Editorial – Dia Mundial para Eliminação da Discriminação Racial – Amazonsat 22.03.2006
Ontem em todo mundo celebrou-se o dia Mundial para Eliminação da Discriminação Racial////. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória a um grande massacre de negros ocorrido na África do Sul em 1960////.
Em Manaus foi louvável a iniciativa do Jornal Diário do Amazonas que estampou a primeira página toda em preto e branco como mediada de conscientização, sugerindo ser este dia uma ocasião ideal para os leitores deixarem de enxergar as cores////.
O pioneiro Movimento Orgulho Negro, fundado pelo advogado amazonense Nestor Nascimento, segundo o atual vice-presidente, “não preparou nenhuma atividade especial em comemoração à data porque está com suas atividades temporariamente paralisadas”.
É lamentável esta pisada de bola do Movimento Orgulho Negro marco importante no Amazonas da luta contra todos os tipos de discriminação, ao ficar de braços cruzados no dia mais importante da luta contra o preconceito racial, enquanto fatos reprováveis vêm ocorrendo na Europa tendo como alvo da torcida jogadores brasileiros de futebol e também aqui, nos sagrados quadriláteros entre os próprios jogadores, onde membros da realeza negra futebolística como Pelé, Didi, Jairzinho, Paulo Cezar Caju e tantos outros que deram alegrias e orgulho ao povo brasileiro ao mesmo tempo que dignificavam a imagem do Brasil lá fora como a nação do futebol////.
Por muito anos apregoou-se pelos quatro cantos da terra que o Brasil era uma nação exemplo de democracia e integração racial. Segundo a propaganda oficial, aqui as pessoas não levavam em conta as diferenças raciais ou étnicas e o que preponderava era a perfeita integração entre brancos, negros, pardos, amarelos e índios.
Bem, esse era o retrato de interesses que visava dar ao Brasil uma imagem “perfeita” de seu povo. Tudo era reforçada por cenas do povo nas praias, nos estádios, nos desfiles de escola de samba, nas procissões e eram exibidas exaustivamente mundo afora, para embasar a pseudo-realidade de que no Brasil era todo mundo igual, independente das diferenças raciais, sociais e étnicas////.
Sabe aquela história de que na teoria é uma coisa e na prática é outra? Pois é. Um dia a máscara caiu e hoje o que se vê neste pais é a necessidade cada vez mais premente da conscientização do povo acerca de seus direitos constitucionais e a união de forças para o combate incessante contra a discriminação, seja ela qual for,venha de onde vier///.
Na Amazônia temos ainda uma outra realidade que nos diferencia de outras partes do Brasil e que precisa ser encarada com muita seriedade e persistência por parte de todos: A causa indígena//// Vale lembrar que aqui se concentra a maior população indígena do país e como aconteceu recentemente, os índios continuam a ser alvo de discriminação social e a levantar suas armas contra a usurpação de seus direitos constitucionais e a invasão de suas terras///
Vamos então persistir juntos, transformando o negativo em positivo, fortalecendo os mais fracos e exaltando os justos sem descanso, pois a bem da verdade, perante o nosso Criador somos todos iguais e o que vale mesmo são o respeito ao próximo e as nossas boas ações//////.
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Ontem em todo mundo celebrou-se o dia Mundial para Eliminação da Discriminação Racial////. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória a um grande massacre de negros ocorrido na África do Sul em 1960////.
Em Manaus foi louvável a iniciativa do Jornal Diário do Amazonas que estampou a primeira página toda em preto e branco como mediada de conscientização, sugerindo ser este dia uma ocasião ideal para os leitores deixarem de enxergar as cores////.
O pioneiro Movimento Orgulho Negro, fundado pelo advogado amazonense Nestor Nascimento, segundo o atual vice-presidente, “não preparou nenhuma atividade especial em comemoração à data porque está com suas atividades temporariamente paralisadas”.
É lamentável esta pisada de bola do Movimento Orgulho Negro marco importante no Amazonas da luta contra todos os tipos de discriminação, ao ficar de braços cruzados no dia mais importante da luta contra o preconceito racial, enquanto fatos reprováveis vêm ocorrendo na Europa tendo como alvo da torcida jogadores brasileiros de futebol e também aqui, nos sagrados quadriláteros entre os próprios jogadores, onde membros da realeza negra futebolística como Pelé, Didi, Jairzinho, Paulo Cezar Caju e tantos outros que deram alegrias e orgulho ao povo brasileiro ao mesmo tempo que dignificavam a imagem do Brasil lá fora como a nação do futebol////.
Por muito anos apregoou-se pelos quatro cantos da terra que o Brasil era uma nação exemplo de democracia e integração racial. Segundo a propaganda oficial, aqui as pessoas não levavam em conta as diferenças raciais ou étnicas e o que preponderava era a perfeita integração entre brancos, negros, pardos, amarelos e índios.
Bem, esse era o retrato de interesses que visava dar ao Brasil uma imagem “perfeita” de seu povo. Tudo era reforçada por cenas do povo nas praias, nos estádios, nos desfiles de escola de samba, nas procissões e eram exibidas exaustivamente mundo afora, para embasar a pseudo-realidade de que no Brasil era todo mundo igual, independente das diferenças raciais, sociais e étnicas////.
Sabe aquela história de que na teoria é uma coisa e na prática é outra? Pois é. Um dia a máscara caiu e hoje o que se vê neste pais é a necessidade cada vez mais premente da conscientização do povo acerca de seus direitos constitucionais e a união de forças para o combate incessante contra a discriminação, seja ela qual for,venha de onde vier///.
Na Amazônia temos ainda uma outra realidade que nos diferencia de outras partes do Brasil e que precisa ser encarada com muita seriedade e persistência por parte de todos: A causa indígena//// Vale lembrar que aqui se concentra a maior população indígena do país e como aconteceu recentemente, os índios continuam a ser alvo de discriminação social e a levantar suas armas contra a usurpação de seus direitos constitucionais e a invasão de suas terras///
Vamos então persistir juntos, transformando o negativo em positivo, fortalecendo os mais fracos e exaltando os justos sem descanso, pois a bem da verdade, perante o nosso Criador somos todos iguais e o que vale mesmo são o respeito ao próximo e as nossas boas ações//////.
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