O compositor e cantor brasileiro Sílvio Antônio Narciso de Figueiredo Caldas, famoso no mundo artistico como Silvio Caldas, nasceu no 23 de maio de 1908 no Rio de Janeiro. Carioca do bairro de São Cristóvão, teve contato com a música desde a infância, pois o pai era dono de uma loja de instrumentos musicais e atuava amadoramente como compositor de valsas, foxes, sambas e schottischs.
Aos 5 anos o pequeno Silvio já se apresentava em teatros como cantor. Também era destaque do bloco de carnaval de que sua família participava. Aos 16 anos foi para São Paulo trabalhar como mecânico de automóveis. Três anos depois voltou ao Rio, e por meio de contatos foi levado para a Rádio Mayrink Veiga pelo cantor Antônio Santos, o Milonguita. A primeira gravação foi em 1930, e desde o início notabilizou-se interpretando sambas. Silvio Caldas se transformaria, ao lado de Orlando Silva, Francisco Alves e Carlos Galhardo, um dos cantores de maior sucesso da chamada época de ouro da MPB. Foi levado por Ary Barroso para o Teatro Recreio, onde lançou seu primeiro sucesso, "Faceira" do proprio Ary.
A partir de 1934, por meio da parceria com Orestes Barbosa, demonstra seu talento para a seresta, gênero que o promoveria por todo o Brasil. Em 1937 lançou dois de seus grandes sucessos, "Chão de Estrelas" (c/ O. Barbosa) e "Meu Limão Meu Limoeiro" (tema popular com arranjo de José Carlos Burle), em dueto com Gidinho. No ano seguinte foi eleito Cidadão Samba ao cantar a música "Pastorinhas", de Noel Rosa e João de Barro. Outras canções que viraram sucesso na voz de Silvio Caldas foram "Minha Palhoça" (J. Cascata), "Um Caboclo Abandonado" (B. Lacerda/ H. Martins), "Arranha-céu" (c/ O. Barbosa), "Da Cor do Pecado" (Bororó), "Mulher" (C. Mesquita/ S. Cabral), "Serenata" (outra parceria com Orestes), "Chuva Miúda" (com Frazão), "Foi Ela" (Ary Barroso), "Até Amanhã" (Noel Rosa), "Jangada" (Hervê Cordovil/ Vicente Leporace), "A Jardineira" (Benedito Lacerda/ Humberto Porto), "Faceira" (Ary Barroso).
No final da década de 60 Silvio Caldas se afastou da vida pública, recolheu-se a um sítio em Atibaia (SP) e diminuiu seu ritmo de apresentações, o que lhe valeu o apelido de "cantor das despedidas", de tantas vezes que anunciou seu retiro artístico. Em 1995 participou do CD "Songbook Ary Barroso", cantando "Quando Eu Penso na Bahia" em dueto com Aurora Miranda
Seu primeiro sucesso foi o samba de Ari Barroso intitulado Faceira (1931). Desde então, consagrou-se como um dos maiores cantores brasileiros. Chão de estrelas (1937, em parceria com Orestes Barbosa, foi um de seus maiores êxitos.
Seu primeiro sucesso foi o samba de Ari Barroso intitulado Faceira (1931). Desde então, consagrou-se como um dos maiores cantores brasileiros. Chão de estrelas (1937, em parceria com Orestes Barbosa, foi um de seus maiores êxitos.
Dono de timbre inconfundível, que lhe valeu a fama de grande seresteiro, é conhecido também por alcunhas carinhosas, como Caboclinho querido, A voz morena da cidade ou Titio.
Silvio Caldas faleceu em Fevereiro de 1998.
Silvio canta "Chão de Estrelas"
http://www.youtube.com/watch?v=wvSsOpA7jm4
Nota do Blogger - Esta postagem, além de representar minha homenagem ao grande cantor, também é uma reverência à memória de meu pai Humberto Amorim, fã incondicional de Silvio Caldas. Foi através dele que conheci ainda na minha infancia, a musica dos grandes cantores da Época de Ouro do radio brasileiro. Meu irmão mais novo, Silvio Roberto Amorim, carrega no nome a prova inconteste da admiração de meu pai por Silvio Caldas.
Referencia - Wikipédia
No comments:
Post a Comment