GEORGE BENSON, O GUITARRISTA DO JAZZ.
George Benson não é simplesmente um dos maiores guitarristas da história do jazz, é também, ícone vivo da versatilidade no improviso, razão pela qual decepciona a muitos críticos que gostariam de limitar o seu talento ao movimento bop.
Ele toca em qualquer estilo do swing ao bop, ao R&B, ao pop – com naturalidade suprema em acordes perfeito, eximia velocidade e um sentido de lógica na construção dos solos que deságuam em uma incessante sede por mais swing.
Inspirado em Charlie Christian e Wes Montgomery – consegue imitá-los sem maculas – porem, conserva seu estilo muito pessoal. Pode liderar com soberba, como também se manifestar como guitarrista ritmista acompanhando solistas e swingers perigosos e exigentes principalmente aqueles que preferem se expressar no formato soul-jazz.
Benson também canta no estilo soul envolvente com maneirismos que remetem a Stevie Wonder e Donny Hathaway, e é justamente a sua voz que se tornou mais atraente para o publico do que sua guitarra. Benson toca a guitarra com a mesma equivalência de Nat King Cole – um fantástico pianista que com suavidade pop vocal que eventualmente eclipsou a sua habilidade instrumental no gosto dos fãs – porem, ao contrario de Cole, Benson continua reafirmando as suas credenciais como grande guitarrista em cada uma de suas muitas apresentações e gravações. Na verdade Benson começou cantando em clubes e nas suas primeiras gravações para a RCA Victor em 1954 com uma banda de rock usando uma guitarra que seu padastro fez para ele.
Mas foram as audições dos discos de Christian, Montgomery e Charlie Parker que despertaram o seu interesse no jazz. Em 1962, começou a tocar na banda de Brother Jack McDuff, depois formou o seu próprio grupo e foi finalmente descoberto pelo caçador de talentos John Hammond em 1965. Graças a ele, Benson participou da gravação antológica de Miles Davis “Miles in the Sky”.
Contratado pela gravadora Verve em 1967, logo após a morte de seu ídolo Wes Montgomery em Junho de 1968, Benson começou a gravar participando de grupos com maior expressão. O primeiro disco que gravou com a Warner Bros., “Breezin”, fez parte da lista dos dez mais vendidos com a musica, "This Masquerade," depois desse evento o sucesso se estendeu até o lançamento do cd “Give Me Tonight” produzido pelo papa da produção musical Quincy Jones.
No final dos anos '80 os álbuns de Benson seguiram uma linha das formulas comerciais com utilização de material aquém do potencial artístico do cantor onde o som maravilhoso da guitarra foi relegado a segundo plano. Consciente da futilidade que envolve perseguir a parada de sucessos, Benson reviu seus conceitos e, com a gravação do cd “Terderly” no qual o repertório de clássicos recebeu tratamento especial, e a produção em seguida de outro com a participação da Orquestra de Count Basie , permitiu que sua guitarra de maneira proeminente, retornasse para o devido lugar de destaque.
O trabalho que desenvolveu com sabor pop ficou mais notável no anos 90. Benson é conhecido pela habilidade de surpreender os fãs e críticos como as inesperadas e idiomáticas interpretações na televisão e subseqüentes gravações com Benny Goodman em 1975 prestando tributo seu descobridor John Hammond.
As atuações à frente de várias edições do Playboy Jazz Festivals nos anos 80 se tornaram impagáveis.
Seus últimos trabalhos inluem os cds “Standing Together” de 1988, “Absolute Benson” de 2000, “All Blues” de 2001,”Irreplaceable” de 2004.
Três canções do cd “Givin’ it Up” de 2006 que gravou com Al Jarreau foram indicadas para o Grammy Awards em categorias distintas.
Duas canções levaram a melhor.
Ao longo de sua carreira já faturou por merecimento indiscutível, 10 prêmios Grammy.
George, continue cantando através de sua guitarra!
Em meu nome e de milhões de fãs pelo mundo: happy birthday, my man!
Ele toca em qualquer estilo do swing ao bop, ao R&B, ao pop – com naturalidade suprema em acordes perfeito, eximia velocidade e um sentido de lógica na construção dos solos que deságuam em uma incessante sede por mais swing.
Inspirado em Charlie Christian e Wes Montgomery – consegue imitá-los sem maculas – porem, conserva seu estilo muito pessoal. Pode liderar com soberba, como também se manifestar como guitarrista ritmista acompanhando solistas e swingers perigosos e exigentes principalmente aqueles que preferem se expressar no formato soul-jazz.
Benson também canta no estilo soul envolvente com maneirismos que remetem a Stevie Wonder e Donny Hathaway, e é justamente a sua voz que se tornou mais atraente para o publico do que sua guitarra. Benson toca a guitarra com a mesma equivalência de Nat King Cole – um fantástico pianista que com suavidade pop vocal que eventualmente eclipsou a sua habilidade instrumental no gosto dos fãs – porem, ao contrario de Cole, Benson continua reafirmando as suas credenciais como grande guitarrista em cada uma de suas muitas apresentações e gravações. Na verdade Benson começou cantando em clubes e nas suas primeiras gravações para a RCA Victor em 1954 com uma banda de rock usando uma guitarra que seu padastro fez para ele.
Mas foram as audições dos discos de Christian, Montgomery e Charlie Parker que despertaram o seu interesse no jazz. Em 1962, começou a tocar na banda de Brother Jack McDuff, depois formou o seu próprio grupo e foi finalmente descoberto pelo caçador de talentos John Hammond em 1965. Graças a ele, Benson participou da gravação antológica de Miles Davis “Miles in the Sky”.
Contratado pela gravadora Verve em 1967, logo após a morte de seu ídolo Wes Montgomery em Junho de 1968, Benson começou a gravar participando de grupos com maior expressão. O primeiro disco que gravou com a Warner Bros., “Breezin”, fez parte da lista dos dez mais vendidos com a musica, "This Masquerade," depois desse evento o sucesso se estendeu até o lançamento do cd “Give Me Tonight” produzido pelo papa da produção musical Quincy Jones.
No final dos anos '80 os álbuns de Benson seguiram uma linha das formulas comerciais com utilização de material aquém do potencial artístico do cantor onde o som maravilhoso da guitarra foi relegado a segundo plano. Consciente da futilidade que envolve perseguir a parada de sucessos, Benson reviu seus conceitos e, com a gravação do cd “Terderly” no qual o repertório de clássicos recebeu tratamento especial, e a produção em seguida de outro com a participação da Orquestra de Count Basie , permitiu que sua guitarra de maneira proeminente, retornasse para o devido lugar de destaque.
O trabalho que desenvolveu com sabor pop ficou mais notável no anos 90. Benson é conhecido pela habilidade de surpreender os fãs e críticos como as inesperadas e idiomáticas interpretações na televisão e subseqüentes gravações com Benny Goodman em 1975 prestando tributo seu descobridor John Hammond.
As atuações à frente de várias edições do Playboy Jazz Festivals nos anos 80 se tornaram impagáveis.
Seus últimos trabalhos inluem os cds “Standing Together” de 1988, “Absolute Benson” de 2000, “All Blues” de 2001,”Irreplaceable” de 2004.
Três canções do cd “Givin’ it Up” de 2006 que gravou com Al Jarreau foram indicadas para o Grammy Awards em categorias distintas.
Duas canções levaram a melhor.
Ao longo de sua carreira já faturou por merecimento indiscutível, 10 prêmios Grammy.
George, continue cantando através de sua guitarra!
Em meu nome e de milhões de fãs pelo mundo: happy birthday, my man!
1 comment:
Olá, jazzistas!
O último programa estava ótimo. Principalmente para os fãs de Blues. Já a Carl Simon foi sensacional com a música All the Things You Are que se destacou no programa Momentos de Jazz - uma música antiga cantada por uma cantora não muito conhecida no gênero do jazz. Inclusive esta música é a primeira faixa do CD do Humberto lançado em Dezembro.
Sky Rodrigues estava afinada com o programa que só cometeu um deslize: Fazer um mix com a música I've Got You Under My Skin.
Abraços a todos!
att.:Luciana
ps.: A propósito H.Amorim, a narração de futebol que você coloca quando o Bota ganha é de que ano ?
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