Friday, March 27, 2009


THE SASSY SARAH VAUGHN
A "Divina” Sarah Vaughan foi a cantora preferida pelos boppers no começo dos anos quarenta por possuir uma técnica vocal altamente sofisticada Nascida em Newark, New Jersey, no dia 27 de março de 1924, Sarah começou cantando na Mt. Zion Baptist Church onde também aprendeu a tocar piano e orgão.
Em 1943, ela foi contratada por Earl Hines como cantora e pianista, depois de ganhar um concurso amador no Apollo Theatre no Harlem em New York com a música "Body And Soul". No ano seguinte ela foi contratada pela orquestra de Billy Eckstine, através das recomendações de Hines. Depois de uma rápida passagem com John Kirby, iniciou sua carreira solo. Suas primeiras gravações para a gravadora Musicraft foram as composições de Tadd Dameron "If You Could See Me Now" e "Tenderly" (seu primeiro sucesso). Logo foi sendo muito requisitada, inclusive pelas cabeças pensantes do bop Dizzy Gillespie e Charlie Parker, com os quais gravou "Lover Man". Sarah em 1944 gravou o sucesso de Gillespie, "A Night in Tunisia" com o nome de "Interlude".
Durante o tempo em que foi contratada pela Columbia Records, de 1949 a 1954, Sarah se tornou uma estrela internacional, gravando álbuns em sua maioria comerciais, muito dos quais apoiada por arranjos orquestrais. Por outro lado, em 1950 ela gravou com um octeto no qual participava Miles Davis. Na metade dos anos 50, ela começou a gravar jazz no selo EmArcy, período que produziu dois clássicos álbuns: “Vaughan With Clifford Brown”, e “Swinging Easy”, com Richard Davis, Roy Haynes entre outros. Nos anos oitenta, Vaughan gravou para a gravadora Pablo, dois excelentes álbuns com as músicas de Duke Ellington.
Na era do cd, a grande totalidade de sua obra foi regravada. No final de sua carreira não era estritamente uma cantora de jazz. Foi admiradora incondicional da musica brasileira e gravou três antológicos álbuns brasileiros: “I Love Brazil”, "Brazilian Romance” e “Copacabana”. Com as canções dos “The Beatles” nos legou o cd “Songs of the Beatles”, um “must have” para colecionadores.

Durante profícua carreira musical, gravou 102 álbuns. De minha coleção particular recomendo “Sarah at Mister Kelly’s”, “Sarah Sings Soulfully”, “Sarah After Hours” e os songbooks de Cole Porter, George Gershwin, Irving Berlin e Henri Mancini.


Quando morreu em 3 de abril de 1990, em Los Angeles, Sarah era considerada uma das jóias da tríplice coroa das vocalistas do jazz moderno, junto com Billie Holiday e Ella Fitzgerald.

Discografia para iniciantes:
1947
One Night Stand: The Town Hall Concert 1947 (live)
Blue Note


1955
In the Land of Hi-Fi
Mercury

1958
No Count Sarah
Polygram

1963
Sarah Sings Soulfully
Capitol

1975
Sarah Vaughan & Jimmy Rowles Quintet (live)
Mainstream

1979
The Duke Ellington Songbook, Vol. 1-2
Pablo

1982
Crazy and Mixed Up
JVC

1995
Sings Broadway: Great Songs from Hit Shows
Polygram

2002
The Definitive Sarah Vaughan

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