra no horário do rush(dentro do DB). Acredito que esse grupo esteja prestigiando antecipadamente o IV Festival. Por que você não passa lá e "avalia" o conjunto ?
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