Saturday, August 29, 2009

CHARLES "YARDBIRD" PARKER


O saxofonista-alto de jazz Charlie Parker, nasceu no 29 de Agosto de 1920, em Kansas City, Kansas e revolucionou as possibilidades harmônicas e a sintaxe rítmica de improvisação no jazz à extensão de um novo idioma inteiro, ou ao menos fez emergir um novo dialeto de jazz.


O seu estilo continua engajando gerações sucessivas de instrumentistas. O bebop não era tanto uma quebra com o passado, mas sim uma evolução lógica. Parker continuou usando mudanças de acordes nas canções populares como a base para improvisação. Mas como ele estava equipado com excessos de virtuosismo conceitual e instrumental, os desafios do swing tradicional já não mais o absorviam. Assim, ele foi procurar novos desafios a resolver utilizando o mesmo material musical, incorporando um conteúdo harmônico mais sutil e extenso nas improvisações e acrescentando à velocidade um zig-zag rítmico mais complexo.


Como a improvisação se tornou mais desafiante aos jovens músicos de talento, também se tornou mais desnorteante às platéias acostumadas com as bigbands. Por outro lado, as complexidades da música de Parker tiveram o efeito de trazer para o jazz uma cultura musical mais selecionada e exigente. A música prosperou sendo tocada para pequenas platéias, mas criando uma maior liberdade para os instrumentistas e seus maravilhosos solos. Charlie Parker nasceu em 20 de agosto de 1920, em Kansas City, Missouri, conhecendo a música enquanto aluno da high school. No início dos anos 30 ele fez bicos tocando pela cidade, afiando seu tom e técnica. Ele gravou pela primeira vez com a Jay McShann Orchestra entre 1940 e 1942.


O seu progresso durante os próximos dois anos não ficou documentado, devido à proibição de fazer gravações imposta pela sindicato de músicos. Até que ele retomasse ras sessões de gravação em 1944-45, suas improvisações fabulosas nos tempos de breakneck ("Ko Ko", "Donna Lee", "Shaw Nuff") encantavam os jovens jazzistas e ameaçavam os veteranos, fixando um novo parâmetro e alimentava a principal controvérsia musical na história de jazz. Mas a batalha aprofundou-se para o campo cultural uma vez que a propensão de Parker pela droga pesada e vida difícil fizeram com que o bebop fosse definido como uma música de bandido e com um estilo de vida que muitos escolheram para seguir.


As gravações definitivas da carreira de Parker foram feitas na Savoy entre 1945-48 ("Now's the Time", "Thriving Of A Riff", "Billie's Bounce"), e na Dial entre 1946-47 ("Ornithology", "A Night In Tunisia", "Lover Man", "Scrapple From The Apple").Elas venderam muito pouco, mas eram profundamente influentes para jovens músicos do pós-guerra como o Hot Seven de Armstrong e as primeiras bigbands foram para os músicos dos anos trinta. Até mesmo durante o período inovador de Parker ele continuou sendo uma figura de mistério para o público em geral.



O terceiro capítulo do trabalho principal de Parker começou em 1948, quando Norman Granz começou a fazer gravações em contextos diferentes com o propósito de levar a sua música a uma audiência mais ampla. Até então, suas inovações principais tinham se esgotado e o seu repertório tinha estreitado a um número pequeno de músicas.Mas esse álbum com acompanhamento de cordas criou um novo filão para Parker: brilhantes solos foram executados nesse seu último trabalho inovador.


Ele morreu em 1955 com a idade de 35 anos, devido a combinação causada pelas drogas e problemas médicos.

Click para ouvi-lo tocando "My Old Flame"

http://www.youtube.com/watch?v=TOwEr4UaqzM

Fonte - AAMJ


The only child of Charles and Addie Parker, Charlie Parker born on August 29,1920 in Kansas City, Kansas, was one of the most important and influential saxophonists and jazz players of the 1940’s. When Parker was still a child, his family moved to Kansas City, Missouri, where jazz, blues and gospel music were flourishing.


His first contact with music came from school, where he played baritone horn with the school’s band. When he was 15, he showed a great interest in music and a love for the alto saxophone. Soon, Parker was playing with local bands until 1935, when he left school to pursue a music career. From 1935 to 1939, Parker worked in Kansas City with several local jazz and blues bands from which he developed his art.


In 1939, Parker visited New York for the first time, and he stayed for nearly a year working as a professional musician and often participating in jam sessions. The New York atmosphere greatly influenced Parker's musical style. In 1938, Parker joined the band of pianist Jay McShann, with whom he toured around Southwest Chicago and New York. A year later, Parker traveled to Chicago and was a regular performer at a club on 55th street. Parker soon moved to New York. He washed dishes at a local food place where he met guitarist Biddy Fleet, the man who taught him about instrumental harmony.


Shortly afterwards, Parker returned to Kansas City to attend his father’s funeral. Once there, he joined Harlan Leonard’s Rockets and stayed for five months. In 1939, Yardbird rejoined McShann and was placed in charge of the reed section. Then, in 1940, Parker made his first recording with the McShann orchestra. During the four years that Parker stayed with McShann's band, he got the opportunity to perform solo in several of their recordings, such as Hootie Blues, Sepian Bounce, and the 1941 hit Confessing the Blues.


In 1942, while on tour with McShann, Parker performed in jam sessions at Monroe’s and Minton’s Playhouse in Harlem. There he caught the attention of up-and-coming jazz artists like Dizzy Gillespie and Thelonious Monk. Later that year, Parker broke with McShann and joined Earl Hines for eight months. The year 1945 was extremely important for Parker. During that time he led his own group in New York and also worked with Gillespie in several ensembles. In December, Parker and Gillespie took their music to Hollywood on a six-week nightclub tour. Parker continued to perform in Los Angeles until June 1946, when he suffered a nervous breakdown and was confined at a state hospital.


After his release in January 1947, Parker returned to New York and formed a quintet that performed some of his most famous tunes. From 1947 to 1951, Parker worked in a number of nightclubs, radio studios, and other venues performing solo or with the accompaniment of other musicians. During this time, he visited Europe where he was cheered by devoted fans and did numerous recordings.


March 5, 1955, was Parker’s last public engagement at Birdland, a nightclub in New York that was named in his honor. He died a week later in a friend’s apartment. Charles "Yardbird" Parker was an amazing saxophonist who gained wide recognition for his brilliant solos and innovative improvisations.


He was, without a doubt, one of the most influential and talented musicians in jazz history.

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