Sunday, July 12, 2009

A arte de desagradar gregos e baianos

Arte de Pieter Bruegel

O Sermão de João Batista

Nota do blog: João Batista cansou de pregar no deserto de que haveria um dia em que uma cidade no Brasil se transformaria na capital do jazz. Todos riram do profeta. Coube a um jazzófilo materializar esse sonho. Manaus há 14 anos é a capital do jazz, graças ao programa radiofônico Momentos de Jazz, de Humberto Amorim. Mas foi só na segunda metade dos primeiros dez anos do século XXI, que a cidade conheceria seus primeiros festivais de jazz, graças a uma invulgar conjução de astros no zodíaco baré. Entretanto, desde a primeira audiência reclama-se que à prata de casa não se deu o devido valor. È vero! Neste ano, pela primeira vez os amazonenses terão o privilégio de ver e ouvir, ao vivo e em cores, a grande Leny Andrade. O problema é que estranhamente não há divulgação do festival. Graças ao programa de jazz de Humberto Amorim, sabe-se que Leny Andrade virá a Manaus, e nada mais. Minto. Sabe-se também que serão gastos 800 mil entre os convidados. Aqui talvez se justifique porque a programação cultural do SBPC foi concelada como denunciou o Fórum Amazônia de Cultura. Decididamente a Secretaria de Estado de Cultura consegue desagradar gregos e baianos.
Postado por Kaamirã às Domingo, Julho 12, 2009

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