A música é o principal produto de exportação cultural brasileiro. Cantores e compositores fazem sucesso lá fora desde Carmen Miranda, nos anos 40.
Artistas brasileiros que estiveram no exílio na década de 70, como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, consolidaram carreira em seletos circuitos no exterior e realizam, com freqüência, turnês internacionais.
O auge de tudo ainda é a bossa nova dos anos 60. Antes dela, os artistas brasileiros eram apreciados mais pelo exotismo que por suas qualidades musicais. Exotismo ainda conta, como se pode ver pelo sucesso da lambada nos anos 80 e da batucada do Olodum nos 90.
O Brasil tem sempre um nome de sucesso no pequeno universo da "world music", que abarca tudo aquilo que soa estranho ou inclassificável ao norte do Equador. A bossa nova rompeu esse gueto. Só ela. Numa feira em Londres, num elevador em Cingapura ou num mercado em Marrakesh, é possível ouvir composições como Garota de Ipanema, Manhã de Carnaval ou Chega de Saudade.
Essas músicas não são consideradas apenas reminiscências de uma praia longínqua do Hemisfério Sul. São clássicos da canção mundial tanto quanto Imagine, La Vie en Rose ou Besame Mucho. E, o melhor, não são menos brasileiras por isso.
2 comments:
Olá Humberto, escrevo para parabenizar pelo programa de ontem. Não consegui anotar de quem era a versão de Aquarela do Brasil em Inglês.
Gentileza enviar o nome e, se possível, um link para a página do mesmo.
Grato,
Alexandre Michiles
Muito Obrigado Alexandre. Seu cumprimento serve como incentivo para nossa contínua promoção da cultura do jazz em Manaus.
O cantor é Matt Belsante, o CD "Blame it on my youth" está disponivel somente na www.amazon.com. A versão em inglês de Aquarela do Brasil (Brazil) é de Bob Russell.
Grande abraço e até jazz!
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