(Junior Leal saxofonista tenor da banda "All That Jazz")
A banda amazonense "All That Jazz", retorna, após dois meses de ausência, ao palco do gastropub "O Chefão" em Manaus, para apresentar show totalmente dedicado à cidade de Manaus que completou 341 anos no ultimo mês de Outubro, e a todos os saxofonistas do planeta, pela passagem do Dia do Saxofone, celebrado hoje.
Diferentemente do que ocorreu na maioria dos instrumentos musicais que conhecemos hoje em dia, o saxofone não foi simplesmente um fruto da evolução de outro instrumento mais arcaico. Pelo contrário, o mesmo foi totalmente criado em 1840.
O inventor do saxofone foi o belga Adolph Sax, um criativo criador de instrumentos. Sax estudou na Royal School of Singing, em Bruxelas, onde teve a sua formação musical. O belga trabalhava junto com seu pai, Charles, que ganhava a vida fabricando instrumentos musicais.
Contudo, Sax focava seu trabalho na criação de novos instrumentos. Seus estudos de flauta e clarinete lhe permitiram fazer um significativo aperfeiçoamento do clarinete-baixo, em 1834. Acredita-se que foi a partir daí que Sax teve a idéia do saxofone: adaptar uma boquilha semelhante à do clarinete.
O saxofone foi exibido pela primeira vez em 1844, na "Paris Industrial Exibicion", em Paris, o que chamou a atenção de todos pela sua “estranha” e bela sonoridade. O instrumento foi patenteado em 1846. Até hoje, o mesmo permanece muito semelhante ao modelo criado por Adolph Sax.
O inventor do saxofone foi o belga Adolph Sax, um criativo criador de instrumentos. Sax estudou na Royal School of Singing, em Bruxelas, onde teve a sua formação musical. O belga trabalhava junto com seu pai, Charles, que ganhava a vida fabricando instrumentos musicais.
Contudo, Sax focava seu trabalho na criação de novos instrumentos. Seus estudos de flauta e clarinete lhe permitiram fazer um significativo aperfeiçoamento do clarinete-baixo, em 1834. Acredita-se que foi a partir daí que Sax teve a idéia do saxofone: adaptar uma boquilha semelhante à do clarinete.
O saxofone foi exibido pela primeira vez em 1844, na "Paris Industrial Exibicion", em Paris, o que chamou a atenção de todos pela sua “estranha” e bela sonoridade. O instrumento foi patenteado em 1846. Até hoje, o mesmo permanece muito semelhante ao modelo criado por Adolph Sax.
A história do sax alto como instrumento de destaque dentro do jazz começa com alguns músicos que tocaram nas orquestras de swing a partir dos anos 30: Johnnny Hodges (da orquestra de Duke Ellington} Benny Carter (ele mesmo também bandleader) e Willie Smith. Nos anos 40 a história do sax alto (e talvez até mesmo do próprio jazz) se precipita sobre Charlie Parker. A sua sonoridade agressiva, seu fraseado imprevisível, sua capacidade inesgotável de improvisação, o lugar que ocupa dentro da estética do jazz como pai do bebop, até mesmo a sua biografia trágica, tudo isso o transforma numa figura de dimensões míticas. É difícil contabilizar o imenso número de saxaltistas e mesmo saxtenoristas que foram influenciados por Bird - isso não apenas nos anos 40, mas também décadas depois.
Somente com o advento do cool jazz surgiria um estilo de tocar o alto completamente diferente do de Parker: o de Lee Konitz (ligado à escola de Lennie Tristano). Também merece destaque um dos mais populares sucessores de Konitz: Paul Desmond, que integrou por longos anos o quarteto cult de dave Brubeck e possuía um som leve e um fraseado fluido.
No cenário hardbop e posterior, temos Sonny Stitt (inicialmente influenciado por Charlie Parker, mas que, tocando também o tenor, veio a desenvolver ali um estilo mais pessoal), Julian “Cannonball” Adderley (que tocou no notável sexteto de Miles Davis na segunda metade dos anos 50), Ornette Coleman (o pai do free jazz) e Anthony Braxton (cujo disco "For Alto" foi um marco na evolução do sax alto contemporâneo).
Esta será a ponta do fio da meada que nós, integrantes da banda ATJ, utilizaremos para desfiar o repertório jazzistico para homenagear a cidade, aos saxofonistas gigantes do jazz e principalmente àqueles quee em Manaus e em outras partes do Brasil escreveram com seu instrumento várias paginas da nossa cultura musical popular com virtuosismo e musicalidade incomum como Teixeira de Manaus, Carioca, Claudio Abrantes, Leo Gandelman, Victor Assis Brasil e o mestre Paulo Moura, entre outros.
Viva os saxofonistas, o saxofone, a música jazz e All That Jazz..
Humberto Amorim, Junior Leal, Leonardo Pimentel, Roger Vargas e Cezar Serafim
Coleman Hawkins plays Body and Soul.